Bahia x Figueirense - #FORAJORGINHO

O Figueirense foi até a Bahia enfrentar o time do Bahia tentando afastar a má fase e encontrar a primeira vitória fora de casa. Vai continuar tentando! Novamente o time namorou mas não beijou e vai voltar do nordeste com mais uma derrota na bagagem. E tinha tudo para dar certo. O time baiano entrou em campo com dois volantes e o veterano Ricardinho no meio junto com o esbagaçado Carlos Alberto, ou seja, Renê Simões abria mão de uma marcação forte  para tentar alguma coisa mais criativa no jogo. Com isso o meio campo adversário tinha um buraco enorme e o Figueira se aproveitou disso no primeiro tempo para preencher o espaço e dominar a partida. Mas era um domínio mentiroso, onde o time tocava a bola de um lado para o outro mas chegava muito pouco no gol adversário. Para infelicidade alvinegra, Aloísio em um lance de dividida com a zaga baiana sofreu uma contusão no tornozelo direito e teve que sair de campo logo aos 16 minutos, dando lugar a Wellington. Desastre total! Embora pressionasse mais, a síndrome de time pequeno ainda era visível no Figueirense do primeiro tempo, com um time que toca muito a bola mas arrisca pouco agredir o adversário e no primeiro tempo os melhores lances alvinegros foram chute que o estreante Julio César deu de fora da área que obrigou o goleiro Marcelo Lomba a fazer boa defesa e também um cruzamento vindo da esquerda que Wellington não soubre aproveitar para abrir o placar. Sendo assim, nos últimos minutos o Bahia viu que o Figueirense não queria marcar e se jogou para o ataque para tentar abrir o placar ainda no primeiro tempo. E não precisou forçar muito para conseguir o objetivo. Aos 42 minutos, em rebatida da defesa alvinegra a bola sobrou na entrada da área para o lateral Ávine ue chutou errado de primeira, mas Reinaldo aproveitou para dominar a bola e abrir o placar para o time baiano. Isso mesmo, quem fez o primeiro gol para o time baiano foi o ex-alvinegro Reinaldo e assim terminou o primeiro tempo.

Veio o segundo tempo e Jorginho promoveu a entrada de Hélder no lugar de Pittoni, deslocando Juninho da esquerda para o meio campo. O time continuou tendo um bom toque de bola, mas chegar no gol adversário...nada. O Figueirense chegava até a frente da área adversária mas faltava o último passe, aquela jogada que deixa o atacante em condições de marcar o gol. Enquanto isso, Fernandes, o jogador mais inteligente do grupo alvinegro, continuava no banco. E aos 27 minutos veio o castigo. Ricardinho recebeu livre na entrada da área e deu belo toque por cima da zaga alvinegra para o lateral Ávine que na saída de Wilson só deu um leve cabeceio na bola o suficiente para deslocar o goleirão alvinegro. Com um revés de 2 a 0 Jorginho tentou ainda uma última alteração, colocando Héber no lugar do estreante Júlio César. Vale ressaltar que a estréia do jogador agradou, agora é esperar para ver os outros jogos. Pouco tempo depois em jogada mais aguda, Juninho cruzou para Héber que recebeu sozinho na cara do gol e desajeitado chutou no travessão baiano. Aos 39 minutos o Figueira conseguiu o seu gol. Em jogada na meia esquerda, Héber chutou forte de fora da área, o goleiro deu rebote e Wellington entrou em velociade e empurrou a bola para o fundo das redes, diminuindo o placar e dando esperança de que o time conseguisse pelo menos o empate na partida. Com o alvinegro buscando o empate, alguns espaços foram deixados na defesa e aos 46 minutos o time baiano aproveitou para fechar o placar. O atacante Jones que entrou no lugar de Reinaldo recebeu na meia direita e foi levando a bola. A zaga alvinegra foi fazendo a linha de impedimento e recuando cada vez mais, deixando o atacante passar no meio de todo mundo, entrar na área sozinho e na saída de Wilson chutar forte cruzado para marcar o terceiro gol do Bahia. E assim terminou mais uma partida nesse campeonato, com o Figueirense posicionado principalmente para não tomar gols e assim não sabendo aproveitar as oportunidades deixadas pelos adversários. Novamente qualquer um entra no lugar de Fernandes que dessa vez nem em campo entrou. Acabou a paciência, a gordura que o time tinha no campeonato, e chegou a hora do #FORAJORGINHO

Figueirense x Palmeiras - Quando o que parece certo dá errado!

