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domingo, 29 de julho de 2012

Botafogo x Figueirense - Pior que tá, fica!

A cada rodada que passa a coisa vai ficando ainda pior, as esperanças e as forças vão diminuindo e a série B parece que ficando mais próxima. Chegamos a lanterna do campeonato brasileiro e ao que parece ficaremos atolados nessa posição já que as rodadas vão passando e o horizonte ficando cada vez mais longe. Para o jogo contra o Botafogo o técnico Hélio dos Anjos não contaria com Caio e Júlio César suspensos e Loco Abreu por questão de contrato. Com as ausências, o time entrou em campo com Ricardo no gol, Pablo, Fred, Anderson Conceição e Guilherme Santos na linha defensiva, Jackson, Túlio, Doriva e Almir no meio, Ronny e Aloísio no ataque.
O jogo até que começou bem para o Figueirense. Com menos de 5 minutos Aloísio recebeu na direita, entrou na área e chutou forte, Jefferson espalmou parcialmente, a bola voltou para Aloísio mas ele acabou isolando na lateral. Aos 12 minutos, a melhor chance alvinegra no primeiro tempo, novamente com Aloísio, que conseguiu driblar o zagueiro Fábio Ferreira com facilidade, entrou na área e cara-a-cara com o gol conseguiu chutar em cima do goleiro e a bola saiu pela linha de fundo. A partir daí o Botafogo cresceu mais no jogo e começou a apertar a marcação dificultando a criação do Figueira mas também tinha pouca qualidade, irritando os poucos presentes no Engenhão. Aos 25 minutos Andrezinho bateu falta na área e o zagueiro Brinner cabeceou para as redes, mas o juiz já tinha marcado falta em cima de Fred na área. Pouca coisa acontecia no jogo e no último minuto do primeiro tempo o atacante Elkerson conseguiu se livrar da marcação na entrada da área e chutou forte cruzado, Ricardo conseguiu dar um leve desvio na bola que bateu na trave e voltou para as mãos do goleiro.
Para o segundo tempo o Figueirense voltou com a mesma formação do primeiro tempo, com o meio campo duro e pouco criativo. Os dois times mostravam dificuldades mas o Botafogo estava um pouco mais "ligado" e aos 14 minutos Andrezinho recebeu na entrada da área, chutou fraco e colocado, a bola desviou na zaga e enganou Ricardo que poderia ter feito a defesa mas a bola passou embaixo do seu corpo. Como de praxe, o gol fez com que o Figueira tivesse que correr atrás do prejuízo. Hélio dos Anjos tentou deixar o time mais leve e colocou Pittoni no lugar de Doriva. Aos 32 minutos Pablo foi expulso após matar o contra ataque do Botafogo e levar o segundo amarelo, e 1 minuto depois, Vitor Jr do Botafogo também foi expulso após botar a mão na bola e também levar o segundo amarelo. Com os dois times com um jogador a menos os espaços começaram a aparecer. Almir sofreu uma pancada e foi substituído pelo garoto Guilherme Lazaroni e depois Deretti entrou no lugar do apagado Ronny. Aos 44 minutos novamente uma grande chance com Aloísio para o Figueirense pelo menos empatar a partida. O atacante recebeu belo passe no meio da zaga e partiu em direção ao gol, deixando o zagueiro para trás mas novamente na saída do goleiro Jefferson se enrolou todo com a bola e não conseguiu concluir a jogada.
O Figueirense vem amargando uma sequência de derrotas nesse campeonato e agora em 27 jogos precisa de pelo menos 12 vitórias para se manter na séria A nesse ano, algo quase impossível para um time que até agora só venceu na partida de estréia.










quarta-feira, 25 de julho de 2012

Figueirense x Internacional-RS - Cada jogo um knock down, fui à lona!

