Na tarde de hoje tivemos o tão esperado clássico como primeira partida da final do Catarinense. Depois de ser campeão dos dois turnos e passar até com facilidade pelo Joinville na semi-final o Figueirense chegava na final com nenhuma vantagem técnica apesar de ter sido o melhor time do campeonato até então. Qualquer retrospecto favorável pode ir por água abaixo em um clássico......e foi. O alvinegro jogou horrorosamente mau, não se encontrou em campo, facilitou o trabalho do adversário contribuindo principalmente nos dois primeiros gols e não teve força para tentar fazer algo novo na partida e perdeu por indiscutíveis 3 a 0. Faltou técnica, sorte, vontade de ganhar, raça (talvez) e qualidade individual e coletiva.
O jogo começou com o Avaí indo pra cima e imprimindo um ritmo forte desde o início, porém a primeira grande chance de gol foi do Figueira com Ygor que após um escanteio, aproveitou o rebote e deu uma bicicleta na área e a zaga avaiana tirou a bola em cima da risca. Apesar do susto o adversário continuava em cima e aos 15 minutos Wilson fez boa defesa em chute de fora da área. Três minutos depois, o primeiro problema para o técnico Branco resolver, tendo que colocar Júlio César no jogo no lugar de Aloísio que sentiu a coxa e não pôde continuar. Aos 31 minutos em uma jogada rápida pela esquerda do ataque avaiano, Pablo cortou a bola pro meio da área e a bola sobrou para Nunes que aproveitou para abrir o placar. Com o gol sofrido o Figueirense procurou se soltar mais no jogo e apenas 3 minutos depois Júlio César cobrou escanteio, a zaga deu rebote e Ygor chutou forte e novamente Mika tirou a bola em cima da linha impedindo o gol alvinegro. Aos 37 minutos Pablo fez jogada pela direita e cruzou para Júlio César que dominou e de pé direito chutou fraquinho contra o gol. Aos 40 minutos Roni fez grande jogada pela meia esquerda, foi enfileirando os adversários e quando entrou na área chutou forte, o goleiro Diego rebateu e a zaga cortou. No último lance do primeiro tempo Roni cobrou falta na entrada da área e a bola passou raspando a trave direita do goleiro avaiano. Mesmo melhorando no final do primeiro tempo, o time foi sempre dominado pelo adversário com Túlio, Ygor e Doriva não se encontrando no meio-campo.
No intervalo o técnico Branco preferiu não mexer no time e voltou com os mesmos jogadores que iniciaram a partida. Parecia que o time voltaria com outra atitude, e logo a 1 minuto Guilherme Santos foi lançado pela esquerda e chegou chutando, a bola passou cruzando a área e ninguém aproveitou. Porém as 3 minutos, novamente em uma saída de bola errada da linha defensiva, Nunes rouba a bola e toca para Cléber Santana que chuta errado, mas a bola vai em direção a Felipe Alves, a zaga fica olhando e o atacante aproveitou para tocar na saída de Wilson e amplicar o placar. O que já estava difícil começava a ficar ruim, o time não conseguia reagir e o Avaí continuava a mandar na partida, e logo chegou ao seu terceiro gol. Nunes conseguiu cavar uma valta na frente da área (em todas as jogadas que ele é acionado ele vai se jogando para trás em cima do zagueiro que cai junto com ele e o juiz marca falta do adversário, não do atacante), Cléber Santana cobrou no ângulo, sem nenhuma chance para Wilson que nem foi na bola. Um resultado desastroso estava sendo construído pelo time azurra e só aí o técnico Branco fez uma alteração, colocando Luiz Fernando no lugar do ausente Doriva. O meia deu mais toque de bola e fez o time girar mais no meio-campo, mas ainda assim faltava força para chegar ao ataque. Roni chutou de fora da área e Diego defendeu assim como Luiz Fernando, que da intermediária chutou forte, a bola desviou no meio do caminho mas o goleiro avaiano foi buscar no canto. Branco ainda tentou uma última cartada colocando Franco Niell no lugar de Fernandes para dar mais velocidade ao ataque. Aos 41 minutos Wilson evitou que o campeonato fosse encerrado operando um milagre nos pés de Nunes que na pequena área concluiu um cruzamento e o goleirão conseguiu fazer a defesa. Não deu tempo para mais nada. O Avaí saíu festejando a vantagem no placar enquanto que pelo lado alvinegro o que sobra é juntar os cacos, estudar uma fórmula para reverter a situação, e ainda contar com um pouco de sorte para conseguiu levar o caneco. Semana para pouco trabalho técnico e físico e trabalho psicológico diariamente, vamos ter que buscar uma força imensa não se sabe de onde, mas agora não tem muito o que fazer, ou vai, ou racha!
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