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domingo, 11 de novembro de 2012

Figueirense x Sport-PE - Finalmente (??) rebaixado

Pode parecer estranho o título desse post, mas diante do Sport o Figueirense foi matematicamente rebaixado no campeonato brasileiro desse ano. E digo finalmente porque a única coisa que ainda acreditava em um não rebaixamento era a matemática. Há muito tempo todo mundo já jogou a toalha e o ano de 2012 pode-se dizer que foi um dos piores na história do clube. Mas isso é conversa para mais pra frente. Sobre o jogo de hoje não há muito o que escrever, um time fraco entrou em campo e o camisa 10 é apenas uma promessa de apenas 17 anos. O Sport dominou o primeiro tempo inteiro e abriu o placar aos 24 minutos com Gilberto que aproveitou um contra-ataque rápido e tocou a saída do goleiro Wilson. No primeiro tempo pouca coisa aconteceu pelo lado alvinegro e o time adversário foi superior o tempo todo.
Para o segundo tempo o Figueirense voltou um pouco mais ligado mas nada de muito especial, apenas uma vontade de pelo menos evitar a derrota. Conseguiu pressionar no início com alguns lances de bola parada e foi assim que chegou ao gol de empate. Aos 18 minutos escanteio pela  direita, Bruno Nazário cobrou o goleiro e a zaga furaram e com o gol livre Júlio César tocou para empatar a partida. O gol tirou um pouco do nervosismo alvinegro mas a falta de qualidade era grande e por pelo menos duas vezes Wilson teve que se desdobrar debaixo do gol para evitar a derrota. Daqui pra frente não há muito o que fazer, apenas cumprir tabela nessas últimas rodadas e começar a trabalhar para o ano de 2013.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Voltando a ativa!

Depois de um período sem postar nada no blog estamos voltando a ativa. Além de problemas técnicos, a revolta e falta de tesão em escrever sobre o Figueirense fizeram com que nas últimas rodadas nada fosse postado. Nesse período muita coisa aconteceu e infelizmente quase nada de bom. Novo presidente, derrotas, rebaixamento e agora demissão de treinador, auxiliares técnico e do coordenador de futebol. Novos nomes já estão chegando e a expectativa agora é pelo nome do novo treinador já para 2013. Sobre isso tudo iremos tratar durante a semana.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Figueirense x Atlético-GO - Seria o último suspiro?

Menos de 3 mil alvinegros se propuseram a ir até o Scarpelli nessa quarta-feira para assistir o Figueirense disputar a lanterna do campeonato com o Atlético-GO e conseguir vencer o adversário por 3 a 1.
O jogo em si não foi lá essas coisas mas o resultado foi o mais importante. Com a vitória o time afasta temporariamente os ares negativos que rondam o clube e pelo menos mantém a esperança de continuar lutando contra o rebaixamento, embora uma manutenção na série A seja muito improvável.
E o nome da partida foi o até então afastado Ronny. Reintegrado ao grupo após a lesão de Caio, o meia/atacante comandou o Figueirense na vitória diante do adversário. Aos 10 minutos quem abriu o placar foi Aloísio que chutou de fora da área e contou com um desviou na zaga para a bola entrar enganando o goleiro Márcio. A torcida ainda comemorava quando o Atlético-GO aproveitou falha da defesa e Diego Giaretta empatou a partida. O gol deu uma instabilizada no time alvinegro que demorou um pouco a se reencontrar na partida. Aos 33 minutos porém, Ronny tabelou e de fora da área acertou um belo chute para colocar o Figueira novamente na frente do placar.
O segundo tempo começou e futebol jogado foi muito pouco. A chuva também apareceu e dificultou ainda mais as coisas. O jogo se resumia a alguns chutes de longe e aos chuveirinhos na área. O tempo foi demorando a passar e o placar ainda era perigoso. Aos 38 minutos porém, Ronny passou pelo marcador e de pé direito tocou na saída do goleiro Márcio fechando o placar da partida. Foi só esperar o juiz apitar o final para comemorar.
Agora o Figueirense vai atrás do impossível, que é ganhar mais seis partidas das nove que restam para assim chegar aos 43 pontos e tentar assim escapar do rebaixamento.

sábado, 6 de outubro de 2012

Atlético-MG x Figueirense - Humilhação!

Depois de ficar atolado na zona de rebaixamento o campeonato todo chegamos hoje literalmente ao fundo do poço. Se nos outros jogos o Figueirense fazia um bom primeiro tempo, dessa vez contra o Galo Mineiro os dois tempos foram horrorosos e o resultado disso foi humilhante. Uma derrota que fica difícil de relatar de tão medonha que foi. As coisas quando estão ruim parecem que não tem como piorar, mas no Scarpelli tem. Márcio Goiano sacou Botti do time titular e entrou com Almir (????) no meio campo e na ausência de Caio optou por Guilherme Lazzaroni deixando Loco Abreu no banco. A contratação mais cara do futebol catarinense parece estar de castigo, viaja mais não joga! Antes do jogo a promessa é que o time não vai se acuar e que a única salvação é agredir o adversário. E é só o jogo começar e o discurso vai por água abaixo. Aí até um dos maiores ídolos da história recente do clube repetitivamente entrega a rapadura. Wilson falha feio no primeiro gol errando o tempo de bola em chute de Ronaldinho quase sem ângulo. Não demora muito para o time se desestabilizar cometer uma sequência de erros que culmina em mais dois gols provenientes de bola parada além de uma expulsão bisonha de Jackson ainda no primeiro tempo depois de tomar dois cartões amarelos em menos de 3 minutos.
O segundo tempo começou com o alvinegro tentando iniciar uma reação porém falta qualidade para isso. O Atlético-MG comandado por Ronaldinho Gaúcho soube explorar as fraquezas do Figueira e meteu mais três gols na etapa final, fechando o placar em um vexamoso 6 a 0, a maior goleada do campeonato até aqui. Que ano trágico vem tendo o Figueirense. Depois do estadual a carruagem desandou e o time caiu ladeira abaixo. Uma sério de erros técnicos além de graves problemas extracampo colocam o clube novamente na série B. Não há como escapar, apenas os números dizem o contrário mas o tempo vai passando e a luz no fim do túnel vai ficando cada vez menor.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Wilfredo Presidente

Terminhou agora a pouco a reunião do Conselho Deliberativo e como não é novidade para ninguém a casa caiu, quer dizer, Wilfredo Brillinger foi eleito o novo presidente do Figueirense com 80 votos a favor, 5 contra e uma abstenção. Protestos no lado de fora do Scarpelli não impediram final diferente.
Essa eleição foi o último capítulo de uma disputa política que arrasou o alvinegro nesse ano e que deve ter um fechamento nada agradável. Daqui pra frente a tendência é que a coisa piore ainda mais. O rebaixamento está batendo na porta e a situação financeira é delicadíssima. No site oficial do clube o presidente eleito deixou um recado agradecendo o Concelho Deliberativo pela oportunidade de comandar seu "clube de coração" e que o primeiro grande objetivo é manter o time na série A do Brasileiro.
O Figueirense é o clube do coração de um monte de oportunistas. PPP, Norton Boppré, Lodetti entre outros, alguém viu nas arquibancadas do Scarpelli fora de suas gestões??
Bem, todos passam e o clube não deixará de existir, agora e o futuro? Só Deus sabe!

sábado, 22 de setembro de 2012

Figueirense x Palmeiras - Deprimente!

Depois de uma semana inteira livre para trabalhar após a derrota para o Bahia, muita agitação com a renúncia de presidente e afastamento de jogadores, o Figueirense recebeu o Palmeiras no Scarpelli, em um jogo que era de vida ou morte para as duas equipes e o resultado final do confronto foi deprimente. Em um jogo importante pelo momento no campeonato o alvinegro sucumbiu as falhas principalmente individuais e saiu derrotado em um jogo que o time adversário praticamente garantiu o placar nos primeiros 10 minutos de jogo.
O jogo começou pegado e com velocidade e logo aos 8 minutos a jogada mais perigosa do Palmeiras apareceu. Falta próximo da área, Marcos Assunção cobou, a zaga cochilou e Thiago Heleno livre de frente para o gol cabeceou fácil para abrir o placar. Não deu nem tempo de assimilar o golpe, apenas dois minutos depois a mesma jogada ocorreu. Marcos Assunção novamente cobou a falta, a zaga afastou mas a bola foi novamente levantada na área, Wilson saiu mau do gol e Henrique na marca do pênalti de cabeça ampliou o placar. O Figueirense tentou responder em seguida com Botti, que recebeu na área após jogada de Aloísio mas concluiu por cima do gol. O Palmeiras foi cozinhando o primeiro tempo e na melhor lance do alvinegro na primeira etapa, em um contra-ataque rápido Aloísio ganhou dos zagueiros no corpo e abriu a jogada para Elsinho que na velocidade entrou na área e chutou forte mas a bola explodiu no travessão adversário.
Para o segundo tempo o técnico Márcio Goiano sacou Túlio e colocou Júlio César. Pior do que está, pode ficar! O time voltou sem força alguma e mais bagunçado ainda. Mesmo assim o Figueirense ainda conseguiu "achar" um gol com Aloísio, que aproveitou um rebote do goleiro e tocou no canto direito para diminuir o placar. Não deu tempo para se empolgar. Minutos depois o atacante Barcos recebeu na ponta direita e cruzou na área, Wilson novamente saiu mau do gol, se chocou com Elsinho e a bola sobrou limpa para Marcos Assunção empurrar para o gol com tranquilidade e fechar o placar da partida. A partir daí o Palmeiras administrou bem o placar e o futebol apresentado pelo Figueirense até o final do jogo foi de dar pena.
Parece que não tem mais jeito mesmo, ano que vem deveremos ter clássico na série B já que as forças estão se esgotando e o final não será nada feliz. A sequência de jogos não é nada fácil, dos próximos cinco jogos somente um será no Scarpelli e o primeiro turno desastroso está pesando na reta final do campeonato.

domingo, 16 de setembro de 2012

Bahia x Figueirense - Os mesmos erros...

O Figueirense foi até a Bahia enfrentar o time local em um confronto direto na luta para fugir do rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Ambos os times chegaram para a partida invictos depois de trocarem os treinadores e o jogo seria um tira-teima para ver quem tem mais fôlego nessa briga contra o rebaixamento. E infelizmente o alvinegro repetiu as mesmas falhas das últimas partidas, fazendo um belo primeiro tempo e um segundo tempo desastroso, culminando com a ajuda do juiz e voltando com derrota da Bahia e perdendo a oportunidade de encostar nos times que estão fora da zona de degola.
O Figueirense foi para o jogo com problemas no time e Márcio Goiano não pôde contar com cinco titulares. Com isso, o time da casa foi quem deu as cartas no início da partida. Logo no primeiro lance, Hélder chutou de fora da área e assustou Wilson. Em seguida, Jones Carioca ganhou na velocidade de JP Goiano e na cara do goleiro chutou para fora. Aos poucos o alvinegro foi se encontrando em campo e passou a equilibrar a partida, esfriando o time baiano e chegando com perigo ao gol adversário. Botti era quem criava e comandava as jogadas no meio campo, no ataque, Caio era a principal opção de velociade do time. Aos 33 minutos, Botti recebeu na meia esquerda e cruzou na área, a bola passou por todo mundo e na segunda trave Júlio César de peixinho completou de cabeça para o gol e abriu o placar para o Figueira. O gol deu tranquilidade ao Figueira que administrou bem o final do primeiro tempo e foi para o intervalo com a vantagem no placar.
Como vem ocorrendo nos últimos jogos, o vestiário não anda fazendo bem ao Figueirense. No segundo tempo o time recuou muito, não conseguiu manter a posse de bola e o time baiano aproveitou a situação e foi com tudo pra cima do Figueira. As mesmas falhas dos últimos jogos começaram a aparecer novamente. Wilson ia salvando o time como podia lá atrás e a pressão estava ficando muito grande. As coisas ficaram ainda piores quando Botti cansado saiu para a entrada de Ronny e Coutinho (mesmo com suas limitações fazia um bom papel defensivo) deu lugar a Guilherme Lazzaroni. Aí o time perdeu de vez o pouco de toque que havia no meio e o jogo ficou ataque contra defesa. Aos 28 minutos, em um lance muito parecido com o gol alvinegro, o Bahia chegou ao empate. Cruzamento da esquerda, a bola passou por toda a extensão da área pequena sem que ninguém fizesse o corte e Hélder livre na segunda trave chutou para o gol. Situação complicadíssima para o final do jogo e a essa altura o empate já estava de bom tamanho. Porém, já nos acréscimos, em uma jogada que parecia que não iria dar em nada, Jones Carioca foi lançado, o zagueiro Édson fez a proteção para a saída de Wilson mas com a chegada do goleiro o atacante adversário se jogou para alcançar a bola e deu com os dois pés no peito do goleiro que ficou caído no chão, a bola sobrou para Cláudio Pitbull que com o gol livre só teve o trabalho de dar um toque para virar a partida. Um lance absurdo e revoltante que o árbitro não deu falta em Wilson e prejudicou em muito o time alvinegro, influenciando diretamente no placar da partida.
Com a derrota a situação ficou muito complicada. O Figueirense ficou a seis pontos dos primeiros times fora da zona de rebaixamento (Flamengo e Coritiba com 28 pontos) e agora tem outro jogo de vida e morte no campeonato, contra o Palmeiras no próximo sábado as 18:30 hs no Scarpelli. Obrigação de casa cheia para empurrar o time para a vitória já que a sequência de jogos daqui para frente não será nada fácil.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Figueirense x Cruzeiro - Mantendo a Invencibilidade

