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sábado, 31 de março de 2012

Ah o Clássico!

O Figueirense enfrentou o Criciúma na quarta-feira mas desde o último domingo quando acabou o jogo diante da Chapecoense a cabeça do torcedor ficou focada em apenas um jogo, o clássico de amanhã! O que acontecesse em Criciúma não chega nem perto do que um resultado pós-clássico pode causar. E desde 2007 sem vencer seu principal rival no Scarpelli já está causando angústia na nação alvinegra. Embora venha fazendo a festa na Ressacada, o jejum de vitórias em casa deixa sempre um clima de apreensão no ar apesar do favoritismo. Clássico mesmo é um jogo diferenciado, quase um campeonato à parte. Grandes jogos, momentos, lances e jogadores ficaram para a história. Meus clássicos mais marcantes foram na década de 80 e principalmente na de 90. Uma época onde o confronto tinha uma rivalidade mais racional e muitos jogos eram feitos para levantar um fundo financeiro. Me lembro de um clássico no início da década de 90 no Scarpelli quando Adílson Heleno, até então ídolo avaiano, jogou com a camisa do Figueira. Ganhamos por 2 a 0 e em determinado momento do jogo um jogador alvinegro que eu não lembro o nome em uma disputa de bola pulou em cima do jogador avaiano que estava no chão com os dois pés, deixando a marca da chuteira no adversário. A torcida comemorou como se fosse um gol, o jogador foi expulso mas saiu aplaudido e idolatrado de campo. E o clássico onde Albeneir, nosso eterno ídolo, virou a casaca e defendeu o rival, driblando nosso goleiro e com o gol aberto chutou a bola na trave e perdeu o gol da vitória, quem lembra? Anos depois em 1995 lembro de outro clássico na Ressacada, daqueles feitos pra ver se a arrecadação pagava a folha do mês, onde ganhamos de 4 a 0 com três gols do centroavante Toto e outro do meia Biro-Biro, e o público pagante não deve ter chego a 4 mil. Teve o impagável e polêmico clássico da final de 1999, com os gols de Genílson. E depois entramos na primeira década dos anos 2000 onde tivemos uma hegemonia não só em clássicos como em campeonatos estaduais. Na história, os números comprovam que a Ressacada é nosso salão de festas, mas nos últimos anos o Scarpelli não tem sido palco de nossas vitórias e amanhã a expectativa é grande para se quebrar esse jejum. Lembro que ano passado durante o Brasileirão, fizemos um jogo histórico contra o até então líder Corinthians no Pacaembu e voltamos de SP com uma vitória de 2 a 0 na bagagem. Fomos para o clássico no Scarpelli cheio de moral, com o rival brigando pela lanterna do campeonato e inexplicavelmente perdemos de 3 a 2 de virada, desperdiçando oportunidades incríveis principalmente com Júlio César. Por isso, torço muito para que o atacante seja o cara do jogo de amanhã, para melhorar a imagem que ficou desse último clássico em casa e levar o time a quebrar esse tabu. Amanhã, todos os caminhos levam ao estádio Orlando Scarpelli.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Criciúma x Figueirense - Resultado Normal