O Figueirense recebeu na noite de ontem o Palmeiras com o objetivo de quebrar o jejum de quatro jogos sem vitórias e de dois sem marcar gols. O time que entrou em campo foi quase o mesmo que tinha empatado com o América-MG, sendo que Edson Silva retornou a zaga, Pablo fez sua estréia na lateral direita no lugar do contudido Bruno, Túlio entrou no meio no lugar do Pittoni expulson e na frente Héber foi o companheiro de Aloísio. Escalação inicial perto da ideal para o que Jorginho tem nas mãos, sem nenhuma grande invenção ou improvisação no time.

O jogo começou com os dois times mostrando muita transpiração e pouca inspiração. Jogadas ríspidas, pegada forte, e muita força foi a tônica do jogo inteiro. O Palmeiras veio disposto a conseguir sua primeira vitória fora de casa e começou melhor a partida. Logo no início Kleber recebeu livre entrou na área e na cara do gol chutou e Wilson salvou o Figueirense conseguindo tocar a bola para escanteio. O jogo estava "pegado", era lá e cá mas poucas chances de gol eram criadas. Aos 24 minutos após cobrança de escanteio Kleber marcou mas o bandeirinha anulou assinalando impedimento do atacante adversário. Após isso, o Figueirense chegou com mais perigo em lances de Héber que conseguiu dar dois chutes fortes porém sem precisão, apenas assustando o goleiro Deola. O primeiro tempo terminou mesmo no disputado 0 a 0.

Para o segundo tempo o técnico Jorginho promoveu a entrada de Elias no lugar de Héber, deslocando Fernandes para o ataque. A alteração surtiu efeito e o time voltou melhor para o segundo tempo, controlando mais o meio campo e chegando com mais força ao ataque. Aos sete minutos Elias bateu falta na entrada da área e a bola passou muito perto do gol palmeirense. Apenas 3 minutos depois o time paulista assustou com Maikon Leite que recebeu na área, fintou a zaga e na saída de Wilson bateu cruzado carimbando a trave alvinegra. Aos 12 minutos a melhor chance do Figueirense no jogo. Em um contra-ataque, Aloísio recebeu entre dois zagueiros, driblou o primeiro e na entrada da área quando estavam Elias e Juninho livres ao seu lado contra apenas um jogador ele preferiu chutar fraco e facilitar a defesa de Deola, disperdiçando uma chance de ouro na partida. Aos 24 minutos Jorginho tirou Maicon do time que vinha jogando muito mal, errando muitos passes e colocou Rhayner no time. A partir daí o time desandou. Rhayner definitivamente não tem condições de jogar no Figueira, é a mesma coisa que nada. Não tem qualidade para atacar e não sabe defender, apenas corre de um lado para o outro sem produzir nada de bom. Aos 37 minutos aconteceu o lance fatal. Rhayner foi sair jogando na lateral direita, perdeu a bola para Kléber que sofreu falta de Túlio na meia esquerda. Marcos Assunção cobrou bateu pra dentro da área e Wilson falhou tentando cortar a bola para frente ao invés de encaixar ou espalmar para escanteio. A bola rebateu no zagueiro Maurício Ramos e morreu dentro do gol alvinegro. O Figueirense ainda tentou reagir e buscar o empate e Aloísio fez jogada pela esquerda e chutou forte para dentro da área mas Fernandes que vinha de trás ainda deu um carrinho mas não conseguiu alcançar a bola. O time do Palmeiras sobre segurar o placar e o jogo terminou mesmo com a vitória do time paulista por 1 a 0. Novamente um tropaço dentro de casa o que começa a preocupara para o resto do campeonato. Já são cinco jogos sem vencer, sendo que nesses jogos o time marcou apenas um gol, o que mostra que o ataque está devendo e que é preciso qualificar mais o time.

América-MG x Figueirense - Um horror!