Depois de empatar em Campinas-SP diante da Ponte Preta, o Figueirense teve diante do Cruzeiro uma partida duríssima para se recuperar no Campeonato Brasileiro. Mais uma vez o time não fez uma grande partida mas mostrou muita raça e objetividade e conseguiu o resultado esperado, mantendo a invencibilidade com o técnico Márcio Goiano que chega a 4 jogos.
Sem poder contar com Fernandes, Ronny ficou responsável por ser o jogador que faria a ligação entre o meio-campo e o ataque. Novamente não funcionou muito. O Figueirense teve dificuldades na criação das jogadas e nas poucas vezes que chegou ao gol do goleiro Fábio foi por situações de individualidade da dupla Caio e Aloísio. O Cruzeiro por sua vez entrou com um meio campo forte e marcador, dependendo também da individualidade do gringo Montillo. Aos 28 minutos Aloísio fez boa jogada pela direita e cruzou na área, a bola passou por todos e nem Ronny, nem Hélder conseguiram completar na cara do gol. Antes Aloísio já tinha finalizado de perna esquerda de fora da área mas chutou no meio do gol e facilitou a defesa de Fábio.  Aos 34 minutos, falta em Aloísio próximo da área na meia direita. O zagueiro JP Goiano ajeitou a bola e cobrou perfeitamente no ângulo direito do goleiro, sem chances alguma de defesa. Na sequência do lance o Cruzeiro bateu o meio campo e na saída de bola Montillo chegou na cara do goleiro Wilson e tocou de pé esquerdo na saída do goleiro, a bola foi chorando em direção ao gol mas para sorte alvinegra saiu pela linha de fundo passando rente a trave, e assim terminou o primeiro tempo com a vitória parcial do Figueira por 1 a 0.
Para o segundo tempo o Figueirense veio mais cauteloso e o Cruzeiro voltou buscando empatar a partida o mais rápido possível porém sem muita qualidade, abusando dos lançamentos e bolas aéreas. Bom para o alvinegro que ia se sustentando nas rebatidas da zaga. Tentando fazer o time render um pouco mais no ataque, Márcio Goiano sacou Ronny e colocou Júlio César em campo. Pouco mudou. O time adversário quase chegou ao empate em uma cabeçada de Wellington Paulista que explodiu no travessão. Aos 31 minutos a partida ficou mais fácil para o Figueira já que o zagueiro Léo bateu em Aloísio sem bola e foi expulso. Márcio Goiano aproveitou para colocar Botti no lugar de Caio e aí sim o time melhorou facilitado por jogar com um jogador a mais. Já no final da partida, aos 41 minutos, depois de troca de passes no mei-campo, Hélder foi lançado na ponta esquerda e cruzou na medida para Aloísio antecipar o zagueiro e cabecear para o fundo do gol fechando o placar.
Com a vitória o Figueirense chegou aos 22 pontos e ainda está longe de sair da zona de rebaixamento, porém os últimos jogos dão um alento ao time e mostra que o caminho está certo, basta acreditar. O próximo jogo é de vida ou morte para o alvinegro que irá enfrentar o Bahia fora de casa no domingo as 16:00 hs, vencer ou vencer é a ordem.

domingo, 9 de setembro de 2012

Ponte Preta x Figueirense - Nem bom, nem ruim

Depois da grande vitória diante do Corinthians durante a semana em casa, o Figueirense foi até Campinas-SP enfrentar a equipe da Ponte Preta. Jodo difícil já que o adversário vinha de quatro jogos sem derrotas e na última partida havia ganhado do Flamengo no Rio de Janeiro e estava com moral diante da torcida.
O jogo começou e o time da casa foi dando as cartas no início e piorando a situação alvinegra, Fernandes que voltava ao time saiu aos 7 minutos após trombar com o zagueiro adversário e sofrer uma luxação no ombro. Apenas 1 minuto depois a Ponte Preta usou sua principal jogada para abrir o placar, a bola aérea. Cobrança de falta, a bola foi erquida na área, Wilson saiu mau e Giancarlo cabeceou para as redes. Por incrível que pareça o gol não abalou o Figueirense. O time mostrou uma postura madura e aos poucos foi controlando a partida e criando oportunidades. Aos 15 minutos, Ronny cobrou escanteio pela esquerda e Aloísio aproveitou a chance e cabeceou no ângulo esquerdo do goleiro empatando a partida. O time cresceu ainda mais e a dupla Caio e Aloísio estavam dando muito trabalho à zaga adversária. No último minuto do primeiro tempo o alvinegro foi para o ataque, a bola sobrou para JP Goiano que chutou fraco e Caio aproveitou para completar para o gol e ir para o intervalo com a vantagem no placar.
Veio o segundo tempo e o time da Ponte Preta voltou mais "ligada". O Figueirense por sua vez, sentiu novamente com o desgaste físico e não conseguiu repetir a atuação do primeiro tempo. Túlio cansado saiu para a entrada de Doriva. A partir daí, o time que já sofria com a organização do meio campo, passou a dar chutões para o ataque, dificultando ainda mais a valorização da posse de bola. Pior, com Caio e Aloísio tendo que correr atrás da bola o tempo todo o desgaste passou a se maior ainda, e o "boi bandido" não aguentou e também foi substituído por Júlio César. O time da casa pressionava e a zaga ia se virando como podia, mas como "água mole em pedra dura tanto bate até que fura", a Ponte Preta chegou ao empate aos 33 minutos com Marcinho, subindo livre na área para cabecear para o gol defendido por Wilson. A partir daí o jogo caiu tecnicamente, as duas equipes abusaram dos chutões e passes errados e o jogo terminou mesmo empatado. O resultado não foi dos piores mas também na situação onde o time se encontra não dá para ser considerado bom já que um ponto não ajuda muito na classificação. Agora o Figueirense recebe o Cruzeiro no Scarpelli na próxima quarta-feira as 19:30.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Figueirense x Corinthians - 1 a 0 é goleada

Depois do empate em casa diante do Fluminense, o Figueirense entrou em campo contra o Corinthians novamente no Scarpelli pressionado por ter que conseguir a vitória a qualquer custo para não se complicar ainda mais no campeonato brasileiro. Pois lutou, suou, deu o máximo de si e com um gol de Caio à 1 minuto do segundo tempo conseguiu os 3 pontos em cima do adversário para largar a lanterna do campeonato e continuar respirando em busca da manutenção na série A.
O jogo começou tenso com o Figueirense tendo dificuldades em criar jogadas já que a responsabilidade de armar ficou por conta de Ronny que corre muito mas é pouco eficiente na criação de jogadas. O Corinthians com menos pressão jogava mais solto e até os 30 minutos dominou a partida exigindo do goleiro Wilson algumas intervenções importantes. Nos minutos finais o Figueira percebeu que o lado direito da defesa adversária seria o caminho para o gol e passou a jogar mais pelo setor com Hélder e Aloísio. O Atacante teve duas boas chances dentro da área que não conseguiu converter em gol.
Para o segundo tempo o Figuerense manteve a mesma atitude do final da primeira etapa. E com 1 minuto de jogo abriu o placar com Caio que aproveitou cruzamento de Hélder pela esquerda e sem goleiro completou para o fundo do gol. O placar a favor trouxe alívio para o time e torcida e ao mesmo tempo apreensão. O Corinthians passou a se soltar mais, correu atrás do placar e o alvinegro não conseguia se organizar em campo para chegar ao gol adversário. Na defesa, Wilson operava verdadeiros milagres, fazendo uma defesa mais difícil que a outra e a zaga ia se virando como podia. FOI CORAÇÃO NA PONTA DA CHUTEIRA o segundo tempo inteiro. No último minuto, após cobrança de falta, a bola caiu no pé de Romarinho que chutou e obrigou Wilson a fazer uma defesa a queima roupa. O apito final foi comemorado quase como um título, tamanha a pressão pela vitória. Agora o Figueirense viaja até Campinas-SP onde enfrenta a equipe da Ponte Preta no próximo sábado.

domingo, 2 de setembro de 2012

Figueirense x Fluminense - Boa recuperação, péssimo resultado

Após a traumática derrota em Recife para o Náutico o Figueirense recebeu no Scarpelli o Fluminense, vice líder do campeonato, buscando não só a recuperação no campeonato como também reestreando Márcio Goiano no comando técnico da equipe. E o jogo foi cheio de emoções mas com um resultado que não ajudou muito.
No início o Fluminense mostrou porque é sempre uma pedra no sapado alvinegro. Tecnicamente melhor, dominou o meio campo apesar de não se arriscar muito no ataque. O Figueirense um pouco perdido em campo só conseguiu equilibrar a partida a partir da metade do primeiro tempo, ainda assim mais na base da vontade do que com qualidade e arrumação tática. O Fluminense carimbou a trave de Wilson com Samuel que aproveitou falha na defesa e chutou cruzado assustando a torcida. Pouco tempo depois, Aloísio cruzou para a área, a bola desviou na zaga e também parou na trave esquerda do goleiro Diego Cavallieri. Hélder com perigo também chutou forte da entrada da área obrigando o goleiro a fazer importante defesa mas o primeiro tempo ficou mesmo no 0 a 0.
O segundo tempo começou mais agitado. Logo no primeiro minuto o meia Wagner cobrou escanteio com efeito, a bola foi desviada na primeira trave e no meio da área o zagueiro Digão cabeceou livre para abrir o placar. O gol trouxe instabilidade ao Figueira que não se encontrou na saída de bola e não precisou muito tempo para o time adversário ampliar o placar. Aos 7 minutos o ex-alvinegro Bruno fez boa jogada pela direita e rolou a bola para Rafael Sóbis livre no meio da área dominar e escolher o canto para marcar na saída do goleiro Wilson. Assim como no ano passado, quando o Figueirense perdeu de 4 a 0 para o Fluminense no Scarpelli, um novo desastre estava pintando esse ano. Tentando mudar um pouco o cenário da partida, Márcio Goiano sacou o meia Claudinei e colocou Almir no jogo. Na prática a substituíção não deu muito certo, porém o técnico Abel do Fluminense aos poucos foi recuando o time e com isso o alvinegro foi "encorpando" no jogo. Aos 22 minutos, após alguma pressão, Elsinho recebeu de Fernandes na lateral direita e cruzou na cabeça de Aloísio que tocou no canto esquerdo do goleiro e diminuiu o placar. O gol deu ainda mais ânimo ao Figueirense que foi pra pressão buscando não só o empate, mas como também a virada. Aos 33 minutos, após confusão na área, houve um bate-rebate e na sobra Aloísio tocou para os fundos da rede, porém o bandeirinha garfou o alvinegro e anulou o gol que seria o de empate. Aloísio estava muito atrás da linha da bola e o gol foi claramente legal. Mesmo com o gol anulado o Figueira não desistiu e foi atrás do empate. Aos 41 minutos Túlio foi derrubado na entrada da área e JP Goiano cobrou a falta magistralmente, colocando a bola no ângulo esquerdo do goleiro, não dando nenhuma chance de defesa e empatando a partida. Os minutos finais no Scarpelli foram de pura emoção. No penúltimo minuto o Fluminense teve a chance de marcar o gol da vitória em uma falta na meia lua da grande área mas na cobrança a bola explodiu no travessão de Wilson. Na sequência da jogada, no último minuto, o Figueirense puxou um contra-ataque rápido, a bola foi tocada para Aloísio na área que se livrou da marcação e ficou de frente para o gol, mas demorou muito para chutar e a zaga se recuperou na jogada e conseguiu fazer o corte na hora do arremate. O jogo terminou mesmo empatado e apesar de mostrar muita raça e um grande poder de recuperação, o resultado não ajudou em nada e continuamos amargando a última posição no campeonato. O próximo jogo do Figueirense no campeonato será quarta-feira novamente no Scarpelli contra o Corinthians, as 22hs, e temos a obrigação de vencer para continuar sonhando em se manter na série A do brasileiro.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Náutico x Figueirense - Não tem explicação

