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segunda-feira, 8 de abril de 2013

Juiz Caseiro + Time que não chuta em gol = Derrota

Domingo foi como a cidade gosta, dia de clássico. O Figueirense com uma vitória encaminharia o título do returno e praticamente eliminava seu maior rival de ainda buscar algo nesse campeonato. O empate já classificava o Figueira para a fase final por índice técnico e ainda assim deixaria o Avaí em situação desconfortável. Mesmo diante disso, a atitude durante os 90 minutos não foi de decisão e a derrota pode ter reflexos piores lá na frente.
O jogo foi tenso e com pouca qualidade. Os donos da casa foram aos poucos ganhando no grito e o juiz disciplinarmente foi se deixando levar. E o Figueirense? Mostrou pouca vontade ofensiva e alguns erros defensivos não muito comuns. O primeiro tempo praticamente passou em branco em termos de lances de gol, um chute aqui outro ali mas a verdade é que os dois goleiros não foram exigidos. O que marcou foi a violência avaiana que chegou junto em vários lances e a arbitragem foi conivente em quase todos, afrouxando na hora de punir.
O segundo tempo começou não muito diferente do primeiro, com o Figueirense um pouco mais "acordado" no jogo mas ainda se preocupando mais em não tomar do que em fazer gols. Mesmo assim, conseguiu abrir o placar aos 18 minutos. Após cobrança de falta na meia direita o zagueiro Douglas Silva foi derrubado no meio da área quando se preparava para cabecear e o juiz marcou pênalti. O time do Avaí foi pra cima do árbitro que deu apenas um cartão amarelo para o goleiro Diego e ficou no meio da rodinha de jogadores sendo confrontado e nada mais fez. Não adiantou as reclamações e Marcelo Toscano foi para a cobrança, bola para um lado e goleiro para o outro e gol alvinegro. Aí, nova confusão. Toscano após a cobrança correu para o gol para pegar a bola e comemorar homenageando a esposa grávida quando os jogadores avaianos chegaram empurrando o atacante que ficou caído dentro do gol recebendo bico dos adversários. Se o juiz tivesse peito expulsava o goleiro Diego nesse lance pois foi ele quem mais agrediu o jogador alvinegro. E mesmo diante dessa confusão toda, nenhum jogador foi punido nem com cartão amarelo. Atrás do placar o técnico avaiano trocou um meia defensivo por um mais ofensivo e também colocou o lateral Julinho que apoia mais. Foi para o tudo ou nada com o objetivo de reverter o placar. Isso daria ao Figueira a oportunidade de matar o jogo no contra-ataque, porém, Adílson Batista foi mais cauteloso e tirou Tinga que retornava de lesão mas era um dos poucos que dava velocidade ao time e colocou o zagueiro Gutti recuando ainda mais o time. O Avaí cresceu na partida e o alvinegro somente se defendia. Contribuindo para a pressão adversária, o juiz marcava faltas próximo a área alvinegra e nos poucos contra-ataques que eram criados faltas eram invertidas quebrando as escapadas do Figueira. De tanto cavar o time da casa conseguiu uma falta próximo a área, isso aos 35 minutos do segundo tempo. Marquinhos Santos cobrou na trave, a zaga cochilou e Rodriguinho com o gol vazio empatou a partida. O empate não servia para o adversário e os últimos 10 minutos foram tensos. Adílson Batista novamente colaborou ao tirar o atacante Ricardinho e colocar o sonolento Gérson Magrão. Faltando pouco tempo para acabar a partida o treinador poderia optar por dar velocidade ao ataque com Eliomar, Nazário ou Dolem mas não, preferiu optar por um jogador lento e que estava dois meses afastado por lesão. Chamou o adversário pra cima no final da partida. E de tanto pressionar, no último minuto novamente numa cobrança de falta a bola foi mau rebatida pela zaga alvinegra e no bate-rebate na área Eduardo Costa empurrou para o gol e decretou a vitória dos donos da casa. Num jogo em que o Figueirense não eu um chute a gol e o juiz foi caseiro permitindo ser controlado pelo adversário, não se conseguiria algo mais que a derrota mesmo.

2 comentários:

  1. Sobrou ao Figueirense chorar depois do leite derramado. Coisa de time pequeno, coisa de avaiano que gosta de enxergar complôs intergaláticos contra seu time e com ajuda da imprensa – 99% dela hoje está feliz – tem sua reclamação reverberada.

    É provável que tenhamos novos Clássicos nas semi ou finais do Campeonato Catarinense. Fica o aviso sobre os procedimentos do lado azulino seja por parte de jogadores ou torcedores disfarçados de comentaristas para os nossos dirigentes que não conhecem 1% da ambiente criado em Florianópolis para Figueirense x Avaí.

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