Quem acompanha MMA sabe o que é um Knock Down. É o golpe quase fatal, que leva o oponente a lona. Nesse brasileirão, cada jogo do Figueirense o torcedor alvinegro sofre um Knock Down, um golpe duro e difícil de se manter em pé. Depois de apanhar em casa para o São Paulo no domingo, o Figueira reencontraria sua torcida hoje diante do Internacional de Porto Alegre, com a estréia de Hélio dos Anjos no comando da equipe e a volta de Loco Abreu ao ataque alvinegro. Mas não dá pra esperar muita coisa de um time que entra com Doriva na lateral direita e Pittoni fora de posição como meia de criação com a camisa 10.
O jogo até começou com o Figueirense arrumado em campo e assustando logo aos 2 minutos com Loco Abreu aproveitando cruzamento e cabeceando a bola no travessão do goleiro Muriel. Depois disso Júlio César ainda bateu uma falta de longe com perigo e aos 23 minutos, numa das poucas escapadas do time adversário, Dagoberto livre na área recebeu cruzamento e de cabeça abriu o placar para o time gaúcho. Knock Down colorado no Figueira. O mesmo filme da maioria dos jogos desse Brasileirão, atrás do placar o time não mostra força psicológica nem qualidade técnica para reverter a situação. No último lance do primeiro tempo, Jajá chutou de fora da área e acertou o travessão e no rebote Dagoberto cabeceou também no travessão para sorte alvinegra.
Veio o segundo tempo e nenhuma mudança no time. Nos primeiros 5 minutos o Inter perdeu duas chances claras de gol carimbando inclusive o travessão defendido por Ricardo novamente. Hélio dos Anjos tentou dar mais velociade ao ataque alvinegro e colocou Ronny no lugar de Júlio César, que vive uma fase terrível, porém não mudou muita coisa. O time do Internacional experiente ficou fechado no seu campo e com zagueiros e volantes tendo que ficar responsáveis pela criação das jogadas ninguém aguenta. No final da partida até houve um lance de pênalti a favor do alvinegro mas a arbitragem acabou não assinalando nada e o jogo terminou mesmo com a vitória do Internacional por 1 a 0. Mais uma porrada que o torcedor alvinegro leva em casa. Já estamos na décima nona colocação e com a falta de resultados afundando cada vez mais no campeonato. A cada rodada as coisas ficam mais difíceis, ainda dá tempo de reverter a situação, mas mudanças muito profundas precisam acontecer para mudar esse panorama.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Figueira anuncia novo treinador

Depois que as negociações com Adílson Batista se encerraram e não houve acordo, o Figueirense foi atrás de um novo treinador para substituir Argel Fucks no comando da equipe. Trata-se de Hélio César Pinto dos Anjos ou apenas Hélio dos Anjos. Já era um nome especulado e quando procurado pela imprensa disse que não teve contato com o clube mas se colocou a disposição para o cargo. O novo treinador alvinegro já teve passagens por outros grandes clubes como Grêmio, Vasco, Goiás, Sport, Atlético-PR, etc, e seu último bom trabalho foi quando em 2011 salvou o time do Atlético-GO do rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Seu último título como treinador foi em 2009 com o Goiás, quando se tornou campeão goiano. Hélio do Anjos que é conhecido por ser rigoroso e disciplinador com os jogadores deverá se apresentar amanhã no Figueirense e possivelmente já atue no jogo de quarta-feira contra o Internacional-RS no Scarpelli.

domingo, 22 de julho de 2012

Adílson Batista não vem mais!

Segundo informação divulgada agora a noite por @RodrigoFaraco as negociações com Adílson Batista foram encerradas e não foi dessa vez que o treinador voltará ao Figueirense. Parece que o ex-treinador alvinegro não aceitou o projeto que lhe foi oferecido embora financeiramente estivesse tudo praticamente certo. Com isso, a diretoria irá atrás de outro nome e espero que seja rápido porque quarta-feira já tem jogo novamente e na situação em que nos encontramos temos que urgentemente arrumar a casa e lutar contra o tempo.