Não tem explicação! Essas foram as palavras do zagueiro Canuto ao final do jogo do Figueirense contra o Náutico no estádio dos Aflitos. Depois de abrir 2 a 0 no primeiro tempo com uma postura de time que vinha se recuperando no campeonato o alvinegro inexplicavelmente não se encontrou na etapa final  tomou a virada para o time da casa amargando nova derrota no Brasileiro.
O jogo começou quente e logo a 3 minutos um pênalti inexistente foi marcado para o Náuticos. Para se fazer justiça Araújo cobrou e Wilson pulou para fazer a defesa. O lance deu moral ao Figueira que cresceu na partida e com Elsinho se soltando para o jogo pela direita e com Fernandes, Caio e Aloísio na linha de frente as chances começaram a aparecer e aos 10 minutos, Fernandes cobou falta na meia esquerda, o goleiro falhou e Caio aproveitou para abrir o placar. O time da casa correu atrás e obrigou Wilson a fazer várias defesas importantes salvando o time do gol de empate. Aproveitando as oportunidades, Elsinho arrancou pela direita e tocou para Aloísio na área que dominou e chutou no canto direito do goleiro ampliando o placar para o Figueirense. O gol deu tranquilidade ao time e aos 30 minutos Aloísio passou por três marcadores adversários, entrou na área e de frente para o gol chutou para fora, desperdiçando a oportunidade de matar a partida.
Veio o segundo tempo e o time não mostrou a mesma postura do primeiro tempo. Aos 13 minutos Elicarlos diminuiu o placar para o Timbu. O técnico Abel sacou Fernandes e colocou Almir na partida, matando o meio campo de vez. Aos 19 minutos novamente Elicarlos aproveitou uma furada do zagueiro Édson e empatou a partida. A partir daí o time da casa foi para o abafa e aos 29 minutos após cobrança de falta a zaga alvinegra não se entendeu na linha de impredimento e o meia Souza aproveitou para fazer o gol da virada. Com o gol o Figueirense não mostrou mais forças para reagir na partida e amargou mais uma inexplicável derrona no campeonato. Após a bela vitória diante do Coritiba em casa essa era uma oportunidade para deixar a lanterna e sair da zona de rebaixamento já na próxima rodada, porém, com a derrota, voltamos a estaca zero e ficamos na obrigação de vencer as próximas duas partidas no Scarpelli diante do Fluminense e do Corinthians.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

O Capitão Voltou

Notícia aguardada pela torcida alvinegra já havia alguns dias, finalmente foi confirmado no fim da tarde de hoje a volta de Márcio Goiano ao Orlando Scarpelli. O eterno capitão do acesso de 2011, que novamente retornou como treinador em 2010 e levou o time de volta a série A do Brasileiro vem em uma missão difícil de levantar a moral dos jogadores e livrar o time do rebaixamento esse ano. Embora os problemas internos sejam gigantescos, Goiano vem respaldado pela diretoria de futebol, grupo de jogadores e principalmente, por grande parte dos torcedores. Agora é torcer para que o treinador tenha tranquilidade e consiga realizar um bom trabalho como ocorreu nos anos anteriores e que no futuro mantenha e escrita de nunca ter perdido um clássico. Capitão, estamos às ordens!

domingo, 26 de agosto de 2012

Figueirense x Coritiba - O reencontro com a vitória

Depois do papelão de quinta-feira diante do Atlético-GO e a eliminação na Copa Sulamericana, o Figueirense voltou a campo nesse domingo contra o Coritiba no Scarpelli com todas as suas forças voltadas para conseguir o milagre de sair da zona de rebaixamento nesse Campeonato Brasileiro. Depois de uma porrada atrás da outra ainda assim pouco mais de 5 mil pagantes estiveram presentes no estádio e viram o Figueirense reencontrar a vitória com uma bela atuação da linha de frente do time além de algumas belas surpresas na defesa.
O jogo começou com o Figueira em cima do time adversário, imprimindo um ritmo forte com bastante velocidade no ataque. Fernandes comandava o meio campo e Aloísio e Caio davam trabalho para a zaga do Coritiba. Logo aos 3 minutos Aloísio entrou na área pela ponta direita e de perna esquerda chutou forte pela linha de fundo assustando o goleiro adversário. O Coritiba chegou na bola parada com Ayrton que obrigou Ricardo a fazer grande defesa. Em seguida na sequência, Elsinho e Aloísio fizeram linda jogada pela esquerda e o lateral tocou para Caio que na frente do gol chutou por cima desperdiçando excelente oportunidade para abrir o placar. Aos 12 minutos Fernandes deu lindo lançamento para Aloísio por trás da zaga mas o atacante dominou mau e chutou por cima do gol. Aos 21 minutos finalmente o gol. Fernandes recebeu a bola no meio, se livrou do marcador, arrancou para o gol e com a chegada dos zagueiros deu um lindo toque por cima para Caio que de primeira chutou e a bola explodiu na trave sobrando para Aloísio que teve tranquilidade de dominar e quase entrar com bola e tudo. Não deu nem tempo de o Coritiba respirar e apenas 2 minutos depois Caio recebeu na ponta direita, se livrou do zagueiro, partiu em direção ao gol e com Aloísio livre na área tocou para o atacante que só teve o trabalho de tocar para o fundo do gol e assinalar seu segundo gol na partida. A vantagem deu tranquilidade ao Figueirense que até ali controlava bem o adversário porém, o Coritiba resolveu se arriscar mais ao ataque e conseguiu diminuir aos 32 minutos com Anderson Aquino que aproveitou cruzamento de Robinho e dividindo com o goleiro Ricardo conseguiu completar para o gol. A partir daí as duas equipes diminuíram um pouco o ritmo e o primeiro tempo terminou com a vitória parcial do Figueira por 2 a 1.
Veio o segundo tempo e logo aos 7 minutos Fernandes trabalhou jogada de escanteio com Hélder, a bola sobrou novamente para Fernandes que levantou na área e encontrou Aloísio novamente livre para cabecear e ampliar o placar para o Figueira. Finalmente a fase ruim parecia estar indo embora e o alvinegro jogava uma excelente partida com Fernandes, Caio e Aloísio aparecendo bem ofensivamente e na defesa Édson Henrique voltava a atuar mostrando segurança e Ilsinho e Hélder faziam também uma partida muito segura. Aos 20 minutos o Coritiba perdeu Everton Ribeiro expulso após entrar mais forte em Túlio e a partida ficou ainda mais fácil para o Figueirense. A  partir daí foi só tocar a bola e administrar o placar sob os gritos de "olé" que vinham da arquibancada.
A vitória tira um pouco do "peso" que os jogadores vinham carregando e dá um novo ânimo no campeonato. Enquanto isso nos bastidores a expectativa é pela confirmação de Márcio Goiano como técnico para a continuação do campeonato já que o Figueirense volta a campo já na quarta-feira diante do Náutico em Recife.

sábado, 25 de agosto de 2012

Figueirense x Atlético-GO - Ponto Final

Após uma série de resultados ruins no campeonato brasileiro o Figueirense recebeu o Atlético-GO para definir quem passaria para a segunda fase da Copa Sulamericana. Como a primeira partida terminou em 1 a 1 o alvinegro tinha a vantagem de empatar até sem gols já que fez um fora de casa e fazer com que o ambiente extremamente negativo fosse aliviado no Scarpelli. Pois não deu! O jogo foi horrível, os dois times não mostravam qualidade e muito menos vontade alguma de vencer a partida e a decisão acabou sendo decidida nos pênaltis. Antes disso, o Figueira abriu o placar com Túlio aos 36 minutos do primeiro tempo, chutando preensado na entrada da área e fazendo o gol contando com a sorte. Aos 13 minutos do segundo tempo o atacante Felipe cobrou uma falta na intermediária e o zagueiro Gustavo subiu mais alto que a zaga e cabeceou por cima do goleiro Ricardo para empatar a partida e definir a vaga nos pênaltis.
Quem começou as cobranças foi o Atlético-GO e logo na primeira bola o goleiro Ricardo adivinhou bem o canto e fez a defesa. Pareciam que as coisas iriam bem mas Fernandes (que entrou em campo aos 45 min. do segundo tempo) frio no jogo perdeu uma cobrança e JP Goiano a outra e o Figueirense acabou eliminado por 4 a 2 nos pênaltis e colocou um ponto final na participação alvinegra na competição sulamericana.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Grêmio x Figueirense - Vexame está grande

O Figueirense sucumbiu em casa para o Santos de Neymar e Cia e em meio a brigas, desentendimentos internos e falta de resultado dentro de campo, foi até Porto Alegre tentando se recuperar em cima do Grêmio, já que o retrospecto diante do time gaúcho em Brasileiros é muito favorável.
Pois foi só o juiz apitar o início da partida para as esperanças de recuperação começarem a ir por terra abaixo. O time da casa brincou de perder gol no início da partida, teve dois gols anulados e simplesmente não deixou o Figueira respirar praticamente os 90 minutos. Fez um, perdeu vários, fez dois, perdeu mais um punhado de gols e assim foi o primeiro tempo. No intervalo as coisas desandaram de vez com um desentendimento entre o técnico Hélio dos Anjos e o lateral Guilherme Santos, o que provocou o afastamento do atleta. Além disso o comandante fez três alterações de uma só vez mostrando o desespero em que o time se encontra. Nada mudou, voltamos para o segundo tempo e tomamos o terceiro, o Grêmio até deu uma desacelerada na partida mas ao natural chegou ao quarto gol. O Figueirense caiu de quatro em Porto Alegre em uma partida bisonha, onde um ou outro mostrou vergonha na cara e deu o seu máximo para evitar essa situação, de resto, estavam presentes de corpo mas não de alma. E agora, onde buscar forças para sair dessa situação?