Valendo a liderança do returno o Figueirense foi até Criciúma enfrentar o tigre. Como o jogo antecedia o clássico, alguns jogadores foram poupados já que 8 atletas estavam pendurados com cartão amarelo e o risco de jogar muito descaracterizado contra seu maior rival era grande. Dessa forma o alvinegro viajou com um time misto, sem 5 titulares, mas que não ficava devendo em nada para nenhum time do campeonato, e se esforçou mais faltou entrosamento e mais força ofensiva para garantir um resultado melhor e acabou sendo derrotado por 2 a 0, o que diante das circunstâncias foi um resultado normal. O empate já estaria de bom tamanho para manter a liderança, já que o Joinville que poderia também assumir a ponta acabou sendo goleado pela Chapecoense, então agora é se recuperar diante do Bvaí.
A partida começou com o Criciúma indo pra cima e pressionando nos primeiros minutos enquanto que o Figueira tentava se posicionar melhor em campo. Logo aos 9 minutos, João Paulo, ex-Figueira, chutou forte de fora da área e carimbou a trave defendida por Wilson. Aos poucos o time foi se encontrando em campo e equilibrou a partida passando a chegar no gol adversário. O atacante Aloísio teve duas boas chances para abrir o placar, na primeira em jogada na área, mesmo caído no chão conseguiu finalizar obrigando o goleiro Andrey a fazer grande defesa e em seguida novamente em cruzamento de Deretti acabou concluindo desequilibrado e desperdiçando a jogada. Nos minutos finais do primeiro tempo o time da casa cresceu e foi pra cima do Figueirense chegando principalmente nas bolas aéreas. Aos 40 minutos o lateral João Paulo tabelou com Zé Carlos e dentro da área obrigou Wilson a fazer grande defesa espalmando para escanteio. Na cobrança, a bola foi cabeceada a queima roupa e novamente Wilson operou um milagre fazendo a defesa parcial e a zaga tirou também para escanteio. Aí, já nos 42 minutos, veio a cobrança e André Gava subiu mais alto que todos e de cabeça abriu o placar para o Criciúma.
Veio o segundo tempo e o alvinegro voltou com mais disposição para buscar a reação. O jogo porém caiu em qualidade técnica, os dois times tentaval alguma coisa mais na base da vontade mesmo. Ainda assim algumas chances iam sendo criadas mas não eram aproveitadas. O técnico Branco percebendo que o time não tinha força para chegar ao ataque sacou o apagado Botti e colocou o atacante Willian Pottker para ver se mudava alguma coisa. E não mudou quase nada. O Figueirense perdeu o meio campo, quase não chegou ao gol adversário e viu o Criciúma crescer novamente a partir da metade do segundo tempo. Aos 30 minutos, Carlinhos Capixaba cruzou na área, o atacante Zé Carlos cabeceou e a bola bateu no travessão, no corpo de Wilson e morreu dentro do gol. Com a desvantagem no placar e o time muito alterado na sua formação, faltou forças para o Figueira ainda buscar o empate. Com a derrota o Tigre assumiu a liderança e já no final do jogo todos os jogadores já falavam no clássico do próximo domingo. Agora é contar com a volta dos titulares e ir com força máxima pra cima do maior rival.

domingo, 25 de março de 2012

Figueirense x Chapecoense - Vitória, liderança e preocupação.

E na noite de hoje o Figueirense recebeu no Scarpelli o único time que conseguiu vencê-lo no campeonato e fez o dever de casa aplicando 3 a 0 no adversário. Apesar da folga no placar, o início da partida foi preocupante. Logo aos 5 minutos o zagueiro da Chapecoense Souza deu um carrinho no atacante Héber e tirou o jogador da partida, ou melhor, do campeonato já que Héber poderá ficar afastado por até 90 dias porque fraturou a tíbia da perna esquerda. O detalhe é que o juiz da partida José Acácio da Rocha nem falta marcou. O time do oeste estava marcando forte e individualmente dificultando as ações de articulação do Figueira. Aos 11 minutos em jogada ofensiva o atacante Júlio César foi puxado na área e o juiz marcou pênalti. Na cobrança, o próprio jogador foi para a bola e abriu o placar para o Figueirense. Em seguida o que se viu foi uma sucessão de cartões amarelos para todos os lados. A Chapecoense continuava a chegar junto e aos 26 minutos de jogo o jogador Wanderson levou o segundo amarelo e foi expulso de jogo. Assim as coisas passaram a ficar mais fáceis para o Figueira que controlou melhor a partida. 
O segundo tempo foi ainda mais tranquilo. A equipe adversária até tentava encontrar forças para empatar a partida mas não conseguia penetrar na área alvinegra, criando lances de perigo apenas com chutes de fora da área. O técnico Branco sacou o meia Botti e promoveu a entrada de Luiz Fernando, que aos 27 minutos recebeu na intermediária e mandou um chutasso que morreu no gol defendido por Nivaldo, ampliando a vantagem no placar. Logo depois entrou o meia Jean Deretti no lugar de Willian Potkker, que tinha entrado no lugar do lesionado Héber. Aos 40 minutos, depois de uma troca de passes na frente da área, Deretti recebeu na cara do gol e chutou na saída do goleiro que conseguiu fazer a defesa parcial, no rebote Guilherme Santos empurrou para o fundo do gol para fechar o placar.  E aí não deu tempo para mais nada, foi só esperar o apito final para comemorar mais uma vitória e a liderança no returno do campeonato. Agora o alvinegro enfrenta o Criciúma fora de casa na quarta-feira em jogo que antecede o clássico do próximo domingo mas que vale a liderança do returno já que o tigre está apenas 1 ponto do Figueira.