O Figueirense foi até Minas Gerais enfrentar a fraca equipe do América-MG em busca da primeira vitória fora de casa pelo campeonato brasileiro. Pelo menos esse era o objetivo declarado. Pois o jogo começou e a impressão que se tinha nos primeiros 20 minutos era que finalmente a vitória aconteceria. Mesmo não apresentando um futebol de encher os olhos, o Figueirense dominava o meio campo, chegava na área adversária e não era pressionado pela equipe mineira. No primeiro lance de perigo Juninho chutou de fora da área, a bola bateu no rosto do goleiro Micão e voltou para Rhayner que da entrada da área chutou no meio do gol facilitando a nova defesa do goleiro adversário. Em seguida Aloísio recebeu na frente do goleiro e marcou para o alvinegro mas o juiz parou o lance marcando corretamente impedimento do atacante. Aliás, o número de vezes que o Aloísio entra em impedimento em todas as partidas é de impressionar. É um detalhe que precisa ser corrigido com urgência pelo técnico Jorginho porque compromete várias jogadas de ataque do Figueira. Aos poucos o América foi se acertando em campo e passou a criar algumas jogadas de perigo para o goleiro Wilson. Na melhor delas as 32 minutos, em um rápido contra-ataque, o experiente Fábio Jr recebeu passe da direita e dentro da área, cara-a-cara com o goleiro alvinegro chutou para fora. O lance serviu para animar ainda mais a equipe mineira. Aos 39 minutos Pittoni recebeu cartão amarelo por uma falta mais dura no adversário e incrivelmente apenas 3 minutos depois fez novamente uma falta perigosa e recebeu o segundo amarelo, sendo expulso da partida ainda no primeiro tempo e o Figueirense foi para o intervalo com um jogador a menos e com o 0 a 0 no placar.

Veio o segundo tempo e o técnico Jorginho fez duas alterações, colocando Coutino no lugar de Bruno que sentiu a coxa e Jackson no lugar de Rhayner para fechar o buraco que ficou no meio campo. O objetivo e era fechar os espaços no campo de defesa e tentar alguma coisa na base do contra-ataque. Porém aos 10 minutos Jorginho sacou o meia Fernandes e colocou o atacante Wellington. A partir daí o Figueirense perdeu totalmente o meio campo e o jogo ficou praticamente no ataque contra defesa, com a linha de zaga alvinegra bem postada não dando muita chances do ataque mineiro concluir próximo da área. Mesmo assim, em um contra-ataque rápido o Figueira teve sua chance com Wellington que chegou na cara do goleiro Micão mas ficou indeciso em o que fazer com a bola e facilitou a defesa do goleiro nos seus pés. A equipe adversária chegou com perigo por duas vezes. Na primeira foi com o atacante Kempes que recebeu cruzamento pela direita e de bicicleta conclui para a defesa do goleiro Wilson. Na segunda, a bola explodiu no travessão. Maicon errou todos os passes que tentou dar no jogo e por diversas vezes a zaga do Figueira de saia justa mas mesmo assim, o time conseguiu segurar o empate em um jogo horroroso com uma péssima qualidade (?) técnica.

Relacionados para o jogo contra América-MG

Saiu a lista dos jogadores que viajarão até Minas Gerais para enfrentar a equipe do América-MG. Nenhuma grande novidade e a expectativa é para ver se Jorginho entrará com o mesmo time que jogou contra o Grêmio apenas com a volta de Igor no lugar de Túlio suspenso.
Veja os 19 relacionados

Goleiros: Wilson e Ricardo
Laterais: Bruno, Juninho.Helder
Zagueiros: João Paulo, Roger Carvalho e Guti
Volantes: Coutinho , Jackson e Ygor
Meias: Maicon, Fernandes,Rhayner,Pittoni, Elias
Atacantes: Héber, Aloísio e Wellington


Fonte: CLICESPORTES

Figueirense x Grêmio - Cadê o dono do time?

O Figueirense recebeu o Grêmio na noite de ontem no Orlando Scarpelli para complementar a décima rodada do Brasileirão e novamente tropeçou em casa não saindo do 0 a 0. O time gaúcho veio até Florianópolis e seu comportamento foi menor que de time pequeno, ficando quase todo atrás do meio campo e pouco atacando o adversário. Já o alvinegro, como de costume em jogos em casa, foi pra cima, dominou, controlou, atacou e acabou esbarrando na própria falta de concluir bem ao gol. Ainda contou com uma noite inspirada do goleiro Marcelo Grohe que salvou o tricolor gaúcho em várias finalizações dos jogadores alvingros. Mas o jogo ficou marcado por um único lance já no final da partida onde um jogador que tinha 20 minutos de história no clube resolveu assumiu toda a responsabiliade pela vitória. Uma polêmica foi gerada devido essa atitude e muitos se perguntam, a culpa é de quem? Cadê o dono desse time?