Figueirense x Santos - Só deu Neymar

Depois de vencer o Sport fora de casa o Figueirense receberia o Santos no Scarpelli buscando a segunda vitória consectiva na competição para ficar cada vez mais longe da degola. O Santos teria o reforço de PH Ganso e principalmente Neymar, que veio em vôo particular fretado da Suécia diretamente para Florianópolis.
Pois o garoto veio, acabou com o jogo e embora tivesse saído na frente com Fernandes no início do segundo tempo, o Figueira não conseguiu segurar o craque santista que comandou a virada do seu time por 3 a 1 afundando cada vez mais o alvinegro no campeonato.

domingo, 12 de agosto de 2012

Sport x Figueirense - A luz no fim do túnel

Mesmo depois de 14 jogos sem vitória e amargando a lanterna do campeonato o Figueirense foi até Recife todo "quebrado" e encontrou uma luz no fim do túnel. O adversário também não vinha bem mas a vitória veio em boa hora, em um momento importante onde as forças já estavam se esgotando.
Sem alguns jogadores que vinham atuando como titulares, o técnico Hélio dos Anjos manteve o esquema 3-5-2 com Wilson, Doriva na lateral direita, Fred, Gutti, JP Goiano e Guilherme Santos, o meio campo com Jackson, Claudinei e Guilherme Lazazzaroni e o ataque com Caio e Aloísio. Com pouca criatividade no meio, o time foi dominado facilmente pelo adversário e isolados no ataque, Caio e Aloísio não conseguiam receber em condições de concluir a gol, pois sempre estavam "esquecidos" no meio da defesa adversária. O problema estava na saída de bola, já que não tinha nenhum jogador capaz de armar o time com qualidade então o meio optava sempre por aprofundar bolas aos atacantes que isolados na frente não conseguiam prosseguir com as jogadas. E assim o time do Sport se aproveitou de estar jogando em casa e encurralou o Figueira durante quase todo o primeiro tempo obrigando Wilson e os zagueiros a trabalharem o tempo todo. Ainda no primeiro tempo, Hélio dos Anjos teve boa leitura do jogo e vendo que o time precisava ter mais controle quando tivesse a posse de bola sacou Guilherme Lazzaroni e colocou Fernandes no meio, mas pouca coisa mudou até o final do primeiro tempo.
Veio o segundo tempo e o time teve outra postura. Fernandes era o responsável para aproveitar as oportunidades de contra-ataque e também fazer o time "rodar" mais a bola. Aos 10 minutos, Guilherme Santos deu excelente lançamento para Aloísio no meio da zaga, o atacante matou no peito e de perna esquerda chutou cruzado marcando um golaço para colocar o Figueira na frente na partida. O gol deixou o Sport desesperado e as oportunidades foram surgindo e pouco tempo depois Aloísio e Fernandes puxaram um contra-ataque, o atacante invadiu a área e tocou para Fernandes mas antes que ele concluísse a gol a zaga cortou para fora quase marcando gol contra. O time adversário também manteve a pressão mas buscou principalmente as bolas aéreas na área e Wilson, Fred e Gutti foram se salvando como podiam. Na metade do segundo tempo Aloísio cansou e Júlio César entrou em seu lugar e na sua primeira chance, chutou forte de fora da área e obrigou o goleiro Magrão a fazer uma difícil defesa. Mas a melhor chance do primeiro tempo ainda viria nos pés de Caio. Fernandes puxou novamente um contra-ataque pela direita e fez uma bonita virada de jogo para Guilherme Santos, que ao receber a bola passou por dois marcadores na entrada da área e na saída do goleiro rolou para Caio que livre e de frente para o gol foi chutar de pé esquerdo e deixou a bola passar por entre suas pernas, desperdiçando a maior oportunidade de todas para fechar o placar. O jogo foi até o fim com o Sport pressionando sem muita qualidade e o Figueira tentando se aproveitar de algum contra-ataque para escapar da pressão e no final o zagueiro Sandro ainda foi reforçar o time para segurar o placar.
O resultado tirou um peso enorme das costas de jogadores e torcedores, a lanterna ficou agora na mão do Atlético-GO e quinta-feira contra o Santos no Scarpelli o Figueirense terá a chance de subir mais um degrau na tabela de classificação e quem sabe já na outra rodada sair da zona de rebaixamento.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Figueirense x Flamengo - Mais um prego no caixão

Mesmo depois de levar mais uma porrada fora de casa a torcida do Figueira mostrou que está junto com o time e mais de 10 mil pessoas foram até o Scarpelli para ver se a situação no campeonato começava a mudar diante do Flamengo. Com um time modificado na sua estrutura, o técnico Hélio dos Anjos armou um 3-5-2 com Fred, JP Goiano e Anderson Conceição na zaga, as laterais com Léo e Marquinhos, e um meio campo defensivo com Jackson, o estreante Claudinei e Ronny na criação das jogadas junto com Caio e Loco Abreu na frente.
E o jogo começou com os dois times tendo dificuldades de criação, muita individualidade e poucas jogadas coletivas. Na verdade não faltava vontade e entrega ao jogo, o problema estava na qualidade mesmo. Pelo lado alvinegro, Ronny se esforçava em resolver sozinho a situação, já que não é característica sua armar jogadas para os atacantes concluírem a gol. E assim foi a partida até que aos 34 minutos Anderson Conceição, que já tinha levado cartão amarelo em falta no meio campo, interveio em um contra-ataque do Flamengo na frente da área e acabou levando o segundo amarelo e sendo expulso da partida. Na cobrança da falta, a bola desviou na barreira e bateu na trave esquerda do gol defendido por Wilson, assustando a torcida. Com um jogador a mais o Flamengo começou a pressionar e cresceu na partida, chegando com mais perigo ao gol alvinegro. Mesmo assim, aproveitando um contra-ataque rápido, Ronny e Loco Abreu foram pra cima de apenas um marcador adversário e na entrada da área o meia tocou para o Uruguaio que entrou na área e com a aproximação do zagueiro devolveu para Ronny que ficou livre para concluir a gol e na saída do goleiro chutou para fora. O Scarpelli quase veio abaixo com a chance desperdiçada pelo Figueira. Em seguida, o mesmo Ronny partiu pra cima de Léo Moura que chegou atrasado e pegou o atacante por trás, e também foi expulso da partida.
O segundo tempo começou com os dois times mais equilibrados e se respeitando mais. Pelo lado alvinegro, Ronny era o responsável pelas principais jogadas ofensivas, dando trabalho a zaga adversária. Porém, o treinador sacou o meia no início do primeiro tempo e colocou Júlio César no seu lugar. Surgiu aí um coro de "burro" no estádio e a substituição foi justificada após o jogo por uma lesão sentida por Ronny no púbis. Mas para azar do Figueirense, aos 17 minutos, o Flamengo bateu um escanteio e Vagner Love subiu mais que a zaga e abriu o placar para o rubro-negro carioca. O gol desestabilizou o Figueira que não se encontrou mais em campo. Numa das poucas jogadas que deram certo, Bruno Lazaroni (que entrou no lugar de Marquinhos) conseguiu um bom cruzamento da esquerda e Loco Abreu subiu livre para cabecear mas acabou carimbando a trave desperdiçando boa oportunidade para empatar a partida. Aos 41 minutos porém, JP Goiano vacilou na defesa e novamente Vagner Love aproveitou a roubada de bola, invadiu a área e na saída de Wilson estufou as redes do Figueira, finalizando a partida e colocando mais um prego no caixão alvinegro que do jeito que está segue firme rumo a série B.

domingo, 5 de agosto de 2012

Portuguesa x Figueirense - Atolado

O Figueirense foi até São Paulo enfrentar a Portuguesa no Canindé, buscando a reabilitação no campeonato brasileiro depois de uma infinita sequência de resultados negativos. Pois a fase não está nada boa, o time fez um jogo horrível, tomou 2 buchas no segundo tempo e vai voltar para Florianópolis com mais uma derrota na mala e atolado cada vez mais na lanterna do Brasileirão. Não tem jeito, com esse time é série B na certa. Ou os jogadores do DM (agora Túlio vai fazer companhia para o resto da turma) se recuperam de uma vez e possam ajudar o time ou que se contrate de uma vez para as posições carentes do time, mas não dá pra esperar recuperação em um time que tem Doriva de lateral direito, Pittoni e Lazaroni na criação das jogadas. Esse time não vai pra frente e não adianta insistir. Infelizmente, já chegamos ao fundo do posso e parece que ficaremos atolados ali até o final.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Atlético-GO x Figueirense - Um Alento

O Figueirense foi até a capital de Goiás para enfrentar o Atlético-GO pela estréia na Copa Sulamericana de 2012. Éra o confronto do lanterna e vice-lanterna do brasileirão. O jogo não foi dos melhores mas foi um pequeno alento para a torcida alvinegra, que viu o Figueira arrancar um empate com gols fora e casa, o que é um bom resultado em competições de mata-mata, além de ver sua maior contratação, o uruguaio Loco Abreu, desencantar ao fazer o gol de empate.
O jogo foi ruim tecnicamente mas o alvinegro se superou depois de sair atrás do placar com um gol de pênalti convertido pelo goleiro Márcio. Antes Júlio César deu belo passe para Loco Abreu que chegou a concluir para o gol mas o juiz errou e marcou impedimento do atacante prejuticando o Figueira. Na etapa final aos 23 minutos Ronny que entrou no segundo tempo chutou de fora da área, o goleiro deu rebote, Alosísio aproveitou a sobra e rolou para Loco completar para o fundo do gol empatando a partida. No último minuto da partida o Figueirense conseguiu a virada mas o juiz novamente marcou impedimento de Guilherme Lazaroni e o jogo terminou mesmo empatado. Agora a partida de volta acontece no Scarpelli no dia 23 e um empate sem gols classifica o alvinegro.

domingo, 29 de julho de 2012

Botafogo x Figueirense - Pior que tá, fica!

A cada rodada que passa a coisa vai ficando ainda pior, as esperanças e as forças vão diminuindo e a série B parece que ficando mais próxima. Chegamos a lanterna do campeonato brasileiro e ao que parece ficaremos atolados nessa posição já que as rodadas vão passando e o horizonte ficando cada vez mais longe. Para o jogo contra o Botafogo o técnico Hélio dos Anjos não contaria com Caio e Júlio César suspensos e Loco Abreu por questão de contrato. Com as ausências, o time entrou em campo com Ricardo no gol, Pablo, Fred, Anderson Conceição e Guilherme Santos na linha defensiva, Jackson, Túlio, Doriva e Almir no meio, Ronny e Aloísio no ataque.
O jogo até que começou bem para o Figueirense. Com menos de 5 minutos Aloísio recebeu na direita, entrou na área e chutou forte, Jefferson espalmou parcialmente, a bola voltou para Aloísio mas ele acabou isolando na lateral. Aos 12 minutos, a melhor chance alvinegra no primeiro tempo, novamente com Aloísio, que conseguiu driblar o zagueiro Fábio Ferreira com facilidade, entrou na área e cara-a-cara com o gol conseguiu chutar em cima do goleiro e a bola saiu pela linha de fundo. A partir daí o Botafogo cresceu mais no jogo e começou a apertar a marcação dificultando a criação do Figueira mas também tinha pouca qualidade, irritando os poucos presentes no Engenhão. Aos 25 minutos Andrezinho bateu falta na área e o zagueiro Brinner cabeceou para as redes, mas o juiz já tinha marcado falta em cima de Fred na área. Pouca coisa acontecia no jogo e no último minuto do primeiro tempo o atacante Elkerson conseguiu se livrar da marcação na entrada da área e chutou forte cruzado, Ricardo conseguiu dar um leve desvio na bola que bateu na trave e voltou para as mãos do goleiro.
Para o segundo tempo o Figueirense voltou com a mesma formação do primeiro tempo, com o meio campo duro e pouco criativo. Os dois times mostravam dificuldades mas o Botafogo estava um pouco mais "ligado" e aos 14 minutos Andrezinho recebeu na entrada da área, chutou fraco e colocado, a bola desviou na zaga e enganou Ricardo que poderia ter feito a defesa mas a bola passou embaixo do seu corpo. Como de praxe, o gol fez com que o Figueira tivesse que correr atrás do prejuízo. Hélio dos Anjos tentou deixar o time mais leve e colocou Pittoni no lugar de Doriva. Aos 32 minutos Pablo foi expulso após matar o contra ataque do Botafogo e levar o segundo amarelo, e 1 minuto depois, Vitor Jr do Botafogo também foi expulso após botar a mão na bola e também levar o segundo amarelo. Com os dois times com um jogador a menos os espaços começaram a aparecer. Almir sofreu uma pancada e foi substituído pelo garoto Guilherme Lazaroni e depois Deretti entrou no lugar do apagado Ronny. Aos 44 minutos novamente uma grande chance com Aloísio para o Figueirense pelo menos empatar a partida. O atacante recebeu belo passe no meio da zaga e partiu em direção ao gol, deixando o zagueiro para trás mas novamente na saída do goleiro Jefferson se enrolou todo com a bola e não conseguiu concluir a jogada.
O Figueirense vem amargando uma sequência de derrotas nesse campeonato e agora em 27 jogos precisa de pelo menos 12 vitórias para se manter na séria A nesse ano, algo quase impossível para um time que até agora só venceu na partida de estréia.










quarta-feira, 25 de julho de 2012

Figueirense x Internacional-RS - Cada jogo um knock down, fui à lona!