Figueirense x São Paulo - Vergonhoso

Difícil escrever sobre mais uma porrada que a torcida alvinegra leva em pleno Scarpelli. Depois de todo o papelão que vem ocorrendo nesse campeonato brasileiro, demissão de treinador e etc, o Figueirense recebia o São Paulo tentando superar não só seus explícitos problemas como também recuperar a confiança e dignidade perante a torcida. Mas menos de 1 minuto de jogo já foram suficientes para mostrar que a fase ruim parece interminável. Após bater o meio campo inicial o time do São Paulo trabalhou a bola até a área alvinegra e em uma conclusão torta à gol de fora da área acabou resultando em um passe para Adeílson que livre na cara do gol completou sem dificuldades para o fundo das redes. O time adversário conseguiu matar a partida antes de concluir o minuto inicial. O Figueirense que já passa por problemas técnicos e emocionais não logo acusaria o golpe e a falta de confiança do time acaba se refletindo também nas arquibancadas onde a paciência  já esgotou. E não adianta reclamar de falta de apoio, porque mesmo com uma campanha vergonhosa a torcida não tem abandonado o time. No restante do jogo o que se viu foi o time adversário "cozinhando" a partida e administrando bem a vantagem enquanto que no Figueira alguns jogadores tentavam no desespero mostrar serviço. O primeiro tempo se resumiu praticamente ao gol São Paulino, e no segundo tempo o time até voltou disposto a reverter a situação, criou duas chances que não foram aproveitas por Júlio César e Caio, mas aos 23 minutos Fred puxou Cortês pela camisa, levou o segundo amarelo e foi expulso de jogo. Daí pra frente foi humilhante. No último minuto, Túlio perdeu bola no meio campo para Willian José que carregou livre até a entrada da área e na saída de Wilson fuzilar o gol para fechar o placar.
Uma atitude urgente precisa ser tomada pela diretoria e as coisas não podem ficar como estão. Cadê o presidente Lodetti? Cadê os responsáveis pelo futebol alvinegro? A campanha foi pro lixo e como se corportarão jogadores que vieram para projetos maiores como Loco Abreu e Caio, irão se comprometer em jogara para não cair? E agora, como é que fica?

sábado, 21 de julho de 2012

Caiu Argel

Estava na cara que depois de 9 jogos e apenas 1 vitória, manter o técnico Argel Fucks no cargo de treinador não seria fácil, e obviamente não foi. Os resultados não ajudaram, as declarações durante a semana geraram polêmica e deu pra bola de Argel. Agora o Figueirense vai de Abel Ribeiro para o jogo contra o São Paulo enquanto não acerta com um novo treinador. Especulações dão conta de que Adílson Batista deva pintar novamente no Scarpelli, agora é aguardar para ver quem será o novo comandante da equipe.

Atlético-GO x Figueirense - Caiu na Zona

Depois da virada para o Atlético-MG e a primeira derrota em casa, além de quebrar a série de oito jogos sem vencer no campeonato brasileiro, a vitória era o único caminho para o Figueirense não entrar na zona de rebaixamento após o jogo contra o também desesperado Atlético-GO. E sobre o jogo não tem muito o que falar, foi mais um vexame apesar do esforço dos jogadores que foi todo em vão. O alvinegro saiu na frente em um gol de pênalti de Caio aos 23 minutos de jogo e o time da casa empatou 15 minutos depois também de pênalti com o goleiro Márcio. No segundo tempo o ex-alvinegro Felipe virou para o Atlético-GO, o Figueira correu atrás do placar e conseguiu o empate logo depois aos 17 minutos novamente com Caio e novamente de pênalti, mas a má fase e a falta de competência foram "premiadas" aos 37 minutos quando Joílson chutou forte na entrada da área e Wilson não conseguiu espalmar e evitar a derrota. Ponto final para mais um jogo para todos esquecerem. A fase não está fácil, o técnico Argel não deverá ser mantido no cargo e o futuro não será nada fácil. Como já disse anteriormente, daqui pra frente o discurso e o pensamento deve ser um só: se manter na série A.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Números, rendimento, confiança e a torcida.

