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quarta-feira, 30 de março de 2011

Acontece na semana do clássico

Semana de clássico é sempre de muita expectativa e vários fatos a deixam mais tensa ainda. A vitória diante da Chapecoense deu novo ânimo e confiança a torcida e aos jogadores. Agora é esperar chegar domingo, invadir a Ressacada e empurrar o alvinegro para mais uma vitória. Enquanto o dia não chega, muita coisa vai acontecendo, tornando a espera ainda mais angustiante. Confira as últimas informações do Figueirense:
  • Roger Carvalho e Héber foram avaliados pelo departamento médico do Figueirense e com problemas musculares estão fora do clássico e ainda não foi informado a previsão de retorno dos dois atletas. Independente disso, temos que analisar quem serão os substitutos. Para o lugar de Héber é certo que deve jogar o atacante Wellington, a não ser que Jorginho surpreenda. No lugar de Roger Carvalho, na última partida entrou Édson (que veio do Duque de Caxias). Particularmente acho essa a pior opção. Optaria por Renato ou no Édson Henrique (criado na base), que já passaram mais confiança a torcida alvinegra.
  • Maicon continuará de fora mas quem pode aparecer pelo menos no banco de reservas é o atacante Lenny. O jogador já treina com o grupo e inclusive vem fazendo gols nos treinamentos e de acordo com o preparador físico José Fernando Gonçalves há a possibilidade de o atleta jogar até 30 minutos.
  • Amanhã começa as vendas dos ingressos para o jogo e o valor deve ficar o mesmo que o Figueirense praticou para os visitantes no primeiro turno, ou seja, R$ 40,00. Deve ser disponibilizado 2.500 lugares para os alvinegros.
  • A volta de Fernandes e o gol contra a Chapecoense foi uma excelente notícia para o torcedor e mais uma boa opção para o técnico Jorginho. Fernandes confiante e motivado em clássico era tudo que queríamos.
  • Embora a fase do rival não seja das melhores, viemos também de um momento turbulento. Então, como clássico é clássico, o jogo será de muito equilíbrio, já que tecnicamente hoje não tem ninguém superiou ao outro. Com isso, o Figueirense precisa mostrar algo mais, como foi diante da Chapecoense. Esperamos que contra o Avaí a atitude seja a mesma, é coração na ponta da chuteira e que o resultado venha a nosso favor nem que seja na marra.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Figueirense x Chapecoense - Faltou técnica mas sobrou camisa!