Quem acompanha MMA sabe o que é um Knock Down. É o golpe quase fatal, que leva o oponente a lona. Nesse brasileirão, cada jogo do Figueirense o torcedor alvinegro sofre um Knock Down, um golpe duro e difícil de se manter em pé. Depois de apanhar em casa para o São Paulo no domingo, o Figueira reencontraria sua torcida hoje diante do Internacional de Porto Alegre, com a estréia de Hélio dos Anjos no comando da equipe e a volta de Loco Abreu ao ataque alvinegro. Mas não dá pra esperar muita coisa de um time que entra com Doriva na lateral direita e Pittoni fora de posição como meia de criação com a camisa 10.
O jogo até começou com o Figueirense arrumado em campo e assustando logo aos 2 minutos com Loco Abreu aproveitando cruzamento e cabeceando a bola no travessão do goleiro Muriel. Depois disso Júlio César ainda bateu uma falta de longe com perigo e aos 23 minutos, numa das poucas escapadas do time adversário, Dagoberto livre na área recebeu cruzamento e de cabeça abriu o placar para o time gaúcho. Knock Down colorado no Figueira. O mesmo filme da maioria dos jogos desse Brasileirão, atrás do placar o time não mostra força psicológica nem qualidade técnica para reverter a situação. No último lance do primeiro tempo, Jajá chutou de fora da área e acertou o travessão e no rebote Dagoberto cabeceou também no travessão para sorte alvinegra.
Veio o segundo tempo e nenhuma mudança no time. Nos primeiros 5 minutos o Inter perdeu duas chances claras de gol carimbando inclusive o travessão defendido por Ricardo novamente. Hélio dos Anjos tentou dar mais velociade ao ataque alvinegro e colocou Ronny no lugar de Júlio César, que vive uma fase terrível, porém não mudou muita coisa. O time do Internacional experiente ficou fechado no seu campo e com zagueiros e volantes tendo que ficar responsáveis pela criação das jogadas ninguém aguenta. No final da partida até houve um lance de pênalti a favor do alvinegro mas a arbitragem acabou não assinalando nada e o jogo terminou mesmo com a vitória do Internacional por 1 a 0. Mais uma porrada que o torcedor alvinegro leva em casa. Já estamos na décima nona colocação e com a falta de resultados afundando cada vez mais no campeonato. A cada rodada as coisas ficam mais difíceis, ainda dá tempo de reverter a situação, mas mudanças muito profundas precisam acontecer para mudar esse panorama.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Figueira anuncia novo treinador

Depois que as negociações com Adílson Batista se encerraram e não houve acordo, o Figueirense foi atrás de um novo treinador para substituir Argel Fucks no comando da equipe. Trata-se de Hélio César Pinto dos Anjos ou apenas Hélio dos Anjos. Já era um nome especulado e quando procurado pela imprensa disse que não teve contato com o clube mas se colocou a disposição para o cargo. O novo treinador alvinegro já teve passagens por outros grandes clubes como Grêmio, Vasco, Goiás, Sport, Atlético-PR, etc, e seu último bom trabalho foi quando em 2011 salvou o time do Atlético-GO do rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Seu último título como treinador foi em 2009 com o Goiás, quando se tornou campeão goiano. Hélio do Anjos que é conhecido por ser rigoroso e disciplinador com os jogadores deverá se apresentar amanhã no Figueirense e possivelmente já atue no jogo de quarta-feira contra o Internacional-RS no Scarpelli.

domingo, 22 de julho de 2012

Adílson Batista não vem mais!

Segundo informação divulgada agora a noite por @RodrigoFaraco as negociações com Adílson Batista foram encerradas e não foi dessa vez que o treinador voltará ao Figueirense. Parece que o ex-treinador alvinegro não aceitou o projeto que lhe foi oferecido embora financeiramente estivesse tudo praticamente certo. Com isso, a diretoria irá atrás de outro nome e espero que seja rápido porque quarta-feira já tem jogo novamente e na situação em que nos encontramos temos que urgentemente arrumar a casa e lutar contra o tempo.

Figueirense x São Paulo - Vergonhoso

Difícil escrever sobre mais uma porrada que a torcida alvinegra leva em pleno Scarpelli. Depois de todo o papelão que vem ocorrendo nesse campeonato brasileiro, demissão de treinador e etc, o Figueirense recebia o São Paulo tentando superar não só seus explícitos problemas como também recuperar a confiança e dignidade perante a torcida. Mas menos de 1 minuto de jogo já foram suficientes para mostrar que a fase ruim parece interminável. Após bater o meio campo inicial o time do São Paulo trabalhou a bola até a área alvinegra e em uma conclusão torta à gol de fora da área acabou resultando em um passe para Adeílson que livre na cara do gol completou sem dificuldades para o fundo das redes. O time adversário conseguiu matar a partida antes de concluir o minuto inicial. O Figueirense que já passa por problemas técnicos e emocionais não logo acusaria o golpe e a falta de confiança do time acaba se refletindo também nas arquibancadas onde a paciência  já esgotou. E não adianta reclamar de falta de apoio, porque mesmo com uma campanha vergonhosa a torcida não tem abandonado o time. No restante do jogo o que se viu foi o time adversário "cozinhando" a partida e administrando bem a vantagem enquanto que no Figueira alguns jogadores tentavam no desespero mostrar serviço. O primeiro tempo se resumiu praticamente ao gol São Paulino, e no segundo tempo o time até voltou disposto a reverter a situação, criou duas chances que não foram aproveitas por Júlio César e Caio, mas aos 23 minutos Fred puxou Cortês pela camisa, levou o segundo amarelo e foi expulso de jogo. Daí pra frente foi humilhante. No último minuto, Túlio perdeu bola no meio campo para Willian José que carregou livre até a entrada da área e na saída de Wilson fuzilar o gol para fechar o placar.
Uma atitude urgente precisa ser tomada pela diretoria e as coisas não podem ficar como estão. Cadê o presidente Lodetti? Cadê os responsáveis pelo futebol alvinegro? A campanha foi pro lixo e como se corportarão jogadores que vieram para projetos maiores como Loco Abreu e Caio, irão se comprometer em jogara para não cair? E agora, como é que fica?

sábado, 21 de julho de 2012

Caiu Argel

Estava na cara que depois de 9 jogos e apenas 1 vitória, manter o técnico Argel Fucks no cargo de treinador não seria fácil, e obviamente não foi. Os resultados não ajudaram, as declarações durante a semana geraram polêmica e deu pra bola de Argel. Agora o Figueirense vai de Abel Ribeiro para o jogo contra o São Paulo enquanto não acerta com um novo treinador. Especulações dão conta de que Adílson Batista deva pintar novamente no Scarpelli, agora é aguardar para ver quem será o novo comandante da equipe.

Atlético-GO x Figueirense - Caiu na Zona

Depois da virada para o Atlético-MG e a primeira derrota em casa, além de quebrar a série de oito jogos sem vencer no campeonato brasileiro, a vitória era o único caminho para o Figueirense não entrar na zona de rebaixamento após o jogo contra o também desesperado Atlético-GO. E sobre o jogo não tem muito o que falar, foi mais um vexame apesar do esforço dos jogadores que foi todo em vão. O alvinegro saiu na frente em um gol de pênalti de Caio aos 23 minutos de jogo e o time da casa empatou 15 minutos depois também de pênalti com o goleiro Márcio. No segundo tempo o ex-alvinegro Felipe virou para o Atlético-GO, o Figueira correu atrás do placar e conseguiu o empate logo depois aos 17 minutos novamente com Caio e novamente de pênalti, mas a má fase e a falta de competência foram "premiadas" aos 37 minutos quando Joílson chutou forte na entrada da área e Wilson não conseguiu espalmar e evitar a derrota. Ponto final para mais um jogo para todos esquecerem. A fase não está fácil, o técnico Argel não deverá ser mantido no cargo e o futuro não será nada fácil. Como já disse anteriormente, daqui pra frente o discurso e o pensamento deve ser um só: se manter na série A.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Números, rendimento, confiança e a torcida.

Chegamos na nona rodada do campeonato brasileiro e dos 27 pontos disputados até aqui o Figueirense ganhou apenas 8, o que dá um aproveitamento que não chega a 30%. Campanha até aqui de time que vai lutar ou que será rebaixado. Me arrisco a dizer que qualquer outro objetivo maior já foi pro saco. Libertadores só se uma excepcional arrancada acontecer como no ano passado. Sul-americana qualquer campanha mediana alcança. De certeza mesmo é que conseguimos uma vitória no último minuto contra o time horrível do Náutico na estréia e nas outras rodadas alguns empates bons fora de casa e pontos jogados pelo ralo no Scarpelli. Mas o futebol apresentado preocupa? Eu diria que não, não vi o Figueirense ter feito até aqui uma partida desastrosa, que tenha sido completamente envolvido pelo adversário e não tivesse nem tido a chance de ganhar. Muitas ou quase todas as partidas que perdemos e empatamos tivemos o jogo na mão, mas não tivemos a frieza de dar o golpe final. Erros individuais de um modo geral vem prejudicando a campanha alvinegra nesse campeonato. Desde escalações equivocadas e mexidas mal aplicadas pelo técnico Argel, a falhas defensivas e ofensivas dos jogadores. Erros pontuais que estão comprometendo. Junta-se a isso uma falta de confiança que já não vem de hoje e a maionese em determinados momentos desanda. Isso está explícito no futebol apresentado por alguns dos principais jogadores. E acho que tal falta de atitude é reflexo do comando do time. O técnico Argel está aos poucos perdendo suas convicções e isso é fatal para o trabalho de qualquer comandante, pois acaba causando reflexo na equipe. O DM alvinegro não está colaborando muito é verdade, mas Argel também não precisa tropeçar nas próprias pernas. O garoto Marquinhos que quebrou bem um galho na lateral esquerda contra o Bahia em casa e fez uma partida onde não comprometeu, foi mal escalado posteriormente contra o Vasco no meio campo. Resultado: fez um primeiro tempo horroroso e teve que ser substituído no intervalo, não sendo mais aproveitado no jogo seguinte quando deveria ter entrado novamente na lateral ao invés de Hélder. Ronny entra, faz gol, entra de novo e faz gol de novo, mas de novo começa a partida no banco. Enquanto isso Almir que ficou alguns jogos fora por contusão entra e sai jogando. Fernandes começa o jogo já sabendo que vai ser substituído e Aloísio coitado, está cavando sua própria cova com tantos gols perdidos. Até Wilson vem sofrendo esse processo regressivo e falhando seguidamente a ponto de sua titularidade começar a ser questionada pela torcida. Na última partida contra o líder Atlético-MG todo mundo caiu de pau em cima de Argel devido a entrada de Aloísio no lugar de Loco Abreu. Nesse ponto vou defender um pouco o técnico já que na hora da troca ninguém questionou a entrada de outro atacante no time. Falar depois do placar adverso é mais fácil, mas concordo com Argel quando ele diz que se tivesse colocado um jogador mais defensivo e tivesse sofrido os três gols todo mundo ia dizer que ele era burro, que trouxe o time para trás ao invés de continuar pressionando o adversário. Até porque nem jogador para segurar a partida ele tinha no banco. Aí que vem o erro do treinador, não na substituição e sim na composição de banco. Mesmo que quisesse Argel não tinha jogador para segurar a partida já que não levou nenhum meia para o banco, apenas três jogadores de frente (Ronny, Aloísio e Fernandes), o zagueiro Sandro, o lateral Marquinhos e o goleiro Ricardo. Porque não levou Pittoni ou Jackson para o jogo na necessidade de fechar o time? Falta de convicção! Argel vem perdendo seus argumentos na mesma velocidade que vem perdendo pontos no campeonato e está cada vez mais perto da porta de saída do Scarpelli. Contra o Atlético-GO na quinta-feira o treinador terá sua última cartada para reverter essa situação. Ao que parece não há boicote por parte dos jogadores para com o treinador, pelo contrário, dizem que o trabalho dele no dia-a-dia é muito bom e que os jogadores estão aplicados nas orientações passadas, mas alguma coisa está saindo errado, e nesse caso, depois de 8 jogos sem vitória, a corda vai estourar e sabemos qual é o lado mais fraco nesses momentos.
Antes que a coisa fique feia de vez, a torcida deveria voltar a abraçar o time. Ainda dá pra sentir no Scarpelli um ranço do que ocorreu nas finais do campeonato estadual. E não falo em números, já que acho a presença de público nos jogos em casa acima da média para o time e para a campanha que estamos fazendo, apesar dos dirigentes estarem decepcionados. Mas falo em comportamento mesmo, em apoiar, empurrar e manifestar seu apoio aos jogadores. Pelo menos no setor C, na qual faço parte, o clima anda muito tenso ultimamente ao ponto de ocorrer alguns princípios de briga e muitos bate-boca entre os próprios torcedores alvinegros. A irritação vem ocorrendo sempre antes do apoio, e manifestações como ocorreram com o jogador Pablo não contribuíram em nada para o Figueirense. Nada mudou, Coutinho quebrou o galho algumas partidas mas Pablo não foi negociado e gostando ou não voltará ao time nas próximas partidas. Precisamos esquecer o que ocorreu no estadual e focar nesse brasileiro. Em alguns momentos é difícil, não é fácil manter a paciência nos momentos difíceis, mas também não tem nada perdido ainda, não é o momento de fazer terra arrazada, e quem não quer ajudar que fique em casa. Não é porque paga a mensalidade que tem o direito de descarregar suas frustações no Scarpelli. O momento é de UNIÃO!

domingo, 15 de julho de 2012

Figueirense x Atlético-MG - Nas estréia do Loco, todo mundo saiu louco!