Hoje é dia do furacão atropelar o índio!

O Figueirense recebe hoje a Chapecoense no Scarpelli para somar mais 3 pontos e recuperar a liderança do returno já que com a vitória de ontem do Criciúma diante do Marcílio Dias o alvinegro caiu para a segunda posição. É a chance também de vingar a única derrota do Figueira no campeonato, justamente diante da Chapecoense no primeiro turno por 3 a 1. Então hoje é dia do Furacão atropelar o índio.
O técnico Branco terá algumas ausências na equipe, como Ygor e Fred que ainda estão se recuperando após passarem pelo departamento médico, o zagueiro Sandro que foi expulso na última partida diante do Metropolitano e do atacante Aloísio que vem sentindo dores no joelho e será poupado. Com isso, é a hora de alguns jogadores aproveitarem sua chance, caso do zagueiro João Paulo, do volante Doriva e do atacante Héber. Com isso, o provável time que entra hoje em campo é formado por Wilson, Pablo, Canuto, João Paulo e Guilherme Santos, no meio Túlio, Doriva, Botti e Roni e no ataque Héber e Júlio César.
Pelo lado adversário, a dupla de zagueiros Fabiano e Dema não joga, mas o técnico Itamar Schulle aposta na melhor defesa do campeonato para tentar segurar o melhor ataque da competição que é o alvinegro.
Promessa de excelente jogo hoje a noite no Orlando Scarpelli.

Fernandes cidadão de Florianópolis

O ídolo Fernandes foi homenageado pela Câmara Municipal de Florianópolis com o título de "Cidadão Hononário de Florianópolis". A solenidade aconteceu no Auditório do Pleno do Tribunal de Justiça de Santa Catarina e contou com a participação de autoridades e convidados. O título que é oferecido às pessoas ou entidades, não florianopolitanos, que reconhecidamente tenham prestados serviços relevantes ao Município, Estado, União ou à Humanidade.
Emocionado Fernandes agradeceu a homenagem, que foi oferecida por sugestão do ex-vereador Romeu Franzoni Júnior. “ Fico feliz em receber essa homenagem e sou muito grato por tudo que conquistei morando aqui em Florianópolis, lugar onde vivo muito feliz com toda a minha família”, disse o jogador.
Uma grande noite, que emocionou quem esteve presente. Uma bela homenagem pelos 286 anos comemorados pela cidade de Florianópolis.
Na mesma solenidade, o presidente da Alliance Sports, empresa parceira do Figueirense, Wilfredo Brillinger, também foi homenageado com o título de “Cidadão Honorário de Florianópolis.
Natural de Turvo (SC), o empresário do setor de engenharia e alvinegro apaixonado agradeceu a homenagem, que também foi oferecida pelo ex-vereador Romeu Franzoni Júnior. “ Estou muito gratificado e honrado em receber esta homenagem. Eu já estou em Florianópolis desde 1975 e já me sentia um “manezinho”, mas a partir de hoje eu tenho esse título por direito”, comentou emocionado Wilfredo.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Metropolitano x Figueirense - Para confirmar a ponta da tabela