Chegamos na nona rodada do campeonato brasileiro e dos 27 pontos disputados até aqui o Figueirense ganhou apenas 8, o que dá um aproveitamento que não chega a 30%. Campanha até aqui de time que vai lutar ou que será rebaixado. Me arrisco a dizer que qualquer outro objetivo maior já foi pro saco. Libertadores só se uma excepcional arrancada acontecer como no ano passado. Sul-americana qualquer campanha mediana alcança. De certeza mesmo é que conseguimos uma vitória no último minuto contra o time horrível do Náutico na estréia e nas outras rodadas alguns empates bons fora de casa e pontos jogados pelo ralo no Scarpelli. Mas o futebol apresentado preocupa? Eu diria que não, não vi o Figueirense ter feito até aqui uma partida desastrosa, que tenha sido completamente envolvido pelo adversário e não tivesse nem tido a chance de ganhar. Muitas ou quase todas as partidas que perdemos e empatamos tivemos o jogo na mão, mas não tivemos a frieza de dar o golpe final. Erros individuais de um modo geral vem prejudicando a campanha alvinegra nesse campeonato. Desde escalações equivocadas e mexidas mal aplicadas pelo técnico Argel, a falhas defensivas e ofensivas dos jogadores. Erros pontuais que estão comprometendo. Junta-se a isso uma falta de confiança que já não vem de hoje e a maionese em determinados momentos desanda. Isso está explícito no futebol apresentado por alguns dos principais jogadores. E acho que tal falta de atitude é reflexo do comando do time. O técnico Argel está aos poucos perdendo suas convicções e isso é fatal para o trabalho de qualquer comandante, pois acaba causando reflexo na equipe. O DM alvinegro não está colaborando muito é verdade, mas Argel também não precisa tropeçar nas próprias pernas. O garoto Marquinhos que quebrou bem um galho na lateral esquerda contra o Bahia em casa e fez uma partida onde não comprometeu, foi mal escalado posteriormente contra o Vasco no meio campo. Resultado: fez um primeiro tempo horroroso e teve que ser substituído no intervalo, não sendo mais aproveitado no jogo seguinte quando deveria ter entrado novamente na lateral ao invés de Hélder. Ronny entra, faz gol, entra de novo e faz gol de novo, mas de novo começa a partida no banco. Enquanto isso Almir que ficou alguns jogos fora por contusão entra e sai jogando. Fernandes começa o jogo já sabendo que vai ser substituído e Aloísio coitado, está cavando sua própria cova com tantos gols perdidos. Até Wilson vem sofrendo esse processo regressivo e falhando seguidamente a ponto de sua titularidade começar a ser questionada pela torcida. Na última partida contra o líder Atlético-MG todo mundo caiu de pau em cima de Argel devido a entrada de Aloísio no lugar de Loco Abreu. Nesse ponto vou defender um pouco o técnico já que na hora da troca ninguém questionou a entrada de outro atacante no time. Falar depois do placar adverso é mais fácil, mas concordo com Argel quando ele diz que se tivesse colocado um jogador mais defensivo e tivesse sofrido os três gols todo mundo ia dizer que ele era burro, que trouxe o time para trás ao invés de continuar pressionando o adversário. Até porque nem jogador para segurar a partida ele tinha no banco. Aí que vem o erro do treinador, não na substituição e sim na composição de banco. Mesmo que quisesse Argel não tinha jogador para segurar a partida já que não levou nenhum meia para o banco, apenas três jogadores de frente (Ronny, Aloísio e Fernandes), o zagueiro Sandro, o lateral Marquinhos e o goleiro Ricardo. Porque não levou Pittoni ou Jackson para o jogo na necessidade de fechar o time? Falta de convicção! Argel vem perdendo seus argumentos na mesma velocidade que vem perdendo pontos no campeonato e está cada vez mais perto da porta de saída do Scarpelli. Contra o Atlético-GO na quinta-feira o treinador terá sua última cartada para reverter essa situação. Ao que parece não há boicote por parte dos jogadores para com o treinador, pelo contrário, dizem que o trabalho dele no dia-a-dia é muito bom e que os jogadores estão aplicados nas orientações passadas, mas alguma coisa está saindo errado, e nesse caso, depois de 8 jogos sem vitória, a corda vai estourar e sabemos qual é o lado mais fraco nesses momentos.
Antes que a coisa fique feia de vez, a torcida deveria voltar a abraçar o time. Ainda dá pra sentir no Scarpelli um ranço do que ocorreu nas finais do campeonato estadual. E não falo em números, já que acho a presença de público nos jogos em casa acima da média para o time e para a campanha que estamos fazendo, apesar dos dirigentes estarem decepcionados. Mas falo em comportamento mesmo, em apoiar, empurrar e manifestar seu apoio aos jogadores. Pelo menos no setor C, na qual faço parte, o clima anda muito tenso ultimamente ao ponto de ocorrer alguns princípios de briga e muitos bate-boca entre os próprios torcedores alvinegros. A irritação vem ocorrendo sempre antes do apoio, e manifestações como ocorreram com o jogador Pablo não contribuíram em nada para o Figueirense. Nada mudou, Coutinho quebrou o galho algumas partidas mas Pablo não foi negociado e gostando ou não voltará ao time nas próximas partidas. Precisamos esquecer o que ocorreu no estadual e focar nesse brasileiro. Em alguns momentos é difícil, não é fácil manter a paciência nos momentos difíceis, mas também não tem nada perdido ainda, não é o momento de fazer terra arrazada, e quem não quer ajudar que fique em casa. Não é porque paga a mensalidade que tem o direito de descarregar suas frustações no Scarpelli. O momento é de UNIÃO!