Aproximadamente dez mil torcedores foram conferir a estréia de Loco Abreu com a camisa do Figueirense diante do líder Atlético-MG nessa noite gelada de sábado no Scarpelli. Enquanto o uruguaio esteve em campo o Figueira mandou bem, mas as cãibras na metade do segundo tempo tiraram Loco do time, a coisa desandou e tivemos a primeira derrota em casa nesse brasileirão.
Apesar do frio o jogo começou quente com as duas equipes escaladas ofensivamente e buscando o gol o tempo todo. O primeiro chute a gol saiu aos 4 minutos com Doriva que de fora da área chutou forte mas no meio do gol e facilitou a defesa do goleiro Victor. O galo reagiu logo depois com Marcos Rocha que fez jogada pela direita e chutou no travessão do goleiro Wilson. Aos 15 minutos novamente Marcos Rocha recebeu na área, cortou para fora e cavou um pênalti na chegada de Doriva e o árbitro marcou. Depois das reclamações Ronaldinho Gaúcho cobrou, bola para um lado e goleiro para o outro e o adversário saiu na frente no placar. O gol deu tranquilidade ao Atlético e mais ansiedade ao Figueirense que tinha dificuldades em chegar com qualidade ao gol adversário. Aos 37 minutos porém, em jogada ensaiada de bola parada, Doriva cobrou falta na cabeça de Fred que escorou para Anderson Conceição subir no meio da defesa e de cabeça completar para o gol e empatar a partida. O gol de empate deu um novo fôlego ao alvinegro que pressionou a equipe adversária nos minutos finais do primeiro tempo e conseguiu a virada já no finalzinho com Júlio César que em um contra-ataque rápido recebeu belo passe de Loco Abreu, driblou o goleiro e de pé esquerdo deu um biquinho para o fundo das redes.
Para o segundo tempo o técnico Argel sacou o apagado Almir e colocou Ronny em campo. E o Figueirense voltou ainda mais ligado em campo. Aos 9 minutos Ronny recebeu na meia esquerda, foi levando os marcadores, entrou na área e quando foi concluir a gol foi travado pela zaga adversária. Aos 15 minutos Loco Abreu recebeu lançamento na área, dominou e chutou forte mas a bola explodiu no zagueiro e saiu. Aos 17 minutos Júlio César ficou com a sobra na área pela direita, ameaçou chutar mas rolou a bola para Ronny que vinha entrando na área e mandou um chutasso rasteiro que Victor nem viu e o Figueirense ampliava o placar para 3 a 1. A vantagem era significativa mas um minuto depois Loco Abreu sentiu cãimbras e foi substituído por Aloísio. Começou aí a virada do galo mineiro na partida. Aos 19 minutos após lambança na saída de bola alvinegra que resultou em falta próximo da área, Ronaldinho Gaúcho cobrou, Wilson saiu mau do gol e o zagueiro Leonardo Silva diminuiu o placar. Na saída de bola Aloísio foi lançado, o zaga falhou e o atacante chegou na cara do goleiro Victor mas bisonhamente chutou torto pela linha de fundo. Era um lance crucial para matar de vez qualquer reação atleticana. Com quem não faz leva, aos 25 minutos Ronaldinho tocou para Jô na linha de fundo que cruzou para encontrar o nanico Bernard livre na área para de cabeça empatar a partida. Desespero total no Scarpelli, o time perdido em campo e sem confiança acusou o golpe e o Atlético não parou por aí. Apenas 5 minutos depois do empate, o meia Guilherme fez jogada pela esquerda, trouxe a bola para o meio e tocou para Serginho na ponta direita; o jogador recebeu, olhou e devolveu para Guilherme livre no meio da zaga completar para o gol e decretar a espetacular virada atleticana. No lado alvinegro, ninguém tinha força para mais nada. Ronny sumiu em campo, Júlio César errou passes bisonhos, e o jeito foi ver o time adversário controlar a partida até o final. Amargamos a primeira derrota em casa nesse brasileirão. O técnico Argel está numa sinuca de bico, com apenas uma vitória em 9 partidas e a zona de rebaixamento batendo na porta, no próximo jogo fora de casa contra o lanterna Atlético-GO só uma vitória salva o treinador, já que com qualquer outro resultado ele nem deve voltar para Florianópolis.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Figueirense x Vasco - A empatiti continua

Uma semana após perder para o Palmeiras em SP o Figueirense receberia no Orlando Scarpelli a equipe do Vasco, até então vice-líder do campeonato, em busca de uma vitória em casa para escapar da zona de rebaixamento e dar o cartão de boas vindas a Loco Abreu. O Vasco vinha com alguns desfalques importantes como Felipe e Éder Luís e o técnico Argel tentando remontar o time devido as ausências no departamento médico, então Coutinho continuou na lateral direita, Fred foi para a zaga no lugar de Canuto e o meio campo contou com Marquinhos e Fernandes na armação das jogadas e Caio e Júlio César no ataque.
A partida começou com o time adversário melhor arrumado em campo e com o Figueira tentando se encontrar. O problema é que faltava organização de meio campo já que Marquinhos não se encontrava no jogo e a bola mau chegava a Fernandes para armar as jogadas. Nos primeiros 15 minutos o Vasco assustou com Nilton de cabeça após completar escanteio batido por Juninho Pernambucano e com Diego Souza que chutou forte de fora da área obrigando Wilson a fazer grande defesa. O gol estava amadurecendo e não tardou. Aos 21 minutos Diego Souza novamente recebeu livre próximo da área, teve tempo de limpar a jogada, ajeitar o corpo e de frente para o gol chutar para abrir o placar, contando com a falha de Wilson que foi tarde para a defesa. Com a desvantagem no placar, o Figueirense passou a tocar mais valorizando a posse de bola. E assim controlou o ímpeto vascaíno e começou a chegar mais na área adversária mas faltava mais conclusões ao gol. No primeiro tempo somente um chute de Júlio César de fora da área que passou ao lado do gol e uma cobrança de falta do zagueiro Fred que caprichosamente explodiu na trave defendida por Fernando Prass.
Veio o segundo tempo e o técnico Argel mudou a equipe, partindo definitivamente para o ataque com Aloísio e Ronny no lugar de Fernandes e Marquinhos. O time mudou, pressionou logo de início e com 15 minutos já tinha criado mais oportunidades que no primeiro tempo todo. Com 5 minutos a maior de todas de empatar o jogo. Após cobrança de escanteio, Dedé subiu para cortar a jogada, se atrapalhou todo e colocou o braço na bola, pênalti para o Figueira. Na cobrança Júlio César bateu bem mas Fernando Prass acertou o canto e fez a defesa. Mesmo assim o alvinegro não se abateu e continuou em cima. O Vasco também carimbou a trave de Wilson em uma cabeçada de Alecsandro mas quem continuava a comandar a partida era o Figueirense. Ronny chutou de fora da área obrigando o goleiro a fazer grande defesa, mas aos 28 minutos a grande jogada da partida. Túlio fez a armação pelo meio, tabelou na meia esquerda, foi até a linha de fundo e cruzou para a área encontrando Ronny que como uma flecha apareceu por trás da zaga para empatar a partida. Nos minutos finais o Figueira ainda tentou alguma jogada para virar a partida mas o Vasco soube esfriar o jogo e segurar pelo menos o empate.
O próximo jogo agora é novamente no Scarpelli contra o líder Atlético-MG  e o time continua na obrigação de vencer para fugir de uma vez da zona do rebaixamento. O técnico Argel provavelmente deverá promover a estréia de Loco Abreu no time.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Figueirense es mi hogar


Depois de uma semana de muita angústia por parte da nação alvinegra, finalmente na noite de quinta-feira foi confirmada a vinda de Loco Abreu para o Scarpelli, o que é considerado a maior contratação da história do futebol catarinense. A vinda do atacante é muito significativa para o contexto atual do clube, já que o jogador tem a atenção da mídia nacional e internacional, impõe respeito aos adversários, é referência para o grupo, pode resolver o problema do ataque no campeonato e resgata a auto-estima do torcedor que estava baixa após os últimos acontecimentos desde as finais do campeonato estadual. Já fazia um certo tempo que a torcida do Figueira não ficava tão orgulhosa e devemos reconhecer os esforços por parte de toda diretoria e parceiros alvinegros em trazer Louco Abreu. Agora a hora é de fazermos nosso papel, e lotarmos o aeroporto Hercílio Luz no sábado, as 15:30 para fazer ao jogador a "maior recepção da história de Santa Catarina".

domingo, 1 de julho de 2012

Palmeiras x Figueirense - 6 jogos sem vencer e a água tá batendo na bunda

O Figueirense foi até Barueri enfrentar o Palmeiras em um jogo onde ambos os times tinham desfalques e necessitavam da vitória. O alvinegro não tinha Pablo, poupado depois das críticas do último jogo e substituído por Coutinho; Ygor negociado com o Internacional-RS deu lugar a Doriva; o meia Almir foi para o DM e Fernandes entrou no seu lugar. Além disso o técnico mudou o esquema do time e sacou Aloísio e a dupla de ataque foi formada por Júlio César e Caio.
Com tantos desfalque de ambos os lados o jogo começou com baixa qualidade técnica mas com o Figueira um pouco superior ao adversário e criando mais oportunidades. A primeira oportunidade veio com Caio que escorou cruzamento de cabeça e a bola passou perto do gol, mas a grande chance mesmo aconteceu aos 32 minutos quando Guilherme Santos foi no fundo e cruzou para a área, Júlio César deu uma meia-bicicleta de primeira e colocou a bola no ângulo esquerdo do goleiro que nada pôde fazer. Um golaço para abrir o placar para o Figueira. O gol seria para dar mais tranquilidade ao Figueirense, porém apenas 5 minutos depois, em cobrança de escanteio de Maikon Leite, Roman subiu mais alto que a zaga e cabeceou para empatar a partida. O detalhe é que a bola desviou em Doriva e atrapalhou o goleiro Wilson. Mesmo sofrendo o gol o domínio da partida aínda era alvinegro, mas o primeiro tempo terminou mesmo empatado.
O segundo tempo começou com a equipe da casa mais ligada e disposta a reverter a situação. Já o Figueirense, não conseguia manter a posse de bola e errava muitos passes, dando muita chance aos contra-ataques. Nos minutos iniciais o Palmeiras chegou pelo menos quatro vezes com perigo obrigando Wilson a fazer defesas difíceis. Com 10 minutos o técnico Argel sacou Fernandes e colocou Roni buscando dar mais velocidade ao time. Em seguida, Pittoni estreou esse ano entrando no lugar de Botti que saiu lesionado. O time só melhorou um pouco com a entrade de Aloísio no lugar de Caio e aí acabou ganhando em velocidade. No melhor lance alvinegro do segundo tempo, Roni arrancou pela intermediária em direção à área, foi deixando os adversários para trás e tocou para Aloísio de frente para o gol na entrada da área, o atacante dominou e ao invés de rolar para Júlio César que entrava livre na cara do goleiro preferiu chutar e isolou a bola pela linha de fundo. Era a bola do jogo para confirmar a vitória do Figueirense. O castigo veio minutos depois, aos 38 minutos e novamente em cobrança de escanteio. Maikon Leite bateu, Guilherme Santos e Wilson falharam e o atacante Barcos livre na pequena área tocou para colocar o Palmeiras na frente do placar. O gol bagunçou de vez o Figueira que apenas 3 minutos depois tomou o terceiro em um contra-ataque, Maikon Leite recebeu livre em direção ao gol e na saída de Wilson tocou no canto para fechar o placar. Com a derrota o Figueirense chegou a 6 jogos sem vencer e definitivamente a água bateu na bunda. O momento agora é de superação já que terá duas partidas em casa contra os líderes do campeonato, Vasco e Atlético-MG respectivamente e apenas vitórias salvam o time de entrar na zona de rebaixamento e possivelmente também o emprego do técnico Argel Fucks.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Terminando a semana alvinegra