O Figueirense foi até Blumenau nesse domingo e mostrou porque é favorito a levar o campeonato. Mesmo jogando fora de casa com o líder do returno e com o árbitro fazendo lambança o alvinegro não tomou conhecimento do Metropolitano e meteu 4 a 0 para novamente assumir a liderança do returno.
O jogo começou equilibrado e o Metropolitano dominava a partida mas não criava oportunidades de gol. O Figueira também pouco atacava e a partida nos minutos iniciais ficou marcada pela forte marcação do meio campo. O jogo estava embolado e sem qualidade nenhuma até os 35 minutos do segundo tempo, quando entrou um dos principais personagens do jogo, o árbitro Ronan Marques da Rosa. O atacante do Metropolitano foi lançado, o zagueiro Sandro se antecipou e cortou a bola para linha de fundo e em seguida derrubou o atacante, o juiz além de marcar pênalti (o toque foi fora da área) expulsou o jogador alvinegro, iniciando uma sequência de erros que iriam marcar a partida. Na cobrança, o artilheiro do campeonato Rafael Costa isolou a bola por cima do travessão. Em seguida o técnico Branco também foi expulso e para completar as lambanças do primeiro tempo, o jogador Pantico do Metropolitano também foi expulso após fazer uma falta simples no meia Túlio, compensando as besteiras que tinha feito anteriormente.
O Figueira se arrumou taticamente no vestiário e voltou com tudo para o segundo tempo e logo aos 3 minutos o lateral Guilherme Santos ganhou da defesa na esquerda e cruzou para Aloísio que entrava na área como uma flecha e de cabeça mandou para o gol abrindo o placar. O gol trouxe tranqüilidade e o controle da partida, e pouco tempo depois, aos 11 minutos, novamente Aloísio recebeu no meio da zaga, entrou na área e foi derrubado pelo goleiro Flavio. O goleiro foi expulso e na cobrança, Júlio César chutou forte e ampliou o placar. Em seguida Roni desperdiçou grande chance praticamente em baixo do gol mas a zaga conseguiu cortar para fora. Aos 24 minutos o gol mais bonito da partida. O zagueiro João Paulo lançou Júlio César na meia esquerda e o atacante deu um toque de calcanhar para Túlio que invadiu a área e na saída do goleiro marcou o terceiro gol alvinegro. Pouco tempo depois em mais um ataque alvinegro o lateral Pablo entrou na área pela direita e foi derrubado pelo adversário. Dessa vez na cobrança do pênalti o atacante Aloísio pediu pra bater e chutou no meio do gol, desperdiçando a oportunidade. O time da casa estava totalmente entregue na partida e ainda viu aos 36 minutos novamente Aloísio receber na frente da área e na saída do goleiro tocar para o gol para fechar o placar.
Com a vitória o Figueirense chegou aos 10 pontos e lidera o returno ao lado do Joinville, levando vantagem no saldo de gols. A próxima partida será no próximo domingo diante da Chapecoense no Orlando Scarpelli.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Figueirense x Joinville - Quem explica?


