O Figueirense foi até o Rio de Janeiro enfrentar o Fluminense no estádio João Havelange, o Engenhão. Como de costume nos últimos jogos realizados nesse estádio, novamente houve um pequeno apagão. Mas não foi a luz que faltou como em outros jogos, o apagão foi alvinegro. Após um bom primeiro tempo, em 5 minutos no segundo tempo o Fluminense praticamente estava com a partida definida.
O jogo começou e os primeiros 10 minutos foram do Figueirense. Mantendo a posse de bola o alvinegro envolvia o Fluminense e embora não agredisse muito ofensivamente conseguia controlar bem a partida. Aos poucos a equipe carioca foi entrando no jogo e logo foi criando oportunidades. Aos 13 minutos o lateral Carlinhos chutou de fora da área e a bola entrou no canto esquerdo de Wilson, porém o atacante Rafael Moura em posição de impedimento fez o corta-luz para a bola entrar e o gol foi anulado corretamente pelo árbitro da partida. Em cobrança de escanteio novamente o Fluminense assustou obrigando o goleiro Wilson a fazer boa defesa em conclusão de cabeça. Passado a metade do primeiro tempo o Figueirense passou a agredir mais o adversário. Elias recebeu na meia direita, carregou para a perna esquerda e chutou forte de fora da área assustando o goleiro Diego Cavalieri que viu a bola passar próximo da trave direita. Aos 39 minutos Somália recebeu na área livre, dominou e tocou no lado para Julio Cesar que dominou e de perna direita chutou forte obrigando o goleiro tricolor a espalmar a bola para escanteio. Pouco tempo depois veio um lance que poderia ter mudado a história da partida. Em uma saída do Fluminense Elias conseguiu fazer a roubada de bola no meio campo e o contra-ataque foi armado com três jogadores do Figueira contra três do Fluminense. O meia carregou a bola até a entrada da área e ao invés de tocar ao lado para Somália que estava livre e pronto para marcar preferiu concluir a jogada e chutou no meio do gol facilitando a defesa do goleiro. E o primeiro tempo terminou mesmo no 0 a 0 muito equilibrado.
Veio o segundo tempo e os minutos iniciais seriam cruciais para a partida. Aos 3 minutos o atacante Rafael Moura recebeu na área, protegeu a bola e quando parecia não ter mais opção para a jogada tocou para Edinho que estava próximo da meia lua da grande área, que de primeira mandou um canhão que Wilson não conseguiu defender. Apenas 2 minutos depois, JP Goiano recebeu a bola na zaga e ao invés de dar um chutão para frente se amarrou e acabou perdendo a bola para Rafael Moura que entrou fácil na área e na saída de Wilson concluir para ampliar o placar. Mesmo com o placar adverso o Figueira tentou correr atrás do placar e fez quase que uma blitz na área tricolor. Em jogada pela esquerda, Juninho entrou na área e de pé direito carimbou a trave adversária. Em seguida JP Goiano de fora da área e Elias e Júlio César também pararam no goleiro adversário. Jorginho tentou ir para o tudo ou nada e sacou Somália e Túlio colocando Héber e Leandro Chaves respectivamente. As alterações não surtiram efeito algum e aos 23 minutos o lateral Mariano driblou juninho na esquerda e cruzou na área para Rafael Moura que subiu mais alto que a zaga alvinegra e de cabeça marcou o terceiro gol do Fluminense e liquidou a partida. Depois disso o técnico jorginho ainda sacou JP Goiano para a entrada de Roger Carvalho numa substituição no mínimo estranha. O objetivo era preservar o jogador dos erros ou expôr o jogador direcionando a culpa pelos gols sofridos a ele? Ficou a dúvida. Com o 3 a 0 no placar o alvinegro não tinha mais forças para buscar algo a não ser um gol de honra e o tricolor carioca também já pensava mais em administrar o resultado, e assim terminou o jogo, com um inexplicável placar que não reflete o que foi a partida.
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