O Figueirense teve uma semana muito movimentada. Com o empate diante do Bahia em casa, a semana começou com várias discussões sobre a situação do lateral Pablo, duramente criticado pela torcida no último jogo que pediu sua saída do time em coro no estádio. Alguns defendem manter o jogador, outros dizem que não há mais clima para ele atuar no Scarpelli. Desde o estadual que as atuações de Pablo geram algumas críticas por parte da torcida. Na minha opinião porém, coisa pior já passou pelo Figueirense e não acho que os últimos resultados sejam culpa do lateral. De qualquer forma, para série A do Brasileiro temos que ter qualificação no grupo, e o maior absurdo é que nem reserva para pôr no lugar de Pablo tem, ou seja, não tem tu, vai tu mesmo. Mas para o jogo contra o Palmeiras o técnico Argel deve escalar Coutinho na lateral direita já que iremos para a sétima rodada e caso Pablo jogue não poderia mais se trasferir para mais nenhum clube da série A, por isso a diretoria e comissão técnica deve preservá-lo nesse jogo até que se defina a situação do jogador.
ALOÍSIO

O "boi bandido" como parte da imprensa (RBS) chama o atacante também vem sendo criticado pelas suas atuações e deverá pegar um banco contra o Palmeiras. Já na partida contra o Cruzeiro na quinta rodada o jogador perdeu algumas boas oportunidades e foi questionado, mas o pior ficou contra o Bahia onde o atacante se superou e perdeu pelo menos três ou quatro boas oportunidades de fazer seu gol e não soube aproveitá-las. Pra variar a paciência da torcida se esgotou e Aloísio deve ir para a reserva perdendo espaço no time para Caio, já que para o próximo jogo o técnico Argel altere o esquema de jogo para apenas 2 atacantes ao invés de 3 como vinha atuando.

COPA SUL-AMERICANA

A Confederação Sul-Americana de Futebol realizou nessa sexta-feira o sorteio para os jogos da Copa Sul-Americana 2012 e o Figueirense irá enfrentar a equipe do Atlético-GO sendo que a primeira partida será em Goiânia e o jogo da volta em Florianópolis. As datas dos jogos ainda serão confirmadas em 12 de julho pela Conmebol, mas é bem provável que o jogo de ida será no dia 31 de julho e o de volta no dia 22 de agosto. Caso o alvinegro passe pelo adversário, irá pegar na próxima fase o vencedor de Aurora da Bolívia e Cerro Largo do Uruguai.

YGOR VENDIDO

A notícia mais discutida de hoje sobre o Figueirense foi a possível venda do volante Ygor para a equipe do Internacional-RS.  O time gaúcho estaria disposto a pagar 2 milhões pelo jogador e mais o empréstimo do também volante Josimar até o final do ano para o Figueira. Desde as finais do catarinense que o futebol de Ygor caiu e o volante foi questionado em alguns momentos, porém, é um jogador importante para o grupo e vem de dois anos muito bons com a camisa alvinegra, sendo um dos destaques do time que conquistou o acesso em 2010 e confirmando sua posição no time do ano passado que fez a melhor campanha do Figueirense em campeonatos brasileiro. E já não é a primeira vez que o jogador é sondado por outros times. No ano do acesso mesmo o Grêmio mostrou interesse no volante mas o clube segurou o jogador. Ano passado também algumas propostas pintaram, inclusive para fora do país, mas o jogador acabou ficando. Dessa vez parace que não tem jeito,  Ygor deve ir mesmo para o Internacional de Porto Alegre. Não sei se há um momento bom para a saída de um jogador que é titular absoluto do time, mas com certeza esse não seria. O time vem de resultados questionáveis no brasileiro e passa por um momento de insegurança, onde o técnico Argel está tentando remontar o grupo e consertar o que estava errado até aqui. Com a saída de Ygor, é mais um problema a se resolver, como se já não bastasse a dor de cabeça com a lateral direita, o meio de criação e o ataque que não faz gol. Além disso, 2 milhões é muito pouco para o potencial que Ygor possui. Apesar de não ser nenhum craque, é um jogador sólido, com atuações regulares e caso faça um bom campeonato no time gaúcho, com certeza será vendido pra outro time por muito mais. Não dá para acreditar que o Figueirense que sempre disse que fez esforços grandes para manter o jogador no clube, irá negociá-lo por um valor tão baixo. É esperar para ver o que vai realmente acontecer.

domingo, 24 de junho de 2012

Figueirense x Bahia - Quem não faz, não faz e não faz...toma...de novo!

Depois de ter mostrado um bom futebol mas ter perdido para o Cruzeiro em Belo Horizonte o Figueirense tinha diante do Bahia, em casa, a chance de recuperar pontos perdidos nas rodadas anteriores. O esquema tático e o time foi mantido pelo técnico Argel, exceção a estréia do garoto Marquinhos, vindo da base, na lateral esquerda no lugar do suspenso Guilherme Santos.
E o jogo começou com o alvinegro um pouco confuso e até mesmo previsível já que a armação das jogadas ficava sob a responsabilidade de Almir que bem marcado pelo time adversário tinha dificuldade na criação, fazendo com que o time chegasse pouco ao ataque. Então o início de jogo ficou embolado com o Bahia se defendendo e o Figueira pouco atacando. Somente na metade do primeiro tempo que o alvinegro começou a criar alguma coisa, mais na base da vontade do que com jogadas de qualidade, contando com a participação dos alas. Aloísio teve algumas chances com arremates da entrada da área mas a bola sempre era cortada pela zaga ou pelo goleiro Marcelo Lomba. O time adversário pouco conseguia criar, se arriscando pouco ao ataque e na única jogada criada deu trabalho a Wilson que teve que fazer boa defesa em chute de Jones já dentro da área aos 34 minutos. Somente no final do primeiro tempo, aos 44 minutos que veio a melhor chance com Aloísio, que de cabeça escorou o bom cruzamento de Pablo mas a bola passou por cima da trave.
Veio o segundo tempo e o Figueirense voltou com Botti no lugar de Caio e voltou a ter dois meias e dois atacantes. Logo no primeiro minuto Pablo foi na lateral e cruzou, a bola atravessou toda a área e Aloísio e Júlio César não conseguiram chegar. A pressão continuou, em seguida Ygor foi na lateral e cruzou para Botti que livre e de frente para o gol cabeceou em cima do goleiro Marcelo Lomba. Aos 6 minutos o Júlio César abriu o placar. Almir cobrou o escanteio, Aloísio desviou de cabeça e o atacante na pequena área empurrou a bola para o fundo das redes. O Bahia sentiu o gol e com isso o alvinegro cresceu em campo. Aos 16 minutos, em apenas um lance três chances de gols foram desperdiçadas pelo Figueira. Júlio César deu um lindo toque para Aloísio dentro da e livre chutou em cima do goleiro, a bola sobrou para Botti que com o gol aberto chutou em cima do adversário e sobrou novamente para Aloísio que de novo chutou em cima do goleiro, um lance incrível que reflete a fase de definição dos jogadores de frente do time. Como quem não faz leva, aos 34 minutos, em uma das poucas chegadas do time baiano no segundo tempo, a bola foi lançada na área e estava tranquila para a defesa, mas Pablo de cabeça cortou mau e a bola sobrou nos pés de Vander que dominou na frente da área e chutou colocado no canto esquerdo de Wilson para empatar a partida. Faltando pouco tempo para acabar o jogo o Figueirense ainda tentou o gol da vitória. Fernandes que entrou no lugar de Alosío recebeu na frente da área, ajeitou o corpo e chutou no canto obrigando Marcelo Lomba a fazer excelente defesa. No final foi para o abafa e até o goleiro Wilson foi para a área tentar a sorte no último minuto, mas o placar ficou mesmo no empate de 1 a 1. O mesmo filme do jogo passado se repetiu dessa vez no Scarpelli. Após criar inúmeras chances de gol o time abusou do desperdício e numa das poucas chances criadas pelo adversário sofreu o empate. O técnico Argel vai ter que trabalhar bem a semana porque agora ficou a obrigação de buscar fora de casa os pontos perdidos no Scarpelli.

domingo, 17 de junho de 2012

Cruzeiro x Figueirense - Quem não faz, não faz e não faz...toma!

Depois de empatar em casa contra a equipe da Ponte Preta o Figueirense foi até Belo Horizonte enfrentar o time do Cruzeiro. O técnico Argel mudou o esquema de jogo alvinegro colocando uma formação com Almir na armação das jogadas e Júlio César, Aloísio e Caio na frente. Uma formação mais ousada para jogar fora de casa, e segundo Roberto Alves momentos antes do jogo começar, deveríamos "orar" para dar tudo certo.
Pois a bola rolou e não foi preciso muita reza para perceber que o esquema era bom e estava encaixado. O Figueirense precionava bem a saída de bola do time adversário, controlava o meio campo e chegava com facilidade ao ataque. E assim foi criando várias oportunidades, com Túlio aos 6 minutos que completou de primeira o cruzamento de Pablo e o goleiro Fábio defendeu em cima da linha. Em seguida Aloísio recebeu bom passe e na entrada da área, livre e de frente para o gol chutou em cima do goleiro. Aos 15 minutos Júlio César bateu uma falta com muito efeito na intermediária e a bola explodiu na trave direita do goleiro Fábio. O volume de jogo alvinegro já deixava a torcida adversária impaciente com o time. Novamente Júlio César de fora da área chutou forte mas a bola passou a direita do gol. As chances estavam sendo criadas mas o ataque não aproveitava para transformá-las em gols e o primeiro tempo terminou no 0 a 0, mas com o Figueira dominando completamente o time da casa.
Veio o segundo tempo e o panorama da partida não mudou muito, com o alvinegro dominando o meio campo e o time da casa não conseguindo criar jogadas ofensivas. Aloísio novamente chegou na frente do goleiro Fábio após ganhar a jogada de dois zagueiros e chutou em cima do goleiro. A partir daí o técnico Celso Roth vendo a superioridade do Figueirense resolveu modificar sua equipe. Souza entrou no meio no lugar do atacante Wallyson, e o jogo passou a ficar mais equilibrado. O Figueira já não chegava mais com tanta força ao ataque e o Cruzeiro passou a assustar um pouco mais, chegando com mais perigo. O estreante Almir recebeu na meia esquerda e de fora da área chutou forte mas a bola passou a direita do gol defendido por Fábio. Depos de criar várias oportunidades, e não fazer, não fazer, e não fazer, aos 20 minutos o Figueirense acabou tomando o gol. Souza fez grande jogada no meio campo se livrando da marcação e abrindo espaço para enfiar a bola na área para Wellington Paulista que na saída de Wilson deu um toque por cima do goleiro e ainda completou a jogada para o gol antes da bola ultrapassar a linha. O gol fez o técnico Argel ter que readequar o time parar tentar alguma coisa ainda na partida. Botti entrou no lugar do cansado Almir e posteriormente Luiz Fernando no lugar de Júlio César. O Cruzeiro soube se fechar bem e não deu chances do Figueirense entrar na área e assustar o goleiro Fábio. O meia Jackson ainda entrou no lugar de Pablo mas o time não teve melhora, dominou o meio campo mas teve dificuldades de entrar na área cruzeirense até o final da partida.
Na sua melhor partida nesse brasileiro o Figueirense não soube definir as chances criadas e amargou a primeira derrota na competição. Porém, parece que o técnico Argel encontrou o esquema ideal de jogo e agora é trabalhar bem durante a semana para que no próximo domingo, as 16 hs diante do Bahia o time busque os 3 pontos para ter tranquilidade e não começar a ficar precionado na tabela.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Reforços no DM alvinegro