Depois da decepção do meio da semana com a derrota para o Concórdia, ontem foi uma noite para lavar a alma do torcedor alvinegro. Diante da líder Chapeconse o Figueirense sofreu  mas lutou, e no final Fernandes mostrou porque é ídolo e garantiu a vitória com um gol aos 45 minutos do segundo tempo. Em véspera de clássico um resultado que não fosse a vitória seria um desastre para as pretensões alvinegras. As pressões que vinham acontecendo durante todo o segundo turno pareciam não acabar mas ontem vimos que todos estão unidos para acabar com essa história. Mesmo passando um momento turbulento, mais de 7 mil torcedores foram ao Scarpelli para apoiar o Figueirense e o público foi decisivo para o resultado porque no momento mais ruim da partida, apoiou os jogadores e empurrou o time para a vitória. O jogo começou com o Figueira tentando impôr seu ritmo de jogo mas esbarrando numa forte marcação do time de Chapecó. Logo nos primeiros minutos Roger Carvalho sentiu a coxa e foi substituído pelo zagueiro Édson. As coisas sinistras começavam a aparecer. Pouco tempo depois em um contra-ataque foi a vez de Héber ser substituído por lesão. Na metade do primeiro tempo o técnico Jorginho já tinha sido obrigado a fazer duas substituições. A saída de bola não funcionava e cada vez mais a zaga alvinegra era pressionada e induzida ao erro. E foi assim que os índios do oeste abriram o placar. Aos 28 minutos o zagueiro JP Goiano foi tocar para Bruno na direita e entregou nos pés de Aleilson que rapidamente tocou para Neilson que entrou na área e teve todo o tempo do mundo para escolher o campo e fazer o gol. O gol era tudo que a Chapecoense queria para poder controlar mais a partida e jogar mais no conta-ataque. O jogo ficou mais amarrado com o Figueira errando muitos passes e esbarrando na forte marcação adversária, fazendo com que as jogadas não fluíssem como o esperado. Aos 42 minutos, após estar pressionado pelos atacantes adversários, JP Goiano lançou na direita o atacante Wellington, que foi até a linha de fundo e cruzou para a entrada da área; Pittoni que vinha de trás chutou forte e cruzado, achando um cantinho no canto direito do goleiro Rodolpho e empatando a partida e definindo o primeiro tempo. No intervalo o técnico Jorginho cobrou mais atitude dos jogadores para buscar a virada. A partida recomeçou mas o Figueirense continuava confuso no meio campo errando muitos passes. Mesmo com a dificuldade a torcida não parava de empurrar o time. Muita paciência e apoio vinham das arquibancadas. Aos poucos os jogadores foram ganhando ânimo e se faltava técnica, não faltava vontade de vencer. A vitória se ocorresse seria na marra. A Chapecoense criou algumas oportunidades com chutes de fora da área mais nada que levasse muito perigo ao gol defendido por Wilson. Aos 30 minutos Fernandes voltou ao time no lugar de Breitner. Aos 32, Bruno cruzou e Igor de cabeça completou para o gol mas o bandeirinha marcou impedimento de Reinaldo que estava adiantado mais não participou da jogada. O resultado não ajudava em nada o Figueira na competição e a torcida estava de pé no Scarpelli. Reinaldo aos 37 minutos enfiou uma excelente bola pra Fernandes que cara a cara com o goleiro chutou para fora. O estádio quase veio abaixo. A pressão continuava e a Chapecoense estava toda recuada para garantir o empate mas aos 45 minutos Juninho rolou na esquerda para Wellington que girou em cima do zagueiro, entrou na área e chutou cruzado mas o goleiro Rodolpho defendeu; no rebote, Fernandes de primeira empurrou para as redes virando a partida para o Figueirense. Muita comemoração no Scarpelli com Fernandes ajoelhado no gramado agradecendo pelo gol marcado logo na sua volta depois de um mês fora da equipe e garantindo a vitória para o Figueirense já nos minutos finais. Agora todas as atenções se voltam para o clássico que será decisivo. Uma vitória mudará muita coisa, não só na classificação do campeonato como também para o futuro de Jorginho como treinador do alvinegro.

sexta-feira, 25 de março de 2011

O Furacão Voltou

Hoje estréia o filme " O Furacão Voltou" no Shopping Itaguaçu. Durante a semana o filme será exibido em vários horários para que possa atender a todos os alvinegros. Apesar do momento negativo e do clima ruim é uma oportunidade para os torcedores reverem os melhores momentos do time em 2010 quando conquistou o acesso. Na ocasião, serão homenageados os jogadores que fizeram parte da campanha do ano passado e que ainda estão no grupo do Figueira. Agora tenho uma dúvida, será que o Márcio Goiano aparecerá para ser homenageado?

quinta-feira, 24 de março de 2011

Concórdia x Figueirense - Figueirense a máquina do estreito....de perder gols.


