Buscando se manter no G4 de acesso o Figueirense recebeu o Palmeiras no Scapelli para mais uma rodada da série B do campeonato brasileiro. Jogo importante contra um adversário direto e que também serviria para consolidar o bom momento alvinegro no campeonato. Porém uma partida de futebol não envolve só os acontecimentos dentro das 4 linhas, há uma série de fatores extracampo que muitas vezes influenciam o que ocorre dentro de campo. É mais do que óbvio que muitos consideram o Palmeiras dono de uma das quatro vagas que acessam a série A do ano que vem, então para que isso não corra o risco de não acontecer, uma "ajudinha" vai bem né. E diante disso o além de enfrentar uma das melhores equipes da competição, o Figueirense sofreu com a arbitragem e somado a isso tudo sucumbiu nos seus próprios erros.
Como sempre Adílson Batista mexeu no time e em relação a equipe que jogou a última partida e venceu fora de casa o Atlético-GO, Maylson entrou no lugar de Tinga e Ricardinho voltou ao time após cumprir suspensão automática ficando a equipe com três atacantes.
O jogo começou equilibrado porém o Palmeiras dominava mais o meio campo já que o Figueira tinha teoricamente um jogador a menos nesse setor. As primeiras oportunidades de gol foram do time adversário e aos 17 minutos Thiego facilitou o trabalho do juiz que marcou pênalti após o zagueiro dividir uma bola na área com Valdívia. Para sorte alvinegra, na cobrança Leandro isolou a bola na arquibancada. O lance levantou a torcida na arquibancada e dentro de campo animou os jogadores. O time cresceu em campo e criar jogadas ofensivas que traziam perigo ao gol adversário e numa dessas jogadas, Saci roubou a bola no meio, avançou em direção a área e tocou para Ricardo Bueno; o atacante trouxe para o meio e rolou para Rafael Costa que na entrada da área limpou o zagueiro e chutou forte e rasteiro no canto direito do goleiro para abrir o placar. O Scarpelli nesse momento incendiou e outras oportunidades foram desperdiçadas até o final do primeiro tempo.
No intervalo o técnico palmeirense mexeu no time e também voltou com três atacantes para o segundo tempo. O Palmeiras voltou melhor e pressionou o Figueirense logo no início. Além disso, a arbitragem fazia o seu papel invertendo faltas, marcando faltas próxima da área alvinegra e amarelando parte do time. Contando com isso, o Palmeiras ainda soube explorar o principal problema do Figueira que é a bola aérea. Aos 11 minutos, após cobrança de escanteio, Vinínius aproveitou o rebote livre na meia lua da área e empatou a partida. O jogo ficou aberto, porém o Palmeiras tinha Valdívia que provocava os jogadores alvinegros e chamava a falta para ele. Num desses lances, André Rocha em uma disputa com o camisa 10 palmeirense fez besteira e foi expulso da partida. Para aumentar ainda mais o prejuízo, na cobrança da falta a bola foi erguida na área e André Luiz subiu livre para virar a partida para o Palmeiras. Mesmo com todo essa adversidade, os jogadores colocaram o coração na ponta da chuteira e mesmo com um jogador a menos conseguiram chegar ao gol de empate aos 30 minutos da etapa final. Após cobrança de escanteio houve um bate-rebate na área e Ricardo Bueno aproveitou a oportunidade e colocou a bola no fundo das redes. Depois do empate, mesmo inferiorizado numericamente o Figueira correu atrás do gol da vitória porém aos 42 minutos veio o castigo. Ronny cruzou novamente na área, Alan Kardec ganhou de dois zagueiros na cabeça, a bola bateu na trave e voltou para Valdívia livre marcar o gol da vitória palmeirense. Aí não teve tempo para mais nada e o Figueirense amargou uma derrota dura dentro de casa apesar de mostrar algumas qualidades. O resultado tirou o time do G4 que agora terá que correr atrás do prejuízo contra o São Caetano novamente no Scarpelli.
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