O Figueirense anunciou nessa quarta-feira através de seu twitter que o departamento médico alvinegro ganhará dois importantes reforços, o zagueiro João Paulo e o atacante Roni. JP Goiano deve ficar afastado por até 4 meses, já Roni, aproximadamente 10 dias em tratamento devido a estiramento na paturrilha direita.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Parabéns Figueira - A História

Há 91 anos atrás nascia em Florianópolis o que futuramente seria o maior time da cidade e mais além, teria uma fanática nação que indiscutivelmente se tornaria a maior de Santa Catarina.
A idéia de fundar uma agremiação esportiva, foi atribuída a Jorge Albino Ramos. O próximo passo foi conseguir a simpatia de amigos, sendo que Balbino Felisbino da Silva, Domingos Joaquim Veloso e João Savas Siridakis também assumiram a ideia, até que no dia 12 de junho de 1921 foi fundado o Figueirense Futebol Clube.
O nome "Figueirense" foi sugerido por João Savas Siridákis. Esse nome foi defendido, pois a maioria das reuniões que tratavam da fundação da futura agremiação ocorria na localidade da Figueira, situada nas imediações das ruas Conselheiro Mafra e Padre Roma.
Os nomes de todos os fundadores: Alberto Moritz, Agenor Dutra, Balbino Felisbino da Silva, Bruno José Ventura, Carlos Honório da Silva, Dario Silva, Dilgidio Dutra Filho, Domingos Veloso, Heleodoro Ventura, Higino Ludovivo da Silva, João dos Passos Xavier, João Lobo, João Savas Siridákis, João Soares, Joaquim Manoel Fraga, Jorge Albino Ramos, Jorge Araújo Figueiredo, Jorge Silva, Leopoldo Silva, Manoel Noronha, Manuel Xavier, Pedro Francisco Neves, Pedro Xavier, Raymundo Nascimento, Trajano Margarida, Walfrido Silva e Wlisses Carlos Tolentino.

Casa onde foi fundado o Figueira

O Figueira entrou na primeira edição do Campeonato Catarinense, em 1924, mas o Figueirense abandonou a competição, por ter perdido pontos nas primeiras partidas, por uso irregular de jogadores.
Equipe de 1924

A equipe florianopolitana só consegiu o primeiro título em 1932 goleando o Brasil de Blumenau po 7 x 3. No mesmo ano conquistou o Torneio Início e campeão citadino de Florianópolis. Era o início de uma nova era para o time alvinegro.
Em 1933 voltou a ser campeão em Florianópolis e em 1935 foi campeão estadual e em sua cidade. Voltou a ser campeão em 1937 e 1939 no estado e em sua cidade. Na década de 30 se destacava o jogador Calico, que é um dos maiores artilheiros do clube e teve uma passagem pelo Figueira de 1932 até 1947.
Em 1941 o Furacão do Estreito voltou a ser campeão de Santa Catarina em cima do Caxias de Joinville.
No dia 25 de outubro de 1945, o empresário e presidente do clube Orlando Scarpelli, doava o terreno em que seria construído o estádio em que leva o seu nome. No ano seguinte começaram as obras do estádio, sendo que o clube sempre tentava arrecadar fundos para tal construção. Na época o Figueira mandava os jogos no Adolfo Konder.
O time não conquistou nenhum estadual na década de 50 devido ao fato de estar investindo pesado na construção de seu estádio próprio. Em 1951 venceu o Avaí por 1 x 0 na partida em que marcava a inauguração da iluminação do estádio Adolfo Konder.
Finalmente no dia 12 de junho de 1960 o Orlando Scarpelli foi inaugurado. O jogo foi contra o Atlético Catarinense, cujo placar ficou em 1 x 1.
Inauguração do Orlando Scarpelli, em 1960

Na década de 60 o clube não teve muitas conquistas relevantes, somente títulos citadinos e do Torneio Início.
Em 1970, na administração de José Nilton Szpoganicz, a figueira foi incorporada ao distintivo do clube.
Time do Figueira nos anos 70
Em 1973 o Figueirense conquistou a vaga para o campeonato nacional de clubes, tornando-se o primeiro clube catarinense na competição. O Scarpellão passou por reformas para receber jogos do Brasileirão.
Time em 1973
Em 1972 e 1974 o Figueirense foi campeão em Santa Catarina após vários anos de espera.
Time campeão de 1974
Créditos: Click nos Campeões
Em 1975 o Figueirense obteve a melhor performance de um clube catarinense no Brasileirão na década de 1970, passando para a Segunda Fase do Nacional e terminando a competição em 21º lugar. O time começava a ter sucesso também no cenário nacional e despertar cada vez mais a torcida.
Nos anos 80 o Alvinegro voltou a ficar sem ganhar títulos estaduais, conquistando somente títulos de menor expressão, mas ao menos fez uma boa campanha na Taça de Prata de 1985, quando ficou em terceiro lugar.
Figueira nos anos 80

Em 1994 o Alvinegro volta a ser campeão de Santa Catarina ao bater o Criciúma na finalíssima.
Figueira campeão de 1994

Em 1995 torna-se o 1º Campeão da Copa Mercosul (Torneio Mercosul), que foi disputado entre times catarinenses, paranaenses, paraguaios e uruguaios. O título veio em cima do Joinville, sendo o primeiro título internacional do clube.
Torcida Alvinegra lotando o Orlando Scarpelli
Em 1999, quando o clube já usava o seu novo modelo de gestão, com ênfase à reorganização e modernidade administrativa, o alvinegro, na administração de Paulo Sérgio Gallotti Prisco Paraíso, que negociou a vinda do meio-campo Fernandes. No mesmo ano, o clube conquista o Catarinense, fazendo a final contra o seu maior rival Avaí.

Figueirense campeão em 1999

No mesmo ano, a Associação Amigos do Figueirense (ASFIG) adquire um terreno para a implantação do CT do Figueirense, localizado no município de Palhoça. Em Junho de 2000 é inaugurada a primeira etapa de obras do CT.

CT do Figueira

O novo milênio começou de forma excepcional para o clube florianopolitano, quando em 2001 fez uma excelente campanha na Série B e chegando até ao quadrangular decisivo. A fase final foi muito disputada, e no dia 22 de dezembro de 2001, o Figueira acabou vencendo o Caxias com gol de Abimael e vencendo o jogo, garantindo no campo o acesso, para delírio de mais de 22 mil alvinegros que superlotaram o estádio. Porém o Caxias entrou na justiça para ganhar a vaga, já que a torcida alvinegra invadiu o gramado do Scarpellão antes do término da partida. O STJD julgou o caso e manteve a vitória do time de Florianópolis.

Diário Catarinense falando do acesso do Figueira em 2001

Em 2002 voltou a ser Campeão Catarinense ao vencer o rival Avaí na final. No Brasileirão o time começou com campanha fraca, mas reagiu ao contratar Muricy Ramalho para o comando técnico da equipe, conseguindo assim se manter na Série A. No mesmo ano o Scarpellão recebeu o título de "O Caldeirão do Brasil", da Revista Placar, por possuir a maior média de ocupação dentre os estádios brasileiros (49%).
Figueirense campeão de 2002

Em 2003 contando com os reforços do atacante Evair e do famoso zagueiro Cléber, todos com boa passagem pelo Palmeiras, conseguiu o bi estadual ao vencer o Caxias de Joinville na grande final. No Brasileirão ficou em 11° lugar.
O Figueirense realmente reinava em seu território nesses anos de muitas boas lembranças para seu torcedor. Em 2004 conquistou o tricampeonato estadual ao vencer o quadrangular final, que foi disputado também pelo Hermann Aichinger, Chapecoense e Guarani de Palhoça. No Brasileirão começou muito bem, principalmente pelas belas atuações de Sérgio Manoel e Filipe, mas perdeu os jogadores e acabou caindo de produção, ficando na 11° posição.
Figueira campeão de 2004

Em 2005 o time anunciou a contratação de Edmundo para a temporada, que no geral não foi muito boa, mas conseguiu escapar do tão temido rebaixamento, sendo que o Animal fez 15 gols no torneio. Outros destaques foram Adriano e Michel Bastos, autores de diversos gols decisivos para a permanência do único representante de Santa Catarina.
Edmundo com a camisa do Figueirense
Em 2006 voltou a ser campeão estadual. Derrotou o Joinville por 3 x 0 e ratificou o seu status de melhor time catarinense da época. O ano foi muito bom para o Figueira, já que no Brasileirão também teve destaque ao ficar em uma gloriosa 7° posição, feito inédito para um clube catarinense até então. Também aplicou a maior goleada do Brasileirão naquele ano, sendo 6 x 1 em cima do Palmeiras no Orlando Scarpelli.
Figueira campeão de 2006

Em 2007 focou na Copa do Brasil. Contando com o artilheiro Victor Simões, o ídolo Fernandes e comandado por Mário Sérgio, o time surpreendeu a todos. Eliminou o Madureira, Noroeste, Gama, Náutico e o Botafogo, em uma partida muito polêmica por parte da arbitragem, que acarretou na suspensão da auxiliar Ana Paula de Oliveira. Na final o time assegurou um empate contra o Fluminense por 1 x 1 no Maracanã. Porém o time acabou perdendo por 1 x 0 em pleno Orlando Scarpelli e ficando apenas com o vice campeonato do torneio. No Brasileirão ficou em 13°.
Decisão da Copa do Brasil contra o Tricolor

O Figueirense acabou vencendo novamente o estadual em 2008, porém o clube não montou um time bom como nos anos anteriores e fez uma péssima campanha. Até conseguiu uma reação no final, mas acabou ficando na 17° posição com o mesmo número de pontos que o Náutico, mas acabou rebaixado pelo saldo de gols.O que também salvou a temporada foi a conquista da Copa São Paulo de Juniores em janeiro.
Figueirense campeão de 2008

Em 2009 teve como objetivo a volta para a elite do futebol brasileiro e conquistar o estadual, porém ficou no quase no estadual e na 6° posição na Série B.
O ano de 2010 não começou bem para o alvinegro no estadual e com os resultados irregulares a diretoria promoveu o capitão do acesso de 2001 Márcio Goiano a treinador da equipe. O time ganhou um padrão de jogo ofensivo e os resultados apareceram porém não foram suficientes para a equipe se classificar para as finais do campeonato, porém, a base para o início Série B estava formada. Com a contratação de alguns jogadores experientes o time ganhou corpo e realizou uma excelente campanha, garantindo com antecedência a volta a elite do futebol brasileiro.
O ano de 2011 começou com o Figueirense mantendo a base do ano anterior e apostando em novos talentos. O início do catarinense ficou marcado pela marca de Fernandes, que após mais de uma década no clube se tornou o maior artilheiro da história alvinegra ultrapassando a casa dos 100 gols. O time fez um estadual equilibrado porém nas fases decisivas sucumbiu aos adversários e acabou eliminado. Ainda no primeiro turno, Márcio Goiano foi substituído no comando da equipe pelo Tetracampeão Mundial com a seleção brasileira Jorginho. O início na volta à Série A foi de desconfiança. O time não mostrava regularidade e o trabalho de Jorginho foi ganhando críticas. Aos poucos o grupo de jogadores foi encaixando e os resultados foram aparecendo. Vitórias antológicas marcaram o campeonato e o clube fez a melhor campanha de um time catarinense em campeonatos brasileiros, terminando na 7° posição e quase alcançando a tão sonhada vaga à Libertadores da América.
 
Time que fez história em 2011

Agora em 2012 o time iniciou com o também Tetracampeão Mundial com a seleção Branco no comando. O time mostrou bom futebol durante todo o campeonato sendo campeão dos dois turnos, porém, de acordo com o regulamento do campeonato ainda teria que participar das semi-finais e finais sem vantagem alguma pelas conquistas dos turnos. Na final o time sucumbiu ao maior rival e a torcida tomou um duro golpe, e acabou sobrando para o técnico Branco que fois substituído por Argel Fucks, que estava no Joinville. O início do campeonato brasileiro pode ser considerado bom, já que o time está com 50% de aproveitamento até o momento, porém muita coisa ainda pode acontecer, e a torcida é para que o clube supere a campanha realizada no ano passado.
Fonte: historiadosclubesnacionais.blogspot.com