Ontem o Figueirense enfrentou o Concórdia no acanhado estádio local Domingos Machado de Lima. A partida era válida pela quarta rodada do returno e já sabendo os outros resultados da rodada, restava ao Figueira vencer ou vencer. O técnico Jorginho surpreendeu na escalação e o time foi a campo no 4-3-3, com Reinaldo, Héber e Wellington fazendo o trio ofensivo. Aliás, a torcida alvinegra anda qualificando Jorginho de retranqueiro injustamente apenas porque na sua primeira partida contra o Joinville ele buscou segurar a vitória e sofreu o empate. Se analisarmos friamente, contra o Marcílio o time foi bem ofensivo e não faltou oportunidades para retrancar o time, inclusive com a expulsão de Breitner, mas mesmo assim ele optou por uma postura que fizesse o time jogar futebol ao invés de se defender. Com essa formação o Figueirense partiu pra cima do galo do oeste e com poucos minutos já tinha criado pelo menos três chances claras de gol, e aos 8 minutos, Reinaldo acertou um chutasso de fora da área no ângulo defendido por Segala e abriu o placar para o alvinegro. Com o placar aberto o Figueirense controlava facilmente a partida porém aos 14 minutos o Concórdia teve uma falta na lateral próximo da área no setor de ataque. Dedimar cobrou e Selmir (aquele mesmo, ex-Figueirense) cabeceou para empatar a partida. Na jogada Wilson ficou reclamando de falta pois foi tocado no ar pelo atacante do Concórdia, mas na minha opinião houve falha do nosso goleiro que subiu e não conseguiu cortar o cruzamento. Mesmo sofrendo o empate a equipe continuava a jogar pra cima e a criar oportunidades. Héber duas vezes, Reinaldo, Wellington e Pittoni perderam um caminhão de gols. Aí veio aquele velho ditado, quem não faz, leva! Aos 30 minutos Roger Carvalho e JP Goiano não se entenderam na marcação e deixaram a bola para Elton encher o pé e chutar por cima do goleiro Wilson, virando a partida. A virada foi uma ducha de água fria no time do Figueirense, que ainda conseguiu uma bola na trave com Wellington mas o primeiro tempo terminou mesmo com a vitória do time da casa. Veio o segundo tempo e o técnico Jorginho não fez nenhuma mudança no time que começou o jogo. A partida se desenhou com o Concórdia recuado tentando segurar o placar e o Figueirense com a missão de furar a retranca adversária. O tempo foi passando e com a dificuldade de criar jogadas a equipe alvinegra passou a cruzar bolas para a área, buscando a conclusão de alguns dos atacantes. Jorginho fez algumas alterações, colocando Hélder, Dudu e Wellington Nem mas nada de novo acontecia. O jogo se arrastou assim até o final, com o Figueirense buscando o gol mas sem criatividade e com o Concórdia se defendendo como podia. No último minuto Elton ainda teve uma oportunidade de aumentar o placar quando recebeu bola na cara do goleiro Wilson mas acabou chutando na trave na saída do goleiro. O Figueirense agora caiu para terceiro colocado no returno, a 5 pontos da líder Chapecoense, sua próxima adversária no Scarpelli domingo, as 18:30. O divisor de águas para o futuro alvinegro deve ser mesmo o clássico. Mesmo que passe pela Chapecoense apenas uma vitória contra o Avaí poderá trazer novos ares para o Figueirense e diminuir um pouco as cobranças que vem acontecendo ultimamente.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Figueirense x Marcílio Dias - Ou vai ou racha...