domingo, 15 de julho de 2012

Figueirense x Atlético-MG - Nas estréia do Loco, todo mundo saiu louco!

Aproximadamente dez mil torcedores foram conferir a estréia de Loco Abreu com a camisa do Figueirense diante do líder Atlético-MG nessa noite gelada de sábado no Scarpelli. Enquanto o uruguaio esteve em campo o Figueira mandou bem, mas as cãibras na metade do segundo tempo tiraram Loco do time, a coisa desandou e tivemos a primeira derrota em casa nesse brasileirão.
Apesar do frio o jogo começou quente com as duas equipes escaladas ofensivamente e buscando o gol o tempo todo. O primeiro chute a gol saiu aos 4 minutos com Doriva que de fora da área chutou forte mas no meio do gol e facilitou a defesa do goleiro Victor. O galo reagiu logo depois com Marcos Rocha que fez jogada pela direita e chutou no travessão do goleiro Wilson. Aos 15 minutos novamente Marcos Rocha recebeu na área, cortou para fora e cavou um pênalti na chegada de Doriva e o árbitro marcou. Depois das reclamações Ronaldinho Gaúcho cobrou, bola para um lado e goleiro para o outro e o adversário saiu na frente no placar. O gol deu tranquilidade ao Atlético e mais ansiedade ao Figueirense que tinha dificuldades em chegar com qualidade ao gol adversário. Aos 37 minutos porém, em jogada ensaiada de bola parada, Doriva cobrou falta na cabeça de Fred que escorou para Anderson Conceição subir no meio da defesa e de cabeça completar para o gol e empatar a partida. O gol de empate deu um novo fôlego ao alvinegro que pressionou a equipe adversária nos minutos finais do primeiro tempo e conseguiu a virada já no finalzinho com Júlio César que em um contra-ataque rápido recebeu belo passe de Loco Abreu, driblou o goleiro e de pé esquerdo deu um biquinho para o fundo das redes.
Para o segundo tempo o técnico Argel sacou o apagado Almir e colocou Ronny em campo. E o Figueirense voltou ainda mais ligado em campo. Aos 9 minutos Ronny recebeu na meia esquerda, foi levando os marcadores, entrou na área e quando foi concluir a gol foi travado pela zaga adversária. Aos 15 minutos Loco Abreu recebeu lançamento na área, dominou e chutou forte mas a bola explodiu no zagueiro e saiu. Aos 17 minutos Júlio César ficou com a sobra na área pela direita, ameaçou chutar mas rolou a bola para Ronny que vinha entrando na área e mandou um chutasso rasteiro que Victor nem viu e o Figueirense ampliava o placar para 3 a 1. A vantagem era significativa mas um minuto depois Loco Abreu sentiu cãimbras e foi substituído por Aloísio. Começou aí a virada do galo mineiro na partida. Aos 19 minutos após lambança na saída de bola alvinegra que resultou em falta próximo da área, Ronaldinho Gaúcho cobrou, Wilson saiu mau do gol e o zagueiro Leonardo Silva diminuiu o placar. Na saída de bola Aloísio foi lançado, o zaga falhou e o atacante chegou na cara do goleiro Victor mas bisonhamente chutou torto pela linha de fundo. Era um lance crucial para matar de vez qualquer reação atleticana. Com quem não faz leva, aos 25 minutos Ronaldinho tocou para Jô na linha de fundo que cruzou para encontrar o nanico Bernard livre na área para de cabeça empatar a partida. Desespero total no Scarpelli, o time perdido em campo e sem confiança acusou o golpe e o Atlético não parou por aí. Apenas 5 minutos depois do empate, o meia Guilherme fez jogada pela esquerda, trouxe a bola para o meio e tocou para Serginho na ponta direita; o jogador recebeu, olhou e devolveu para Guilherme livre no meio da zaga completar para o gol e decretar a espetacular virada atleticana. No lado alvinegro, ninguém tinha força para mais nada. Ronny sumiu em campo, Júlio César errou passes bisonhos, e o jeito foi ver o time adversário controlar a partida até o final. Amargamos a primeira derrota em casa nesse brasileirão. O técnico Argel está numa sinuca de bico, com apenas uma vitória em 9 partidas e a zona de rebaixamento batendo na porta, no próximo jogo fora de casa contra o lanterna Atlético-GO só uma vitória salva o treinador, já que com qualquer outro resultado ele nem deve voltar para Florianópolis.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Figueirense x Vasco - A empatiti continua