O Figueirense recebeu o Joinville pela terceira rodada do returno do estadual no clássico dos líderes. Com 6 pontos cada, os dois times dividiam a liderança no returno e o duelo prometia ser muito equilibrado e cheio de emoções. E foi! Quem foi ao Scarpelli viu um jogo onde vários fatos ocorreram sem explicação. Depois de abrir 3 a 0 no primeiro tempo ao natural o Figueira teve um apagão e por pouco não saiu derrotado de campo.
O jogo começou com o JEC melhor postado em campo e não dando muito espaços para os jogadores alvinegros, que por sua vez tinham dificuldade na transição do meio para o ataque. Até os 15 minutos o time visitante dominou a partida e chegou a assustar chutando uma bola no travessão do gol defendido pelo goleiro Wilson. Somente aos 16 minutos que o Figueira conseguiu criar sua primeira grande oportunidade de gol quando o lateral Guilherme Santos foi na linha de fundo e cruzou para Júlio César que de cabeça obrigou o goleiro Ivan a fazer grande defesa espalmando pela linha de fundo. E foi aí que nasceu o primeiro gol do jogo. Na cobrança do escanteio o zagueiro Canuto subiu entre a zaga e abriu o placar para o Figueirense. A partir daí só deu Figueira. Mesmo com o calor de 35° o alvinegro voava em campo puxando contra-ataques rápidos e criando várias jogadas de perigo. Aos 34 minutos em um rápido contra golpe, Toró tocou para Júlio César que de costas deu passe para Roni na meia direita. O jogador foi em direção a área e deu um lindo toque para Roni, que entrava na área só escolher o canto e de cabeça ampliar o placar. O domínio alvinegro era gritante e o JEC quase não via a cor da bola. Assim, antes que acabasse o primeiro tempo, aos 40 minutos, novamente Guilherme Santos fez jogada pela lateral esquerda e cruzou para Pablo, que entrava rápido no meio da zaga, empurrar para o gol. O primeiro tempo terminou com um “barato” 3 a 0.
Veio o segundo tempo e o Figueirense mudou sua postura, não sendo muito agressivo ofensivamente e aguardando o JEC para explorar ainda mais os contra-ataques. Na minha opinião a estratégia era a correta. Com o forte calor e a ampla vantagem no placar pra quê se desgastar para fazer mais gol se o saldo era perfeitamente administrável. O Joinville também não acreditava muito na virada e voltou com um pouco mais de vontade para jogar, mas a missão era difícil. Até a metade do segundo tempo o jogo foi chato e sonolento. Aloísio não passou bem e deu lugar ao meia Luiz Fernando. Aos 27 minutos, o meia do JEC Alex que tinha entrado no segundo tempo recebeu passe na área do zagueiro Pedro Paulo e tocou no canto direito sem chances para Wilson e diminuiu o placar. Foi só bater o meio campo e 30 segundos depois novamente Alex aproveitou a falha da defesa alvinegra e tocou na saída de Wilson marcando o segundo gol para a equipe visitante. Com os dois gols sofridos em menos de 1 minuto, o pânico tomou conta do Figueira. A vantagem que era gigante se tornou mínima já que ainda faltavam quase 15 minutos para acabar a partida. Apenas 4 minutos depois novamente houve uma falha na defesa alvinegra e Lima aproveitou para empatar a partida, algo inexplicável. O pior poderia ter acontecido já que o Joinville criou duas opções para virar com Lima, na primeira Wilson salvou nos pés do atacante e na segunda em cobrança de falta a bola passou raspando a trave. Pelo lado alvinegro Roni fez jogada individual e quase marcou e no final Luiz Fernando chutou de fora da área, o goleiro deu rebote e Júlio César em posição de impedimento acabou chutando na trave.
O jogo acabou mesmo num maluco 3 a 3 e o Figueirense acabou caindo para a terceira posição do returno, que agora é liderado pelo Metropolitano, justamente o próximo adversário alvinegro no próximo domingo.

domingo, 4 de março de 2012

Figueirense x Atlético-IB - Não faltou raça e qualidade técnica!