O JOGO

A partida começou e a impressão que deu era que seria um jogo lá e cá. O Figueira partia pra cima do tricolor gaúcho que nos primeiros minutos tentava também se impôr em campo com uma forte marcação no meio campo. Aos poucos o alvinegro foi soltando seu jogo principalmente com Fernandes que se movimentava bastante e abria espaços para os atacantes e para os outros jogadores que vinham com a bola de trás, além de criar boas oportunidades de gol. Aos 11 minutos Fernandes de fora da área chutou forte mas a bola passou por cima do gol. Aos 15 a melhor oportunidade alvinegra do primeiro tempo. Novamente Fernandes recebeu na meia e abriu para Aloísio na área, o atacante levou na lateral e cruzou rasteiro e a zaga acabou falhando sobrando a bola para o meia que não esperava pelo erro adversário e dominou errado dando tempo para o goleiro fechar o gol e fazer uma defesa parcial colocando a bola para linha de fundo. Aos 21 minutos o lance mais perigoso do Grêmio no jogo; Douglas recebeu na meia direita, trouxe a bola para a perna esquerda e na entrada da área chutou no ângulo obrigando o goleiro Wilson a fazer grande defesa. O Figueira reagiu em dois lances de bola parada com Pittoni. Na primeira cobrança a bola explodiu no travessão e na segunda raspou a trave do goleiro Marcelo Grohe. O jogo foi para o intervalo com o Figueirense dominando a partida mas não tendo sucesso nas finalizações.

Veio o segundo tempo e o alvinegro continuava a mandar no jogo.  Juninho de fora da área obrigou novamente o goleiro a fazer grande defesa. Em seguida Bruno também fez jogada pela direita, cortou para o meio e na entrada da área chutou forte de perna esquerda por cima do gol. O Figueira comandava a partida mas não conseguia entrar na área adversária e Wellington entrou no lugar do machucado Aloísio. Logo depois foi Elias que fez sua estréia no lugar de Fernandes. A partir daí o Figueirense passou a perder um pouco o meio de campo e o Grêmio cresceu na partida e até criou algumas oportunidades mas o goleiro Wilson estava atento e quando foi exigido mostrou segurança. A partida ganhou em emoção nos últimos minutos pois os dois times buscavam a vitória embora o alvinegro estivesse mais decidido a ganhar o jogo. Aos 44 minutos do segundo tempo aconteceu o lance emblemático da partida. O alvinegro foi para o abafa na área tricolor, a bola sobrou para Wellington que foi derrubado, pênalti para o Figueira. Enquanto os jogadores do time gaúcho discutiam com o juiz o meia Elias botou a bola debaixo do braço e assumiu a responsabilidade da cobrança. O árbitro autorizou e Elias demorou a correr para a bola e na cobrança chutou no meio do gol e o goleiro gremista defendeu com os pés enquanto caía para o canto esquerdo. O Scarpelli quase veio abaixo não acreditando na oportunidade jogada fora que daria a vitória e faria com que o time terminasse a rodada na sexta colocação. Logo depois o jogo acabou e o Grêmio comemorou o empate como se fosse uma vitória.

Cavalo Paraguaio?

O Figueirense começou bem o campeonato e até duas rodadas atrás tinha chances de ocupar a vice-liderança da competição ficando somente atrás do Corinthians. Tinha. Uma estratégia usada desde o início da competição cedo ou tarde começaria a refletir dentro de campo, e consequentemente na tabela de classificação. Com o time armado para ser gigante em casa e minúsculo fora, o Figueirense nas primeiras rodadas se fez valer do mando de campo. Porém essa estratégia é típica de cavalo paraguaio, larga bem mas chega mau. Já estamos em décimo lugar podendo ainda descer mais um pouco na tabela em caso de derrota para o Grêmio. Não é uma postura muito inteligente em um campeonato tão difícil e equilibrado como o brasileiro tentar se prevalecer dos jogos dentro de casa para fazer uma boa campanha, porque quando acontece algum tropeço o time passa a jogar sob pressão e aí o risco de a coisa toda desandar é grande. Já tivemos esse exemplo em 2008.

