Ainda sobre o clássico algumas considerações:
- Novamente o Figueirense não fez uma partida brilhante tecnicamente mas o que não está faltando ao time é garra. Os jogadores estão jogando com o coração na ponta da chuteira.
- Para a surpresa de todos o zagueiro Édson Silva (Cabeção) foi um dos melhores em campo. Apesar de lento em alguns momentos, ganhou quase todas as bolas pelo alto e praticamente anulou os atacantes avaianos.
- Novamente nosso goleiro voou como um gavião e salvou o alvinegro em algumas oportunidades. Sobre o Wilson nem há muito o que falar, é disparado o melhor goleiro do estado e um dos melhores do Brasil.
- Rei-nal-dooo, Rei-nal-dooo; o atacante alvinegro mostrou que é um jogador frio e experiente. As vezes não aparece tanto para o jogo mais nas poucas oportunidades que tem costuma definir. No jogo de ontem mandou um torpedaço de fora da área que o Renan e o Miguel Livramento estão procurando até hoje.
- A arbitragem da partida foi razoável. Foi conivente com a violência avaiana que em alguns momentos chegou junto com força desproporcional. Marcinho Guerrilheiro tirou Bruno de campo com um carrinho violento e nem cartão amarelo levou. Depois do gol alvinegro o juiz também passou a inverter algumas faltas principalmente não marcando a favor do Figueirense e marcando faltas bobas a favor do Avaí.
- A violência foi um fator negativo do clássico e bateu todos os recordes já registrados. Dentro e fora do estádio ocorreram algumas cenas que envergonham quem gosta de futebol. Já não é de hoje que a torcida avaiana vem aprontando, lembrando que já mataram um torcedor do Joinville na BR 101, destroçaram a mão de um senhor em Criciúma, etc. Confusão existem em todos os estádios e com todas as torcidas mas com a torcida avaiana a coisa é sempre mais séria ultrapassando todos os limites da intolerância. Dessa vez até pedras arremeçadas de fora do estádio causaram ferimentos em alguns torcedores do Figueira.
- Outro registro foi do sinalizador jogado para dentro de campo pelos torcedores rivais com a intenção de atingir Juninho. Ano passado já ocorreu isso num clássico e nada aconteceu. Esperamos que dessa vez a federação e o tribunal de justiça tomem as devidas providências.
- A paquita oxigenada da Ressacada novamente tentou fazer das suas. Em uma jogada de Igor no meio campo a bichona tentou simular uma agressão mas o juiz não foi na sua. Com sua pancinha de chopp já não consegue render como em outros anos e fica sempre apelando para essas boleirices, tentando cavar expulsões, pênalti, etc. Vai jogar malandrão!
- Igor foi o grande nome do meio campo fazendo muito bem a proteção aos zagueiros e ainda saindo para o jogo. Túlio apesar de discreto não apareceu para a torcida mais taticamente foi muito bem ajudando Igor na marcação.
- A torcida alvinegra deu um show nas arquibancadas. Lotou o pequeno espaço destinado aos visitantes, cantou, gritou e fez a festa na Ressacada.
- O Figueirense perdeu para o jogo contra o Criciúma por terceiro cartão amarelo os jogadores Igor e Juninho.
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