O Figueirense recebeu nessa noite de sábado a equipe do Atlético de Ibirama pela segunda rodada do returno do estadual. Após abrir o turno com uma excelente vitória diante do Marcílio Dias em Itajaí, o alvinegro tinha o objetivo de confirmar a boa fase em casa e garantir a sexta vitória seguida no campeonato.
E o jogo começou bem, com bastante movimentação e velocidade pelo lado alvinegro e muita força pelo lado atleticano. Logo aos 5 minutos a velocidade de Aloísio resultou em gol de Roni. Botti deu um lançamento longo para o atacante que saiu atrás mas chegou na frente do zagueiro, driblou o adversário na linha de fundo e tocou para o meia que na pequena área só teve o trabalho de tocar para abrir o placar. O Figueira mandava no jogo e o time de Ibirama pouco atacava, mas num vacilo da defesa, Adriano foi lançado nas costas de Fred e chutou forte no canto para empatar a partida aos 12 minutos. Mesmo sofrendo o gol, o Figueirense continuava mantendo seu ritmo veloz e de movimentação enquanto que o adversário chegava se fechava cada vez mais e ia entrando mais pesado nas jogadas. O árbitro Jefferson Schimidt ia amarelando os jogadores de Ibirama que irritavam os jogadores alvinegros. Aos 34 Júlio César recebeu falta dura, o volante Túlio foi reclamar e tomou cartão amarelo, continuou reclamando e foi expulso de jogo. Com um a menos em campo a tendência era que as coisas ficassem ainda mais difíceis mas a qualidade técnica de alguns jogadores fizeram a diferença e antes mesmo de acabar o primeiro tempo o Figueira conseguiu marcar seu segundo gol com Aloísio. Em jogada de Júlio César pela esquerda, driblou o zagueiro na linha de fundo e tocou para o atacante que invadiu a área e tocou para o gol fechando o placar do primeiro tempo.
Para o segundo tempo, tentando equilibrar mais o meio campo o técnico Branco colocou Toró no lugar de Botti, reforçando a marcação no setor. O time do Atlético até tentou impôr um ritmo mais ofensivo mas logo aos 11 minutos novamente a superioridade técnica alvinegra foi comprovada e Roni marcou seu segundo gol na partida. Júlio César cobrou falta pela esquerda, a bola tocou na barreira e sobrou para o atacante que rolou para Toró na ponta direita, o meia cruzou na área e achou Roni que tocou para o fundo das redes. O terceiro gol deu mais tranquilidade e com a expulsão de Jajá pelo time adversário o Figueirense passou a controlar a partida e a criar novas oportunidades, principalmente com Luiz Fernando que entrou no lugar de Aloísio e desperdiçou duas chances incríveis na cara do gol. Também não dá pra deixar de falar em duas defesas espetaculares de Wilson no final do jogo, em lances a queima roupa onde o goleiro que voa como um gavião mostrou porque é o melhor do estado mostrando muita agilidade e um reflexo apurado.
Com a vitória o Figueirense chegou na ponta da tabela com 6 pontos dividindo a liderança com o Joinville que leva vantagem pelo saldo de gols e é justamente seu próximo adversário no Scarpelli no próximo domingo as 16 hs.

DESTAQUES

O jogo contra o Atlético-IB ficou marcado como o centésimo jogo do volante Ygor com a camisa alvinegra. O jogador que chegou no Scarpelli em 2010 na campanha do acesso, é titular absoluto do time e tem grande identificasão com a torcida. Além de ser um dos jogadores mais técnicos e regulares do time, o meia mostra muita raça e chama a responsabilidade nos momentos difíceis. Parabéns Ygor pela marca alcançada e desejamos que mais 100, 200 jogos venham pela frente com a camisa do Figueirense.

Outro detaque do jogo de sábado foi a aniversariante do dia, o meia Fernandes. O ídolo da galera alvinegra completou 34 anos, entrou no segundo tempo e por pouco não marcou seu gol, se não fosse a individualidade de Luiz Fernando que não lhe passou uma bola quando estava na cara do gol. Falar de Fernandes é fácil, o maior artilheiro do Figueira não é ídolo por acaso, realmente já demostrou que ama o Figueirense, respeita a torcida e principalmente a camisa alvinegra. Não importa se é ídolo, titular ou reserva, Fernandes cada vez que entra em campo mostra a mesma seriedade de sempre, não cobra nada em microfones, não manda recado, apenas faz o que sabe fazer, jogar futebol. Parabéns Fernandes, muitos anos de vida e bastante saúde para continuar vestindo a camisa alvinegra.