Ontem o Figueirense recebeu o Marcílio Dias no Scarpelli para o complemento da quarta rodada do returno. Era o primero jogo em casa de Jorgino no comando do alvinegro e era grande a expectativa de ver como o time iria reagir depois do empate amargo em Brusque e de como seria a recepção de Jorginho pelo torcedor. Antes de falar sobre o jogo, uma coisa é certa, a situação não está boa, aos poucos o que Goiano construiu vai se desmanchando e o que mais preocupa, as coisas estão mudando para pior em todos os sentidos. Do jeito que está ou vai, ou racha! A torcida ainda não engoliu a saída de Goiano e a rejeição por Jorginho é grande. Pra completar, peças importantes do time formado por Goiano estão fora do time, seja por lesão, ou por cartão. Com isso, Jorginho teve que entrar com um time diferente taticamente do que vinha jogando. Sem Túlio e Coutinho, o treinador optou por Fernando Gabriel no meio campo, recuando um pouco Maicon para ajudar na marcação. Teoricamente o time ficaria ainda mais ofensivo do que já era. Mas na prática, nada funcionou. Maicon fora da posição não conseguiu render, Fernando Gabriel não sabia nem pra que time jogava, com um meio campo confuso nossos laterais pouco apareciam. Pra ajudar, Maicon as 20 minutos saiu de campo com uma lesão na coxa, dificultando ainda mais as coisas para o Figueirense. Pois entrou Pittoni no lugar do meia e as coisas foram ficando piores com o tempo. Não só pela questão individual, mas com tantas mudanças, o time que era todo ajeitadinho ficou um retalho só. Breitner tentava chamar a responsabilidade do jogo, Reinaldo se movimentava mas pouco conseguia fazer, Pittoni entrou esforçado, errando e acertando, errando e acertando, e assim foi o Figueirense do primeiro tempo, um time confuso, bagunçado e perdido em campo. Para o segundo tempo, Jorginho sacou o apático Fernando Gabriel e colocou Dudu em campo, deixando o time ainda mais ofensivo. Se o meio campo já estava fraco, com Dudu na armação ficou horrível. O jogo estava irritante mas não se pode reclamar de falta de vontade por parte dos jogadores alvinegros. E foi na marra que o Figueira abriu o placar. Breitner cobrou falta pela esquerda a zaga cortou mau e João Paulo aproveitou o rebote e empurrou a bola para as redes do Marcílio Dias. As coisas deveriam ficar melhor mas logo em seguida ao gol, Breitner tomou dois cartões amarelos em menos de 5 minutos e acabou sendo expulso, complicando ainda mais a situação do Figueirense. O Marcílio Dias cresceu um pouco na partida e o alvinegro se defendia como dava e tentava sair em velocidade com os laterais. A paciência do torcedor nas arquibancadas já tinha se esgotado e a ira era toda direcionada para o técnico Jorginho. Particularmente acho que houve exagero. O clima de negativismo voltou ao exagero. Jorginho não tinha Túlio, Coutinho e Fernandes e ainda durante o jogo perdeu Breitner e Maicon, ou seja, não dava pra fazer grande coisa. Buscando desafogar o time do campo de defesa, sacou Reinaldo que já estava cansado e colocou Wellington. Aí o Scarpelli quase veio abaixo. Mesmo diante de toda reclamação surgiu de Wellington a jogada que resultou no segundo gol alvinegro. O atacante ganhou jogada no meio campo de dois zagueiros e tocou para Bruno na direita que entrou na área e tocou para Dudu livre, apenas escolher o canto e tocar para o gol. O gol aliviou a massa nas arquibancadas mas não foi o suficiente para acalmar os ânimos da torcida que continuou protestando contra o técnico Jorginho. Agora o Figueirense vai até Concórdia enfrentar o time local em busca da primeira vitória fora de casa.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Brusque x Figueirense - Deu pra bola, a paciência acabou!

O que dizer do jogo de ontem entre Figueirense e Brusque? Estamos chegando na metade do returno e simplesmente o time não consegue evoluir. Novamente vimos os mesmos erros que vem ocorrendo em todo o campeonato. Até quando isso vai acontecer? Só sei que deu pra bola dessa palhaçada, a paciência acabou. Não tem nenhum juvenil jogando no Figueira. Esse time já mostrou superação em momentos mais difícies e está na hora de dar um basta nisso. Não é possível que vamos passar o campeonato todo cometendo os mesmos erros e não mudando a atitude do time em campo. A irritação de Maicon após o jogo é um retrato claro da situação atual do Figueirense. Nem ele aguenta mais isso, de o time jogar, jogar, jogar, perder gols e entregar a partida depois. Coisa ridícula o Coutinho. Esperou meses por uma oportunidade como essa pra fazer aquele papelão de jogador amador e ser expulso. E até quando o Wellington vai perder tantos gols pra decidir uma partida? Enfim, não tem o que falar do jogo de ontem...encheu o saco repetir as mesmas coisas. Quem pagou o pato foi o Goiano e agora quem está perto de pagar é o Jorginho...a batata está assando no Scarpelli.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Jorginho, meu ídolo?