Uma semana após perder para o Palmeiras em SP o Figueirense receberia no Orlando Scarpelli a equipe do Vasco, até então vice-líder do campeonato, em busca de uma vitória em casa para escapar da zona de rebaixamento e dar o cartão de boas vindas a Loco Abreu. O Vasco vinha com alguns desfalques importantes como Felipe e Éder Luís e o técnico Argel tentando remontar o time devido as ausências no departamento médico, então Coutinho continuou na lateral direita, Fred foi para a zaga no lugar de Canuto e o meio campo contou com Marquinhos e Fernandes na armação das jogadas e Caio e Júlio César no ataque.
A partida começou com o time adversário melhor arrumado em campo e com o Figueira tentando se encontrar. O problema é que faltava organização de meio campo já que Marquinhos não se encontrava no jogo e a bola mau chegava a Fernandes para armar as jogadas. Nos primeiros 15 minutos o Vasco assustou com Nilton de cabeça após completar escanteio batido por Juninho Pernambucano e com Diego Souza que chutou forte de fora da área obrigando Wilson a fazer grande defesa. O gol estava amadurecendo e não tardou. Aos 21 minutos Diego Souza novamente recebeu livre próximo da área, teve tempo de limpar a jogada, ajeitar o corpo e de frente para o gol chutar para abrir o placar, contando com a falha de Wilson que foi tarde para a defesa. Com a desvantagem no placar, o Figueirense passou a tocar mais valorizando a posse de bola. E assim controlou o ímpeto vascaíno e começou a chegar mais na área adversária mas faltava mais conclusões ao gol. No primeiro tempo somente um chute de Júlio César de fora da área que passou ao lado do gol e uma cobrança de falta do zagueiro Fred que caprichosamente explodiu na trave defendida por Fernando Prass.
Veio o segundo tempo e o técnico Argel mudou a equipe, partindo definitivamente para o ataque com Aloísio e Ronny no lugar de Fernandes e Marquinhos. O time mudou, pressionou logo de início e com 15 minutos já tinha criado mais oportunidades que no primeiro tempo todo. Com 5 minutos a maior de todas de empatar o jogo. Após cobrança de escanteio, Dedé subiu para cortar a jogada, se atrapalhou todo e colocou o braço na bola, pênalti para o Figueira. Na cobrança Júlio César bateu bem mas Fernando Prass acertou o canto e fez a defesa. Mesmo assim o alvinegro não se abateu e continuou em cima. O Vasco também carimbou a trave de Wilson em uma cabeçada de Alecsandro mas quem continuava a comandar a partida era o Figueirense. Ronny chutou de fora da área obrigando o goleiro a fazer grande defesa, mas aos 28 minutos a grande jogada da partida. Túlio fez a armação pelo meio, tabelou na meia esquerda, foi até a linha de fundo e cruzou para a área encontrando Ronny que como uma flecha apareceu por trás da zaga para empatar a partida. Nos minutos finais o Figueira ainda tentou alguma jogada para virar a partida mas o Vasco soube esfriar o jogo e segurar pelo menos o empate.
O próximo jogo agora é novamente no Scarpelli contra o líder Atlético-MG  e o time continua na obrigação de vencer para fugir de uma vez da zona do rebaixamento. O técnico Argel provavelmente deverá promover a estréia de Loco Abreu no time.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Figueirense es mi hogar