JORGINHO

O técnico Jorginho foi muito questionado no quando chegou ao Scarpelli e aos poucos a torcida foi se acostumando com seu trabalho. Mesmo sendo eliminado sem chegar nas finais do catarinense o técnico teve tranquilidade para preparar o time para esse início de Brasileiro. Começou o campeonato e algumas propostas suas não estão sendo bem digeridas pela nação alvinegra. Primeiro a postura do time fora de casa. Jorginho insiste em diminuir o Figueirense perante seus adversários e joga covardemente quando está longe do Scarpelli. Outro fator negativo que a grande maioria já não aguenta mais é sua aversão ao futebol de Fernandes. Independente se Fernandes é ou não o mesmo de anos atrás, uma coisa é indiscutível: das opção disponíveis para a camisa 10, Fernandes é o melhor. Não dá pra tentar Coutinho, Rhayner, Wellington Nem, Pittoni, etc...a 10 com as opções atuais tem que ser de Fernandes. Jorginho tem que rever alguns dos seus conceitos, para o seu próprio bem e longevidade no clube, porque desse jeito, cedo ou tarde, sua permanência chegará ao fim.

REINALDO

O atacante Reinaldo comunicou nesse final de semana sua saída do Figueirense e sua ida para o Bahia. O atancante chegou ao alvinegro durante a série B do ano passado e foi importante fazendo alguns gols em jogos decisivos, dando grande contribuição na campanha do acesso. Bem articulado, líder no grupo e com uma postura profissional fora de campo, Reinaldo teve seu grande momento em 2011 no clássico da Ressacada onde marcou um golaço na vitória do Figueira sobre seu maior rival e comemorou com muita raça mostrando que tinha incorporado a camisa alvinegra. Porém o atacante já vivia de alguns poucos lances de craque, já não mostrava força física para incomodar seus adversários porém continua a ser um jogador perigoso. Se fará falta ou não, só o tempo poderá dizer. Na minha opinião Reinaldo ainda poderia contribuir com o Figueirense nesse campeonato.

DIRETORIA

A diretoria do Figueirense vem dando uma topada atrás da outra. A forma como Fernandes vem sendo tratado no clube ainda não está sendo bem digerida pela torcida. Fernanes é um ídolo de todos e deve ser tratado com respeito a começar pela diretoria alvinegra. Tratar seu maior artilheiro como rádio velho não é nada inteligente. 

A saída de Reinaldo foi anunciada no Facebook do jogador antes do clube se pronunciar. Ou seja, bagunça total. A correria foi grande no final da tarde de ontem desde quando Reinaldo se despediu pela rede social. Sites e Twitter bombaram e o Chico Lins deve ter ido dormir de cabeça quente. Quando algo estoura no Scarpelli cabe à ele dar a cara a tapa.

Outra saída já estaria sendo cogitada que seria do meia/lateral Joílson que estaria indo para o Atlético-GO. O jogador pouco foi utilizado pelo técnico Jorginho.

Enquanto isso, o Figueirense continua a espera do dodói Lenny. O jogador que está num come-dorme desde que chegou no início do ano parece ainda estar longe de disputar o campeonato. Enquanto isso ficamos mesmo na torcida pela dupla Héber/Aloísio no ataque.

Figueirense x Ceará - Continuamos a cair

O Figueirense recebeu o Ceará pela nona rodada do Brasileirão e assim como vem acontecendo nas últimas rodadas, começamos a descer a ladeira na tabela de classificação. Mais uma vez Jorginho entrou em campo apostando errado na escalação do 10 da equipe, e Rhayner compôs o meio campo ao lado de Ygor, Túlio e Maicon. Não deu nem tempo de o time esquentar e logo a três minutos Túlio saiu jogando errado e perdeu a bola para Tiago Humberto que na frente da área rolou para Washington que de primeira chutou forte e ainda controu com o desvio da bola em Édson para abrir o placar para o time cearense. Com pouco tempo de jogo já dava para ver que as coisas não seriam fáceis. O Figueirense sem organização tática nenhuma assustava pouco o goleiro adversário, que diga-se de passagem, é um boleirão, cada defesa sua fazia uma reza e cozinhou ao máximo cada minuto de jogo. No melhor lance alvinegro do primeiro tempo Rayner foi na lateral direita e cruzou para Héber que chutou fraco de primeira facilitando a defesa de Fernando Henrique. O primeiro tempo foi de movimentação, pouca organização e muita transpiração. O Figueira só assustou mesmo em chutes de média e longa distância com Juninho e Maicon e praticamente mais nada de bom aconteceu.