Hoje o Figueirense vai novamente a Brusque para enfim, concluir a terceira rodada do returno já que domingo não teve condição de jogo. A vantagem desse adiamento é que o time ganhou mais tempo para trabalhar e recuperar alguns jogadores e também porque já joga sabendo os resultados da rodada, ou seja, já sabe onde pode chegar. Com isso, uma vitória hoje seria o primeiro passo para Jorginho cair nas graças da torcida. Já teria feito nesse campeonato mais que Márcio Goiano, já que goleou o Metrô em casa e empatou com o JEC fora e vencendo hoje, quebraria esse tabu que nem Goiano quebrou. Jorginho meu ídolo? Tomara. Para essa partida, Coutinho entra no lugar do lesionado Túlio e é uma oportunidade única para o jogador, que era titular antes da chegada de Túlio e acabou perdendo a vaga, figurando no banco de reservas mas entrando pouco em algumas partidas. Outro jogador que deve reaparecer é o atacante Reinaldo, mas deve ficar no banco e entrar durante a partida para ganhar ritmo de jogo. Agora é aguardar as 19:30 hs para ver como o time vai ser comportar no jogo. Esperamos que o time se apresente bem e faça uma boa vitória, assumindo novamente a ponta da tabela.

Divulgada a tabela do Brasileirão 2011


E essa semana enfim a CBF divulgou a tabela do Brasileirão 2011. A principal novidade é os principais clássicos regionais serão jogados nas últimas rodadas do turno e do returno ou seja, a rivalidade estará em jogo na última rodada e irá decidir muita coisa, principalmente os times rebaixados e o time que se´rá campeão de 2011. O que ficou de ruim é que o Figueirense joga a última partida em Dezembro na Ressacada contra o Avaí. Quer dizer, nem tão ruim assim. Se analisarmos um cenário positivo, o Figueira pode chegar na última rodada já livre do rebaixamente e o Avaí precisando ganhar para se livrar. Vamos lá na Ressacada, empatamos e vamos ter o prazer de rebaixá-los na casa deles....já pensaram nisso? Mas deixando toda essa imaginação de lado, o certo é que estreamos dia 22/05 contra o Cruzeiro no Scarpelli. Em seguida, dia 28/05, enfrentamos o São Paulo no Morumbi e dia 05/06 recebemos o Atlético-GO novamente no Scarpelli. São essas as três primeiras rodadas, e como vimos, acabou a moleza, a partir de Maio só teremos jogos importantes e contra excelentes times, então, já é hora de começarmos a nos preparar para fortes emoções daqui pra frente.

domingo, 13 de março de 2011

Brusque x Figueirense - Muita chuva e jogo transferido

O Figueirense iria enfrentar o Brusque na tarde desse domingo pela terceira rodada do returno do Campeonato Catarinense mas as fortes chuvas na região causaram o cancelamento da partida. Muitas ruas alagadas já mostravam horas antes da partida que o futebol seria impraticável. Agora o jogo ocorrerá na próxima quarta-feira, dia 16 as 19:30 hs.

Notas
  • Apesar de não jogar nessa rodada, o Figueirense foi ajudado pelos outros resultados. Com exceção do Joinville, nossos principais adversários empataram e com isso ficaram estabilizados na tabela. O alvinegro está em terceiro lugar na classificação do returno e se vencer o jogo contra o Brusque pode novamente alcançar a liderança ao lado da Chapecoense.
  • Atacante Lenny está em fase final de recuperação. Embora ainda não trabalhe com bola a expectativa é que o jogador esteja pronto e disponível para o técnico Jorgino até o clássico na Ressacada.
  • Em entrevista a Rádio Guarujá, o gerente de futebol alvinegro Chico Lins informou que o Figueirense está concretizando o emprestimo do meia Wellington Nem. O jogador de 19 anos foi formado nas categorias de base do Fluminense e teve passagens pela seleções brasileira (base).

quinta-feira, 10 de março de 2011

Joinville x Figueirense - Velhos e novos erros!

