O Figueirense recebeu a Ponte Preta no Scarpelli pela quarta rodada do Brasileirão 2012. Depois de ficar treinando em Atibaia-SP e de jogar duas partidas seguidas fora de casa e conseguir bons resultados empatandocontra Fluminense e Corinthians, era o momento de fazer o dever de casa e brigar para entrar no G4 da Libertadores. O técnico Argel manteve a mesma formação que entrou contra o Corinthians, com um meio campo formado por Ygor, Túlio e Jackson, e praticamente três atacantes com Roni, Júlio César e Caio, com Júlio César recuando mais fazendo o papel do camisa 10. Na zaga, JP Goiano e Sandro entraram no lugar dos suspensos Canuto e Anderson Conceição.
A partida começou de baixo de chuva e com a Ponte Preta bem postada em campo. Com um meio campo ocupado por volantes e sem um meia efetivo o Figueira tinha dificuldades na criação das jogadas e suas melhores chances eram de bola parada, principalmente com Júlio César, que aos 10 minutos criou a primeira oportunidade mandando um canudo da intermediária que assustou o goleiro Édson Bastos. Aos poucos a macaca foi se soltando no jogo e passou a dominar o meio campo. Aos 37 Tony chegou na cara de Ricardo que salvou fazendo uma grande defesa e logo depois, após bobeira de JP, o meia Caio recebeu de frente para o gol mas chutou para fora. Percebendo a dificuldade do Figueira em sair da marcação adversária e criar oportunidades ofensivas, ainda no primeiro tempo o técnico Argel sacou Jackson e colocou o meia Luiz Fernando. O time melhorou em toque de bola no meio campo, voltou a se organizar melhor mas o fechou a etapa inicial com o placar em branco mesmo.
Para o segundo tempo o técnico Argel sacou Roni e colocou o atacante Aloísio. O time voltou mais "acesso" e pressionando mais a Ponte Preta. Luiz Fernando entrou na área e chutou forte obrigando o goleiro a fazer grande defesa. Logo depois Aloísio recebeu cruzamento da direita mas cabeceou fraco para o gol desperdiçando mais uma oportunidade. O Figueira mostrava mais consistência no jogo porém aos 17 minutos, em um contra-ataque rápido armado após falha ofensiva alvinegra, o zagueiro Sandro derrubou o atacante na entrada da área e como era o último homem acabou sendo expulso da partida. Aí com um jogador a menos as dificuldades voltariam a atrapalhar o futebol do Figueirense. O time passou a jogar na base dos chutões da linha de defesa para o ataque, dificultando o futebol dos homens de frente que não recebiam uma bola bem trabalhada, apenas bolas para serem divididas com a zaga. Nas poucas oportunidades que levaram vantagem o individualismo fez com que nada fosse aproveitado. A Ponte Preta apesar da vantagem numérica, controlava a partida mas criava poucas situações reais de gol. Na melhor delas, em jogada trabalhada pela direita, o atacante chutou e JP Goiano tirou praticamente em cima da linha o que seria o gol da macaca. O placar ficou mesmo no 0 a 0 e pelo que os dois times apresentaram até que ficou barato para o Figueira, que diante da situação poderia até ter perdido dentro de casa. O jogo não foi bom tecnicamente, o frio e a chuva espantaram o torcedor e os pouco mais de 5 mil pagantes que compareceram no Scarpelli mereciam coisa melhor, porque o que foi apresentado na noite de hoje, ninguém merece.
Agora o Figueirense viaja até Belo Horizonte para enfrentar o Cruzeiro no próximo sábado, 16/06 as 18:30hs
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