Uma semana após perder para o Palmeiras em SP o Figueirense receberia no Orlando Scarpelli a equipe do Vasco, até então vice-líder do campeonato, em busca de uma vitória em casa para escapar da zona de rebaixamento e dar o cartão de boas vindas a Loco Abreu. O Vasco vinha com alguns desfalques importantes como Felipe e Éder Luís e o técnico Argel tentando remontar o time devido as ausências no departamento médico, então Coutinho continuou na lateral direita, Fred foi para a zaga no lugar de Canuto e o meio campo contou com Marquinhos e Fernandes na armação das jogadas e Caio e Júlio César no ataque.
A partida começou com o time adversário melhor arrumado em campo e com o Figueira tentando se encontrar. O problema é que faltava organização de meio campo já que Marquinhos não se encontrava no jogo e a bola mau chegava a Fernandes para armar as jogadas. Nos primeiros 15 minutos o Vasco assustou com Nilton de cabeça após completar escanteio batido por Juninho Pernambucano e com Diego Souza que chutou forte de fora da área obrigando Wilson a fazer grande defesa. O gol estava amadurecendo e não tardou. Aos 21 minutos Diego Souza novamente recebeu livre próximo da área, teve tempo de limpar a jogada, ajeitar o corpo e de frente para o gol chutar para abrir o placar, contando com a falha de Wilson que foi tarde para a defesa. Com a desvantagem no placar, o Figueirense passou a tocar mais valorizando a posse de bola. E assim controlou o ímpeto vascaíno e começou a chegar mais na área adversária mas faltava mais conclusões ao gol. No primeiro tempo somente um chute de Júlio César de fora da área que passou ao lado do gol e uma cobrança de falta do zagueiro Fred que caprichosamente explodiu na trave defendida por Fernando Prass.
Veio o segundo tempo e o técnico Argel mudou a equipe, partindo definitivamente para o ataque com Aloísio e Ronny no lugar de Fernandes e Marquinhos. O time mudou, pressionou logo de início e com 15 minutos já tinha criado mais oportunidades que no primeiro tempo todo. Com 5 minutos a maior de todas de empatar o jogo. Após cobrança de escanteio, Dedé subiu para cortar a jogada, se atrapalhou todo e colocou o braço na bola, pênalti para o Figueira. Na cobrança Júlio César bateu bem mas Fernando Prass acertou o canto e fez a defesa. Mesmo assim o alvinegro não se abateu e continuou em cima. O Vasco também carimbou a trave de Wilson em uma cabeçada de Alecsandro mas quem continuava a comandar a partida era o Figueirense. Ronny chutou de fora da área obrigando o goleiro a fazer grande defesa, mas aos 28 minutos a grande jogada da partida. Túlio fez a armação pelo meio, tabelou na meia esquerda, foi até a linha de fundo e cruzou para a área encontrando Ronny que como uma flecha apareceu por trás da zaga para empatar a partida. Nos minutos finais o Figueira ainda tentou alguma jogada para virar a partida mas o Vasco soube esfriar o jogo e segurar pelo menos o empate.
O próximo jogo agora é novamente no Scarpelli contra o líder Atlético-MG e o time continua na obrigação de vencer para fugir de uma vez da zona do rebaixamento. O técnico Argel provavelmente deverá promover a estréia de Loco Abreu no time.
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