O Figueirense foi até Joinville ontem para enfrentar o time local pela segunda rodada do returno do catarinense. Depois da goleada em casa diante do Metropolitano, a partida contra o JEC marcava oficialmente a estréia do técnico Jorginho no comando da equipe e também havia a expectativa pela primeira vitória fora de casa do alvinegro no campeonato, não só para quebrar esse tabu, como também para se manter na liderança do returno ao lado da Chapecoense. Mas o jogo começou com o Joinville querendo pressionar. Apesar de não criar nenhuma grande oportunidade que levasse perigo ao gol de Wilson, com 15 minutos de jogo o Joinville já tinha tentado duas conclusões a gol, uma com Ramon e outra com Lima,  mas os dois chutaram fraco pela linha de fundo. Aos poucos os jogadores alvinegros foram se acertando em campo, a marcação foi encaixada e o Figueirense passou a controlar mais a posse de bola e a criar algumas oportunidades. Wellington tabelou com Héber e perdeu grande oportunidade de abrir o placar ao receber na área e chutar de bico em cima do goleiro Max. Em seguida, aos 21 minutos, Juninho recebeu na esquerda e bateu cruzado para a pequena área; Héber e Breitner vinham de frente para o gol e se jogaram mas não conseguiram alançar a bola para concluir ao gol. Apenas 3 minutos depois o Figueira abriu o placar. Breitner cobrou forte uma falta da intermediária e a bola entrou no ângulo direito do goleiro Max que pulou atrasado. Apenas 10 minutos depois veio a chance de matar a partida com Wellington. O atacante ganhou a bola do zagueiro Pedro Paulo e ficou cara a cara com o goleiro Max, mas ao invés de tentar concluir para gol, tentou passar a bola para Héber, mas a zaga cortou, desperdiçando ótima chance para ampliar o placar. No último lance do primeiro tempo o mesmo Wellington chutou de fora da área e a bola passou perto do gol do Joinville. O segundo tempo começou e o JEC veio para o tudo ou nada, tentando empatar a partida logo no início. Apesar da pressão do time da casa, pouca coisa foi criada e o Figueira aos poucos voltava a dominar a partida, principalmente no meio campo. Túlio sentiu a coxa e saiu para a entrada do volante Jackson. O time continuava dominando o JEC até que Jorginho resolveu começar a mudar a partida. Sacou Breitner que vinha tendo espaços para jogar e colocou o volante Coutinho. Nesse momento o time ficou com três volantes e apenas Maicon na criação das jogadas. Com isso o JEC cresceu mais na partida e passou a pressionar o Figueirense. Aos 24 minutos Fernandinho foi na linha de fundo e cruzou para Lima que dentro da área concluiu para o gol de Wilson empatando a partida. Com um meio campo defensivo o Figueira teve mais dificuldades na criação das jogadas, mesmo assim, conseguiu assustar o goleiro Max com Wellington que recebeu cruzamento de Bruno e cabeceou a bola no travessão e com João Paulo que bateu falta no ângulo e o goleiro teve que se esticar todo para fazer a defesa. O jogo terminou com mais um empate do alvinegro fora de casa e mostrando alguns erros antigos, além dos novos apresentados por Jorginho. Assim como no primeiro turno, novamente o time deixou de matar o jogo fora de casa, cedendo o empate ao adversário e possibilitando o crescimento do time da casa. Para ajudar, Jorginho mexeu horrivelmente mau no time e tirou o que o grupo tinha de melhor, que era o toque de bola no meio campo e o controle da partida. Com três volantes matou a criação da equipe que passou a dar chutões entre a zaga e o ataque. Era muito cedo para retrancar o time, que estava mais perto do segundo gol do que levar o empate. Com as substituições, acabou chamando o Joinville para cima do Figueira e cedendo o empate. Agora o Figueirense enfrenta o Brusque novamente fora de casa no domingo e com a obrigação de vencer para não se afastar da liderança do returno.

sábado, 5 de março de 2011

Figueirense x Metropolitano - O Carnaval está garantido!


