O Figueirense foi até Goiânia neste sábado enfrentar o Vila Nova pela vigésima sétima rodada da série B do Campeonato Brasileiro. Diria os saudosos radialistas, "Esse é um jogo para esquecer". Talvez seja! O que é ruim deve ser esquecido mesmo e devemos olhar para frente. Porém, devemos aprender com os erros para que não voltem a ser cometidos. Por isso é bom lembrar o que foi feito de errado nessa partida para não repetí-los mais daqui pra frente, ainda mais nessa reta final de campeonato. O jogo começou e apesar da equipe do Vila Nova ter criado o primeiro bom ataque onde Wilson já mostrou trabalho logo de cara, o ínicio da partida mostrou um Figueirense bem postado em campo, tocando a bola e dominando o meio campo. Porém mais uma vez o domínio alvinegro era marcado pela falta de objetividade. O time tocava, tocava, virava o jogo, a bola ia de Juninho até Bruno, mas faltava tanto um jogador de área como um penúltimo toque de qualidade. A ímpressão que dava era que o time tocava a bola procurando alguém na área que não tinha. A equipe goiana inferior tecnicamente se fechava atrás esperando um contra-ataque para matar o jogo. A melhor oportunidade do primeiro tempo foi criada por Maicon que mandou um foguete de fora da área que beliscou o travessão e saiu pela linha de fundo. O jogo estava se encaminhando para um encalorado e lento primeiro tempo quando justamente numa jogada de contra-ataque aos 47 minutos o atacante do Vila Bruno Lopes entortou João Filipe duas vezes e quando invadiu a área foi derrubado pelo zagueiro alvinegro, pênalti marcado. Na cobrança o veterano atacante Roni fez Vila Nova 1 x 0 Figueirense. É imperdoável que um time que joga fora de casa tome gol de contra-ataque nos acréscimos quando o jogo está 0 a 0. Para o segundo tempo o técnico Márcio Goiano sacou Vinícius Pacheco e colocou o lateral Hélder, deslocando Juninho para o meio e ficando só com Willian no ataque. A substituição deu uma leve melhorada no time, que pelo menos tocava a bola com mais velocidade mas esbarrava na falta de um finalizador na área. Logo no início em bola cruzada pela direita Fernandes perdeu um gol incrível cara a cara com o goleiro Max, errando na finalização. E quem não faz leva. Aos 14 minutos, logo em seguida o Vila armou um contra ataque, a bola foi cruzada da direita e novamente o veterano Roni apareceu por trás da zaga para completar para o gol e fazer o segundo do time da casa. O gol desestabilizou mais ainda o time e apenas 2 minutos depois Bruno Lopes invadiu a área e chamou de novo João Filipe para dançar e marcou o terceiro gol. Com menos de 20 minutos do segundo tempo o Figueira perdia de 3 a 0. Apesar das falhas o placar era mentiroso, o Vila não tinha jogado o suficiente para abrir 3 gols no Figueira. Mas o futebol tem disso, as falhas foram decisivas. Tentando ainda alguma coisa no jogo Goiano colocou Firmino no lugar de Fernandes e depois Tássio no lugar de Bruno. Só depois de estar tomando de 3 é que o time resolver realmente buscar o gol. Firmino pegou uma bola de frente para o gol e de fora da área chutou forte para a defesa de Max que espalmou para escanteio. Na cobrança o goleiro do Vila Nova saiu mau e Roger Carvalho aproveitou o rebote para diminuir o placar aos 32 minutos. Aos 36 minutos Willian recebeu na grande área pela direita e na saída do goleiro tocou por cima mas a bola passou perto do gol e saiu pela linha de fundo acabando com uma possível reação alvinegra. O time ainda tentou mas não conseguiu criar mais nada no jogo. Com o resultado o Figueira caiu para a terceira posição com o mesmo número de pontos do Bahia, quarto colocado e a 2 pontos do América-MG, agora vice líder e a 5 pontos do líder Coritiba. Pelo menos com a derrota do Sport em casa para o Ipatinga a vantagem sobre o quinto colocado continua sendo de 5 pontos. Agora o Figueirense recebe o Bragantino terça-feira dia 12 no Scarpelli.
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