Depois de uma semana de muita angústia por parte da nação alvinegra, finalmente na noite de quinta-feira foi confirmada a vinda de Loco Abreu para o Scarpelli, o que é considerado a maior contratação da história do futebol catarinense. A vinda do atacante é muito significativa para o contexto atual do clube, já que o jogador tem a atenção da mídia nacional e internacional, impõe respeito aos adversários, é referência para o grupo, pode resolver o problema do ataque no campeonato e resgata a auto-estima do torcedor que estava baixa após os últimos acontecimentos desde as finais do campeonato estadual. Já fazia um certo tempo que a torcida do Figueira não ficava tão orgulhosa e devemos reconhecer os esforços por parte de toda diretoria e parceiros alvinegros em trazer Louco Abreu. Agora a hora é de fazermos nosso papel, e lotarmos o aeroporto Hercílio Luz no sábado, as 15:30 para fazer ao jogador a "maior recepção da história de Santa Catarina".

domingo, 1 de julho de 2012

Palmeiras x Figueirense - 6 jogos sem vencer e a água tá batendo na bunda

O Figueirense foi até Barueri enfrentar o Palmeiras em um jogo onde ambos os times tinham desfalques e necessitavam da vitória. O alvinegro não tinha Pablo, poupado depois das críticas do último jogo e substituído por Coutinho; Ygor negociado com o Internacional-RS deu lugar a Doriva; o meia Almir foi para o DM e Fernandes entrou no seu lugar. Além disso o técnico mudou o esquema do time e sacou Aloísio e a dupla de ataque foi formada por Júlio César e Caio.
Com tantos desfalque de ambos os lados o jogo começou com baixa qualidade técnica mas com o Figueira um pouco superior ao adversário e criando mais oportunidades. A primeira oportunidade veio com Caio que escorou cruzamento de cabeça e a bola passou perto do gol, mas a grande chance mesmo aconteceu aos 32 minutos quando Guilherme Santos foi no fundo e cruzou para a área, Júlio César deu uma meia-bicicleta de primeira e colocou a bola no ângulo esquerdo do goleiro que nada pôde fazer. Um golaço para abrir o placar para o Figueira. O gol seria para dar mais tranquilidade ao Figueirense, porém apenas 5 minutos depois, em cobrança de escanteio de Maikon Leite, Roman subiu mais alto que a zaga e cabeceou para empatar a partida. O detalhe é que a bola desviou em Doriva e atrapalhou o goleiro Wilson. Mesmo sofrendo o gol o domínio da partida aínda era alvinegro, mas o primeiro tempo terminou mesmo empatado.
O segundo tempo começou com a equipe da casa mais ligada e disposta a reverter a situação. Já o Figueirense, não conseguia manter a posse de bola e errava muitos passes, dando muita chance aos contra-ataques. Nos minutos iniciais o Palmeiras chegou pelo menos quatro vezes com perigo obrigando Wilson a fazer defesas difíceis. Com 10 minutos o técnico Argel sacou Fernandes e colocou Roni buscando dar mais velocidade ao time. Em seguida, Pittoni estreou esse ano entrando no lugar de Botti que saiu lesionado. O time só melhorou um pouco com a entrade de Aloísio no lugar de Caio e aí acabou ganhando em velocidade. No melhor lance alvinegro do segundo tempo, Roni arrancou pela intermediária em direção à área, foi deixando os adversários para trás e tocou para Aloísio de frente para o gol na entrada da área, o atacante dominou e ao invés de rolar para Júlio César que entrava livre na cara do goleiro preferiu chutar e isolou a bola pela linha de fundo. Era a bola do jogo para confirmar a vitória do Figueirense. O castigo veio minutos depois, aos 38 minutos e novamente em cobrança de escanteio. Maikon Leite bateu, Guilherme Santos e Wilson falharam e o atacante Barcos livre na pequena área tocou para colocar o Palmeiras na frente do placar. O gol bagunçou de vez o Figueira que apenas 3 minutos depois tomou o terceiro em um contra-ataque, Maikon Leite recebeu livre em direção ao gol e na saída de Wilson tocou no canto para fechar o placar. Com a derrota o Figueirense chegou a 6 jogos sem vencer e definitivamente a água bateu na bunda. O momento agora é de superação já que terá duas partidas em casa contra os líderes do campeonato, Vasco e Atlético-MG respectivamente e apenas vitórias salvam o time de entrar na zona de rebaixamento e possivelmente também o emprego do técnico Argel Fucks.