Na noite dessa sexta-feira o Figueirense recebeu no Scarpelli o Metropolitano pela abertura do returno do campeonato catarinense e fez aquilo que sempre vinha fazendo durante o campeonato e que deveria ter sido feito também no jogo da final do turno contra o Criciúma, dominou, venceu e ainda goleou. É galera alvinegra, pelo menos o carnaval está garantido, não vai ser dessa vez que nossa festa será frustada. Foi o primeiro jogo sem o comando de Márcio Goiano e Abel Ribeiro foi o responsável pelo time nessa partida enquanto Jorginho não assume a equipe. Sem muito o que fazer, Abel manteve a base que vinha sendo utilizada por Goiano e apenas colocou no time Coutinho e Jackson nos lugares dos volantes Igor e Túlio que estavam suspensos por cartão amarelo e o atacante Wellington no lugar de Fernandes que na véspera do jogo sentiu um desconforto na coxa e foi poupado dessa partida. No mais, o Figueirense foi o mesmo de outros jogos com a volta de Bruno na lateral direita. E o Figueira partiu com tudo e logo aos dois minutos Bruno cruzou da entrada da área para Héber que dominou e de cara já estufou as redes do Metropolitano abrindo o placar da partida. Dominando a partida e usando os laterais Juninho e bruno no ataque, aos 22 minutos o alvinegro chegou ao seu segundo gol com Maicon que recebeu de fora da área e chutou forte, mas contou com a colaboração do goleiro Tiago que deixou a bola escapar por entre as mãos e morrer no fundo do gol. Com o placar favorável, o time deu uma relaxada em campo e permitiu que o Metropolitano diminuísse o placar. Aos 24 minutos Mequinha recebeu nas costas de Juninho e cruzou para a área, a bola fez uma curva e sem tocar em ninguém entrou no cando direito do goleiro Wilson. O primeiro tempo terminou mesmo com o Figueirense na frente do placar mas dominando a partida. O segundo tempo começou da mesma maneira que o primeiro, com o alvinegro partindo pra cima do Metrô e assustando o adversário. Aos 15 minutos Maicon recebeu na pequena área e quando todos esperavam que fosse chutar a gol apenas rolou para Breitner que livre entrava de frente para o gol e não teve trabalho para fazer seu golzinho. A partida estava praticamente liquidada, mas ainda tinha tempo para o Figueirense marcar mais gols. Aos 27 minutos, Maicon encontrou Juninho na esquerda e o lateral cruzou na cabeça de Héber que só teve o trabalho de completar a jogada e marcar seu segundo gol na partida. Com o Metrô completamente entregue em campo logo veio o quinto gol alvinegro. Breitner recebeu pela direita e dentro da área foi derrubado pelo zagueiro Rafinha. Pênalti que Maicon cobrou com categoria e também marcou seu segundo gol na partida. O jogo terminou em 5 a 1 para o Figueirense para a festa dos quase 5 mil guerreiros que foram ao Scarpelli na noite de ontem. Agora é aproveitar o carnaval mas manter a concentração para quarta-feira, quando o Figueira vai até Joinville enfrentar o JEC.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Obrigado Capitão!