Veio o segundo tempo e Jorginho colocou Pittoni no lugar de Túlio. O time ficou com um meio campo mais rápido e acabou indo para o abafa pra cima do Ceará. Porém esbarrava num problema já conhecido por todos. Sem um camisa 10 o time não consegue ser criativo e com o Ceará se defendendo não havia como chegar ao gol adversário. Reinaldo também entrou no lugar de Aloísio (??) na busca do empate. Aos 18 minutos, na base da pressão veio o empate alvinegro. Igor chutou da entrada da área e o goleiro Diego (entrou no intervalo) espalmou para cima, Maicon chegou chutando tudo e colocou a bola para dentro do gol quando o goleiro no chão conseguiu segurá-la. Com irregularidade ou não, o Figueirense conseguiu o empate. Após o gol Jorginho finalmente colocou Fernandes no lugar de Rhayner, e apesar de ter entrado tarde ainda deu tempo do meia criar o melhor lance do segundo tempo, cruzando a bola na lateral esquerda para Pittoni que cabeceou forte no canto obrigando o goleiro a fazer grande defesa. Até o final do jogo o Figueirese tentou com virar a partida mas faltava inspiração para o time que pouco criou no jogo. Agora com o empate o Figueirense caiu para o oitavo lugar e joga na pressão no próximo domingo quando recebe o Grêmio, precisando mais do que nunca da vitória para não cair na parte de baixo da tabela.

Coritiba x Figueirense - A mesma praça, o mesmo banco, as mesmas flores e o mesmo jardim....

O Figueirense foi até a gélida Curitiba enfrentar o Coxa e......nada de novo aconteceu. Parece que voltamos a década de 80 e 90 onde era só atravessar a ponte e já sabíamos qual seria o resultado: derrota. Por mais que tenha boa vontade em não querer achar um culpado para as derrotas fora de casa é difícil não ligar os resultados negativos ao discurso do técnico e a postura imposta por ele ao time do Figueirense. Dentro de casa do time se impõe ao adversário, envolve e dita o ritmo do jogo e fora de casa praticamente não cria nada.

Sobre o jogo em si, não há muito o que falar. Nada de diferente das outras três partidas aconteceu, o Figueira entrou em campo com uma postura de time pequeno, acuado no campo defensivo, com pouca inspiração e tentando se defender a qualquer custo para no máximo conseguir 1 dos 3 pontos que estavam em disputa. O Coritiba também não mostrava nada de direferente e o primeiro tempo foi marcado por poucas oportunidade de gol com o time da casa procurando mais o gol mas com pouca organização e pelo lado alvinegro, defender, defender e defender. O 0 a 0 do primeiro tempo deve ter sido comemorado a champagne por Jorginho no intervalo da partida.

No segundo tempo a proposta obviamente não seria outra a não ser se defender a qualquer custo e fazer o tempo passar o mais rápido possível. Mesmo assim o Coritiba não conseguia imprimir um ritmo mais forte de jogo enquanto que o Figueira ia tocando a bola até chegar próximo da área adversária, porém, chegar ao gol já seria muito arriscado para o time de Jorginho. O castigo demorou mas chegou. Aos 29 minutos, Eltinho bateu falta na meia direita e na jogada mais manjada de todas, o zagueiro Émerson subiu mais alto que a zaga alvinegra e de cabeça abriu o placar para o coxa. Aberto o placar, praticamente mais nada teria a fazer. O Figueirense até tentou correr atrás do empate mas aos 46 minutos após cobrança de escanteio, a zaga cortou e de fora da área Léo Gago acertou um daqueles chutes que nunca mais vai acertar e de primeira fez o segundo gol do Coritiba no jogo matando qualquer reação alvinegra. Ainda no apagar das luzes, 1 minuto depois, Anderson Aquino recebeu livre na área e teve todo tempo de mundo de escolher o canto e tocar na saída do goleiro Wilson para fechar o placar em 3 a 0 para o time da casa.

Agora o time vem novamente jogar em casa com a pressão de ter que vencer, apesar da boa colocação na tabela. O próximo adversário é o Ceará e o jogo é domingo, 10/07 as 18:30 hs.