Acabou a era de Márcio Goiano como técnico do Figueirense e hoje Jorginho será apresentado como novo comandante do elenco alvinegro. Para a grande maioria da torcida, a demissão de nosso eterno capitão foi injusta e um balde de água fria no que restava de otimismo para o segundo turno. Após a derrota para o Criciúma e a perda do título do turno em pleno Scarpelli, ainda era possível confiar numa recuperação técnica para o segundo turno já que em outras vezes o grupo deu a volta por cima. Com a demissão de Goiano, uma onda de pessimismo tomou conta da massa alvinegra. Para muitos, a troca de treinador marca o fim do estadual para o Figueirense, já que o nome de Jorginho também não impressionou ninguém. Independente da equivocada e injusta decisão tomada pela cúpula alvinegra, devemos novamente agradecer em muito a Márcio Goiano. Já vitorioso vestindo o manto sagrado alvinegro, Goiano foi uma aposta caseira no início de 2010 para tentar arrumar um time que não tinha mostrado nada até então. Assim como foi quando jogador, o capitão se impôs ao grupo de jogadores e também a diretoria, implantando sua filosofia sem admitir interferências no trabalho dentro de campo. Logos os resultados foram aparecendo e o que parecia um bando de pernas-de-pau se tornou um grupo fechado com o técnico e com os objetivos do clube, e principalmente, passaram a apresentar um futebol de qualidade com organização tática que era a cara de Goiano. E novamente fomos presentiados com um acesso à elite do futebol brasileiro e o ano de 2011 começava com o Figueirense liderando a lista de favoritos ao título catarinense já que manteve praticamento toda base do time do acesso. Mesmo assim, nos corredores do Scarpelli, o nome de Márcio Goiano vinha sendo questionado principalmente por bater de frente com diretores e parceiros, não admitindo interferência no seu trabalho e cobrando mais qualidade ao elenco. Bastou o primeiro tropeço para que os "pensadores" alvinegros executassem seu plano de demitir Goiano. Com praticamente 62% de aproveitamento dentro de campo e quase 100% de aprovação de seu trabalho por parte da torcida alvinegra, Márcio Goiano encerra mais um ciclo vitorioso no Figueirense. A torcida azulina está até comemorando. Sabiam da importância de Goiano para o Figueira e para eles essa demissão do treinador veio como um alívio. Até eles reconhecem que o nosso time era o melhor do estado e isso graças ao nosso eterno capitão. Agora é torcer para que tudo dê certo, porque a cobrança em cima do novo treinador vai ser grande. Infelizmente a única coisa que podemos fazer é agradecer nosso ídolo por mais uma passagem marcante pelo Figueirense. Goiano, obrigado capitão!

terça-feira, 1 de março de 2011

Sai um, entra outro e como ficamos?


Como todos já sabem foi anunciado no início da noite de ontem após reunião entre a diretoria do Figueirense e a gerência de futebol, a saída do treinador Márcio Goiano. A princípio não foi nenhuma surpresa embora a decisão tenha sido polêmica. Não foi surpresa porque não é de hoje que pipocam informações de que Márcio Goiano tinha suas desafenças dentro do Figueirense. Como treinador ele queria formar um time vencedor, com jogadores que mostrem capacidade de honrar a camisa alvinegra enquanto que para parceiros, diretores e empresários, além de vencedor o time tem que ser também rentável, ou seja, alguns jogadores precisam aparecer mais para o mercado. Como Goiano batia de frente com algumas dessas pessoas, enquando os resultados foram favoráveis e inquestionáveis, se manteve no cargo. Uma única derrota decisiva, e declarações impensadas após a derrota para o Criciúma foram os motivos encontrados para justificar a demissão do treinador. Sua postura após o jogo realmente não foi a ideal para quem tinha acabado de perder um título em casa onde as responsabilidades não podem ser trasferidas para terceiros. O momento era de Goiano ter preservado os jogadores e ter assumido a culpa pela derrota, ao invés de dizer que o time estava no limite técnico e que as pessoas acima dele não estavam atendendo seus pedidos. Mas também é inegável a contribuição que o treinador deu ao clube. Agora a pouco foi anunciado o nome de Jorginho como novo treinador do clube. Aquele mesmo que auxiliou Dunga na Copa 2010. O que será do Figueirense daqui pra frente? Jorginho como jogador teve uma carreira de sucesso mas como treinador mostrou muito pouco. Um começo no apagado América-RJ e uma passagem nada agradável no Goiás foram seus trabalhos realizados. Realmente não se sabe o que esperar do novo treinador, a única certeza é que é mais uma aposta da diretoria alvinegra. A questão é: era o momento de trocar o treinador? É o momento de se fazer uma aposta? Particularmente esperaria o segundo turno pra decidir o futuro de Goiano. Se o estadual fosse por água abaixo aí sim os resultados justificariam sua saída. Já que o tiraram, o conveniente seria trazer um treinador com mais bagagem que pudesse dar confiança aos jogadores e torcedores e não optar por um outro treinador em início de carreira. Goiano pelo menos tem um acesso em seu currículo e o Jorginho, o que tem? Um fracasso na copa e um rebaixamento com o Goiás. Então, o que podemos esperar do futuro?